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    Não Estou Lá
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    3,5
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    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.316 seguidores 2.633 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 16 de novembro de 2016
    Tinha uma expectativa muito para esse filme, com Cate Blanchett foi muito bem e merecedora da indicação ao óscar de atriz coadjuvante d 2008, Cristian Bale foi bem, mas nada de excepcional, Ledger também, roteiro muito confuso, fotografia bonita e edição razoável!!
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    889 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 7 de maio de 2019
    Muito interessante a forma de representar as diferenças fases de um homem em constante mutação, mas o excesso de fragmentação não permite se envolver com a história e tudo fica na camada rasa da reflexão sobre folk music.
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    476 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 14 de fevereiro de 2014
    Vale mais por Cate e Ledger mesmo, porque o filme, em si, é de um experimentalismo quase patético. Todd Haynes tinha um material lindo em mãos e transformou em algo medíocre. Uma pena.
    Janiê Maia C.
    Janiê Maia C.

    22 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de agosto de 2013
    Não Estou Lá (I’m Not There) 2007 – Um Filme sobre as muitas vidas do genial e maravilhoso Bob Dylan!!!

    O filósofo Nietzsche já afirmava que sem música a vida seria um erro. Ele está mais do que correto, sua assertiva nada mais é do que a configuração do que o ser humano sabe desde os primórdios, o quão perfeito é ouvir melodias, acordes dissonantes tão bem emoldurados numa belíssima música! Sua audição traz uma nova experiência, chega a transcender o ser espiritual, simplesmente meditativo. Desde que esta pura arte humana foi descoberta, surgiram vários ícones da música clássica ao folk. Mas eis que dentre vários um se destaca, precisamente durante quase metade do século XX, este é o caso do americano Bob Dylan. Um dos maiores ícone do rock folk mundial, ídolo não só da música mas de diversas fases de transição durante sua vida. Muitas são as histórias acerca de Dylan, mentirosas, verdadeiras, incríveis ou fantasiosas o que importa realmente é sua importância para mundo da música. Ele é considerado o 2° melhor cantor de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles (óbvio), quem nunca ouviu aquela música Like a Rolling Stone (a 7° melhor canção de todos os tempos)? Pois é, tantos merecimentos e admirações não ficariam muito tempo longe da sétima arte. É aqui que surge Não Estou Lá (título de uma música do cantor), é um filme americano do ano de 2007 inspirado nas histórias reais ou não da vida do cantor e compositor norte-americano Bob Dylan. Foi dirigido por Todd Haynes, o interessante é que seis atores interpretam versões de distintas fases da vida do ícone folk: Marcus Carl Franklin, Bem Whishaw, Hath Ledger, Christian Bale, Richard Gere e Cate Blanchett.
    O diretor Todd Haynes é conhecido por gostar de fazer cinema biográfico, como os filmes Velvet Goldmine (baseada nas história de vida de David Bowie) e Superstar: The Karen Carpenter Story (biografia de Karen Carpenter – vocalista dos The Carpenters). Com um gosto musical refinado, o diretor afirmou ser fã de Bob Dylan desde o colegial e a forma como o cantor agia, suas músicas e o jeito que mantinha para não ser rotulado como um popstar, levou Haynes a criar e dirigir a biografia do artista. E o fez de maneira magistral, seus anos de experiência biográfica fundaram uma nova ascensão em sua carreira ao pensar num filme simples e diferente.

    Cate Blanchett, memorável e irreconhecível.
    O filme relata uma linha do tempo durante 15 anos na vida do cantor, desde sua máxima expressão nos anos 60, em que liderava o mundo fonográfico à sua tão inesperada conversão ao cristianismo no final dos anos 70. Mas essa linha do tempo é transposta ao espectador de forma totalmente única e expressiva. Ao mesmo tempo que o filme busca inspiração nas músicas de Dylan, ele mostra suas frustrações, alegrias e como isso influenciou de forma significativa a metamorfose deste. Por isso o subtítulo as muitas vidas de Dylan, apesar de único, suas fases de mudanças o tornaram símbolo da reinvenção musical. Alia-se isso a composição fotográfica do filme, sempre em tons escuros e cinzas, enevoados como se a atmosfera borbulhante da mente de um Bob altamente perturbado pulasse ao ar de forma perturbadora; em raros tons claros ao mostra-lo alegre e satisfeito com sua vida. Dylan protagonizou tantas metamorfoses durante sua carreira que quem o ouve pela primeira vez seu primeiro e último disco acha esquisito a mudança de estilo, coisa do Bob!
    Estas vidas únicas são formas tão absolutas e intransponíveis, que um só ator não seria possível para representar tais mudanças lógicas ou não. Daí surge a ideia vamos colocar um ator para cada fase de Dylan, e tal ideia do diretor caiu como uma luva, esta que é grande máxima de ouro do longa, a mudança de atores e suas peculiaridades. E curiosamente no roteiro que foi dirigido fielmente o nome Bob Dylan não é citado, é caracterizado de acordo com sua diferentes vidas. Brilhante!!! A primeira parece um quebra-cabeças mas que no decorrer se encaixa perfeitamente em tais transições.
    Eis os atores para cada fase de vida do lendário artista: pequeno Marcus Carl Franklin – mostra de onde surgem suas raízes folk e sua admiração por Woody Guthrie; Christian Bale – interpreta de maneira estimulante o início do sucesso musical e suas posições políticas; Cate Blanchett – simplesmente magnífica, sublime atuação (merecida indicação ao Oscar de atriz coadjuvante e ganhadora de um Globo de Ouro) é a versão revoltada de uma guitarra elétrica, sexo, drogas e rock, estimulantes; Heath Ledger – encarna o lado paizão, bom marido; Ben Whishaw – transição ao lírico e poeta Bob, inspiração em alta voltagem; e Richard Gere – o cansado e velho Bob, querendo fugir de tudo e de todos. E o Dylan convertido? Ah é mesmo, Bale o interpreta novamente, assumindo duas vidas unicamente no filme. E para não ficar no esquecimento, cito novamente a grandiosa Cate Blanchett, vocês precisam vê-la em cena, a transformação dela em um ser masculino, nem cito o figurino, e sim os trejeitos, a forma prolixa como fuma um baseadinho, de boa, a cópia perfeita de Dylan. E dos demais já sabem, os outros cinco são perfeitos, fazem muito bem seu trabalho, mas a atuação de Blanchett é memorável.

    Marcus Carl Franklin, Bem Whishaw, Hath Ledger, Christian Bale, Richard Gere e Cate Blanchett.
    A estética visual, a forma poética que todo o filme foi composto é digna de honra as obras primas, sim, é um filme que guardo de forma fácil em minhas coletâneas de diamante. A estética se dá por conta da ambientação nostálgica de acordo com os sentimentos e vida do artista, da cor cinza a tons coloridos! No decorrer do filme você vai encontrar referências a letras das músicas de Bob e de outros artistas; e algumas capas de discos são recriadas em tela, tudo isso posto em composição super criativa. Mas a forma poética é bastante fascinante, os simbolismos que encontramos no filme podem ser estudados em teses acerca de cinema. A escolha de seis atores para cada Dylan compõe uma realidade humana, o diretor quis mostrar que apesar de sermos únicos, no decorrer de nossas vidas assumimos diferente formas de pensamentos, acarretando em mudanças mais do que visíveis. Até hoje me pergunto como um cara escreve um roteiro tão fo@#!
    E como não posso deixar de transcrever cenas do filme, destaco uma que achei surreal, Blanchett ao encarnar a fase ultra rebelde de Dylan sobe ao palco durante o show e dispara de suas mãos várias chuvas de balas de uma metralhadora no seu público, em uma alusão ao efeito bombástico com que o mesmo utilizava sua guitarra. Na era não me toque, não sou um popstar, sou igual a vocês, não enxergam? Era a vida de um cantor que alcançou o auge de sua poesia, mas ainda não tinha encontrado a si mesmo!
    Finalizando, perdoem-me pela extensão demasiada da crítica, mas não tem como resumir os elementos essenciais de uma obra prima. Gosto de Bob Dylan, sempre escutei, em minha opinião seu melhor disco é Highway 61 Revisited. Filmes biográficos não são muito minha praia, mas este é diferente, é especial não pela admiração da pessoa em questão, mas sim pelos elementos diferentes que foram postos em tela. Em tempos que cinema-arte-música está quase escasso, Não Estou Lá é um filme para ser lembrado. É como a figura de Dylan doravante as suas diversas vidas, únicas e sublimes, ele nunca está lá, mas porquê? Porquê para ele se encontrar tinha de se afogar dentro de si...

    Bjos!!! Até a próxima! Janiê Maia Cunha
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 24 de junho de 2021
    Todd Haynes consegue realizar um filme deliciosamente bom.História leve,com ótima trilha sonora e personagens amáveis.
    Uma pena ter que saber que foi um dos últimos perfeitos trabalhos de Heath Ledger.
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