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    Carandiru
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    4,4
    571 notas
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    23 Críticas do usuário

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    Harisson G.
    Harisson G.

    69 seguidores 40 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de janeiro de 2014
    Um dos poucos filmes brasileiros que achei bom. As atuações fantásticas torna tudo muito real, o roteiro é pesado e muito bom, cenário perfeito e as histórias dos presidiários é bastante emocionante e chocante. Demonstra a pura realidade que acontece no sistema carcerário. É mais chocante por que você sabe que é uma história real. Recomendo.
    Wellingta M
    Wellingta M

    872 seguidores 257 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Tinha tudo para ser um grande filme, afinal tinha um grande diretor(Hector Babenco) e um grande elenco encabeçado por Rodrigo Santoro, Wagner Moura, Lázaro Ramos, caio Blat, entre outros. Mas não é um grande filme. Se perde no meio de tantas histórias e não aprofunda a vida dos presos naquele presídio. O personagem do Luis Carlos Vasconcelos, inspirado no Dráuzio Varella, mas parece está na Disney do que no Carandiru. E o massacre, que é o acontecimento mais importante e aguardado, foi jogado para o final e não convence. Filme mediano. onde algumas atuações se salvam e só. Pena!
    Bruno
    Bruno

    23 seguidores 94 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Muitas pessoas não prestam atenção no filme e depois falam que a historia faz eles virarem santos. Um proprio presidiario (o + velho) disse pro médico no filme que não se devia acreditar naquelas historias pois nelas todos eram santos. Enfim o filme é dez."
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.065 seguidores 779 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 24 de abril de 2013
    Em 2003, ano de seu lançamento, “Carandiru” foi um dos filmes nacionais mais antecipados daquele período. Baseado no best-seller “Estação Carandiru”, de autoria do médico Dráuzio Varella (que, atualmente, possui um quadro no programa “Fantástico”, da Rede Globo) e adaptado pelo diretor Hector Babenco, cineasta argentino radicado no Brasil, o filme atende às expectativas do público, que, naquela época, lotou as salas de cinema do país – sucesso que acabou gerando, posteriormente, em 2005, a série “Carandiru: Outras Histórias”.

    A história por trás de “Carandiru” começa em 1989, quando Dráuzio Varella (Luiz Carlos Vasconcelos) foi ao presídio realizar um trabalho voluntário de prevenção ao vírus da AIDS – que vinha infectando muitos presos no local. O resultado de três anos de convivência entre o médico e seus pacientes foi posto justamente em “Estação Carandiru”, uma obra em que Varella analisa muito o dia a dia e a vida dos presos.

    De uma certa maneira, este também é o propósito do filme dirigido por Hector Babenco, uma vez que “Carandiru” faz o relato do dia a dia dos presidiários, de acordo com o ponto de vista de Dráuzio sobre eles. Por isso mesmo, a primeira cena do longa é aquela que retrata a chegada do médico ao local – antecipada por um pequeno conflito no pavilhão –, quando ele começa a entrar em contato com as suas primeiras impressões sobre o que acabou de assistir e que acabam influenciando na sua decisão de, talvez, não retornar ao presídio.

    Através do contato diário que Dráuzio possuía com os presos – quando fazia a triagem para ver quem necessitava fazer o exame de detecção do HIV – o espectador vai conhecendo, junto do médico, quem é quem no Carandiru, e quais os motivos que levaram aquelas pessoas a estarem ali. Mesmo quando a personagem principal não está em cena, a plateia continua a acompanhar a jornada diária de cada detento, numa verdadeira luta pela sobrevivência.

    Hector Babenco e equipe souberam desenvolver muito bem a história de “Carandiru”, equilibrando, de maneira acertada, cada dose de emoção, revolta e alegria – com destaque para a cena que retrata o show de Rita Cadillac. O único pecado cometido por eles foi no quarto final do longa – justamente aquele que é mais importante, uma vez que mostra a rebelião que causou a morte de 111 presos, em 1992 –, pois, neste momento, a obra ganha um ar de documentário que não condiz muito com o que estávamos assistindo antes, fazendo parecer com que estejamos assistindo a uma espécie de “Globo Repórter” sobre o fato.

    Entretanto, isto não prejudica “Carandiru”. O diretor Hector Babenco criou uma obra humanizada – graças, principalmente, à maneira como Dráuzio retratou a personalidade dos presos, resultando em uma mistura de tipos que se espalham em diversas realidades dentro de um mesmo espaço – e que causa uma grande empatia com a plateia. Outro acerto foi que o diretor não mostrou os presidiários como herois, e sim como pessoas que erram, que se arrependem, que se ajudam, que convivem com as suas próprias leis e que podem decidir jogar tudo para o alto. Neste sentido, também temos que reconhecer o mérito do elenco, que consegue transmitir com competência uma realidade nua e crua, que continua nas mentes daqueles que vivenciaram este período, e que teima em permanecer viva em algumas cadeias ou presídios do Brasil.
    PedroConrado
    PedroConrado

    59 seguidores 99 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Sem dúvida, a maior expectativa do cinema nacional deste ano era "Carandiru". Tudo, devido a grandiosidade do projeto. Dezenas de atores, milhares de figurantes dirigidos pelo premiado diretor Hector Babenco (de "O Beijo da mulher aranha", 1984 que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor diretor). O roteiro era do próprio Hector baseado no best-seller de Dráuzio Varella de nome "Estação Carandiru". Para produção, 12 milhões de reais (para se ter noção, Cidade de Deus custou 1/4 disso). Demorei uma semana pra assistir o tão aguardado filme e por isso, li várias críticas e comentários. Nenhuma das opiniões pareceu muito com a minha. Carandiru (Carandiru, Brasil, 2003), que levou quase meio milhão de brasileiros em seu fim de semana de estréia, não é um filme fascista ou maniqueísta como li por aí. Primeiro, quando for ao cinema, é bom esquecer tudo que leu (inclusive o livro, que eu não li) e entrar no clima do filme sem as grandes expectativas que foram geradas. Aliás, pra mim, o "insucesso" do filme com alguns críticos se deve a isso, uma questão de expectativa. Se não é dos melhores, Carandiru não deixa de ser bom. Pra começar, vamos pela história: O médico vai no início dos anos 90 ao presídio realizar um trabalho de prevenção a AIDS. E no tempo que passa lá, ouve histórias dos detentos. Como médico, ele esquece os julgamentos e tem uma visão imparcial de todos, imposta pelos presos. Para adaptar o livro de 368 páginas, Babenco escolheu as histórias mais interessantes e as "mixou" no filme. Não ficou tão ruim assim. Sim, o personagem do médico ficou estranho. Pra mim, Luis Carlos Vasconcelos (de Abril Despedaçado) não teve culpa. Sempre simplório em cena, mas talvez a sua personagem seja um dos mais difíceis de se interpretar. O médico (o nome da personagem é esse mesmo) sempre que ouvindo ou conversando com os detentos tem feições alegres. Imaginando Dráuzio Varella no lugar, não me pareceu tão estranho aqueles sorrisos do médico (considerando que ele se acostumou ao lugar que trabalha). Apenas em uma ou outra cena, esses "sorrisinhos" ficam bem discutíveis. Como defensor da vida, o médico não devia ficar tão sereno quando a personagem Ezequiel (Lázaro Ramos) chega com um faca dizendo que matou Zico (Wagner Moura), ou por exemplo na sua última cena no presídio antes do massacre em que ele tem um breve dialógo com "Barba" (André Ceccato) enquanto os amigos da personagem se drogam. E outra coisa: se no livro, o médico tinha uma visão neutra de tudo, isso não significa necessariamente que suas expressões se traduzam em sua face, se é que deu pra entender. Ou seja, é um personagem bastante curioso, mas então façamos o papel do médico no livro, assistamos aos presos. Muita gente não gostou da seleção de estórias do livro para o filme e aquele negócio do médico imparcial continuou sendo falado. Pra mim, existe uma grande diferença entre um roteiro adaptado de um livro para o cinema com um roteiro baseado em um material pré-publicado, como é o caso de Carandiru. Se o nome do livro é "Estação Carandiru" que era a estação em que Dráuzio desembarcava para ir ao presídio (ou seja, ressaltando a visão particular do médico), vale lembrar que o nome do filme é "Carandiru", ou seja, a visão dos presos fica a critério do que Hector Babenco desejou. Logo no início do filme, nos créditos iniciais, isso é ratificado: "Carandiru - filme baseado no livro de Dráuzio Varella" e não "adaptação do livro de Dráuzio Varella". Ou seja, vale a pena mesmo esquecer do livro. Sim, o filme é violento oras, passa-se no Carandiru. E, com excessão de algumas cenas desnecessárias e apelativas (como a que Rita Cadillac rebola encima da garrafa ou aquela em que Majestade (Aílton Graça) morde a bunda de Rosimere (Aída Lerner) ou ainda o beijo entre Lady Di e Sem chance que podiam ser mais editadas) o realismo é fundamental. Agora, vamos mais ao filme em si: os presos. Vou ter que começar isso pelo final do filme em que as imagens da demolição do presídio são passadas. Aquela demolição indica que algo foi destruído e não foi os presos, nem a PM ou o governo, ou seja, tudo indica que aquilo simbolizava o fim daquele drama e inferno. Então, conclui-se que deveria ser mais explorado a parte dramática do filme. Tem ação e humor demais na fita. Alguns até caem bem pra descontrair como por exemplo alguma frases de Majestade (Aílton Graça). Mas outros, soam muito apelativos. Todas as cenas que envolvem travestis são, aí sim, um tanto quanto preconceituosas. Toda vez que esses apareciam na tela, risos e risos na sessão. Pra mim, achar graça ou drama dos travestis depende de quem assiste mas as vezes fica muito claro o humor explorado neles. Eu imaginei o filme sem os travestis e o humor ficando com Sem Chance (Gero Camilo). Mas soou clichê demais pra mim, o carinha baixinho coadjuvante que tem apelido da frase que fala o tempo todo. E o Gero Camilo nesse papel, também ficou estranho. Queria saber se há descrições físicas dessa personagem no livro. Porque pra mim, as cenas dele com Rodrigo Santoro interpretando Lady Di ficaram muito falsas e mais uma vez, o humor desnecessário veio a tona. Vou aproveitar pra falar logo de Rodrigo. Por mais que ele se esforce, muitas vezes parece que ele tá lá de brincadeira. Um travesti musculado que lembra o galã. Voltando ao "núcleo travesti" do filme: um argumento que encontrei pra mostrar a falta de utilidade na trama (não que ela seja tanta) de Lady Di e Sem Chance (este último nem tanto, considerando que ele é enfermeiro) é o seguinte: vários personagens contam sobre seu passado e sabe-se muito sobre o que eles fizeram. Desses dois, não se sabe nada! Não houve flashback e nem uma narração mais particular. Tirando o excesso de humor e falta de drama, posso comentar agora o caráter político do filme. As vezes, o filme fica com uma visão neutra de tudo, outras nem tanto. Sei lá, por mais que os presos sejam "vítimas do sistema", eles acabaram com vidas não? E um dos pontos que já ia me esquecendo sobre o filme, foi o funcionamento da prisão. Ficou muito uma coisa de "homens de palavra, respeito e honra". Cadê as gangues? O único exemplo de uma briga mais séria é a do início e a que desencadeia a rebelião que gerou o massacre. E faltou também, aquelas condições sub-humanas do presídio (aparece pouco, muito pouco). Voltando a parte mais moral do filme, as vezes fica tudo muito político colocando a culpa no governador e etc (na verdade, ninguém sabe quem é o culpado). E no fim do filme, aquela musiquinha de "Meu Brasil, brasileiro" ficou muito forçada, e nós sabemos que por mais que tenhamos mazelas sociais, não se deve se generalizar e igualar aquele "Brasil" ao "Brasil brasil mesmo". Mas, existe uma conscientização interessante e algo bom para quem assiste. E quanto a Babenco (não, não é Babando, Babado, Bobão ou Boboca) eu gostei bem da direção dele. Sempre competente. E é interessante a sequência final do filme. Toda a cena do massacre muitíssimo bem dirigida (apesar da invasão e o caráter político terem ficados um pouco falsos). Quanto aos relatos que seguem, ficaram com uma cara de documentário, atores com jeito de personagens e sem parecer muito artifical. E muitas vezes, as sacadas de Babenco (como roteirista e diretor) deixam nós mesmos julgarmos quem é o culpado: a polícia, o governo, os próprios presos ou se é tudo parte de um sistema. E talvez prevendo as críticas, Hector ainda coloca uma epilógo atribuído ao livro de Varella dizendo que só Deus, a polícia e os presos sabem o que aconteceu naquele dia (o do massacre), e que ele (o médico) só ouviu os detentos. Nessa passagem que é por sinal a única vez no filme que aparece o nome Dráuzio Varella, Babenco se isenta de quase todos os seus pecados. Voltando a parte mais técnica da direção de Hector Babenco, destaque vai para as atuações. Pelo que conhecemos dos atores, deu pra perceber que Babenco cobrou algo deles e o resultado foi muito bom (não me lembro de nenhum dos atores mal em cena). Isso sem contar toda a parte de cenário, caracterização, efeitos sonoros e fotografia. Em uma análise mais dirigida ao espectador, vale dizer que é bom esquecer do livro e das críticas e não criar expectativa de mais quanto ao filme, curtir o momento. Afinal, cinema é entretenimento: lazer e cultura. Ah, quase esqueço de me dizer do Oscar. É bem difícil que "Carandiru" consiga uma indicação. Não que o filme seja ruim, mas a ultra-violência ainda deve chocar os membros mais velhos da Academia que votam na categoria, mesmo com "Cidade de Deus" talvez tendo aberto caminho ano passado. E é difícil que a Sony e a Columbia consigam fazer uma divulgação nos EUA que cause grande estardalhaço na mídia e mesmo assim, comparações com "CDD" seriam invevitáveis já que o que mais chamou a atenção, pelo menos nos EUA, em Cidade foi sua ritmo original, o que não é o caso de Carandiru.!"
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.696 seguidores 2.672 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de setembro de 2021
    Héctor Babenco dar um show de direção num filme forte e cheio de energia. Um filme que merecia ser mais lembrado e também mais falado entre críticos de cinema.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.413 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de junho de 2022
    Carandiru

    "Carandiru" foi lançado em 2003, escrito, produzido e dirigido por Héctor Babenco (além de contar com Victor Navas e Fernando Bonassi como roteiristas). O longa é uma superprodução baseada no livro 'Estação Carandiru', do médico Drauzio Varella, onde ele narra suas experiências com a dura realidade dos presídios brasileiros em um trabalho de prevenção à AIDS realizado na Casa de Detenção de São Paulo.

    "Carandiru" é um filme muito importante dentro do cenário das detenções brasileiras, de muita relevância para o cinema nacional, pois o longa foi baseado em histórias reais, nos retratando a realidade crua dos presídios brasileiros. Mesmo não sabendo da veracidade dos fatos apresentados, ainda assim podíamos vivenciar algumas das histórias dos detentos do presídio, o dia a dia de cada detento, pois o filme foi construído e rodado na própria prisão e usando muitos prisioneiros reais como atores. De fato é uma produção que traz uma representatividade de um fator histórico para o país.

    Héctor Babenco (falecido em Julho de 2016) foi um grande cineasta argentino naturalizado brasileiro. Dono de grandes obras como "Pixote", "Brincando nos Campos do Senhor", além de "O Beijo da Mulher Aranha", pelo qual recebeu a indicação ao Oscar de Melhor Diretor em 1986. Babenco chegou a se impressionar com às filmagens do longa e a afirmar que "Carandiru" era o filme mais realista que ele já fez, muito por contar com um novo tipo de realismo brasileiro inspirado no cinema moderno, por retratar um foco na realidade vivida naquele presídio, sendo muita das vezes considerado como um local inóspito, além, é claro, às inspirações vindas das memórias do livro de Drauzio Varella, sobre suas histórias de crime, vingança, amor e amizade vivenciadas ao longo dos mais de 12 anos em que trabalhou na Casa de Detenção de São Paulo.

    "Carandiru" pode ser descrito como um docudrama ou como um testemunho dos prisioneiros locais, e nesse quesito eu considero um grande acerto do roteiro, pois de fato temos a história do que se passa dentro do maior presídio da América Latina, nos evidenciando como aquele local chegou a abrigar mais de oito mil presos. Por outro lado o roteiro sai da prisão ao nos relatar às história de alguns detentos sendo contadas diretamente para o Dr. Drauzio (Luiz Carlos Vasconcelos). Eu achei uma grande sacada do roteiro em unir ambas às partes, pois dessa forma o filme não pesou e teve uma grande suavizada em não focar apenas nos acontecimentos dentro do presídio - nota 10 para o roteiro!

    De fato temos uma certa humanização por parte dos prisioneiros ao contarem suas histórias para nós, o que nos leva a verdadeira revolta ao presenciarmos o último ato do filme. Por sinal a melhor parte de todo o filme, pois a história culmina com o massacre de 2 de outubro de 1992 ocorrido no local, onde 111 prisioneiros foram mortos pela polícia. A rebelião teve início com uma briga de presos no Pavilhão 9 durante uma partida de futebol dos detentos. A intervenção da Polícia Militar, liderada pelo coronel Ubiratan Guimarães, tinha como justificativa acalmar a rebelião no local. Bem, eu realmente não sei a veracidade dos fatos apresentados pelo filme, mas ao que pude notar, a intervenção policial foi feita de forma totalmente cruel, impiedosa e desumana, o que torna a revolta e o massacre do Carandiru ainda mais dolorosos aos olhos do público.
    Após o massacre, o Carandiru passou pelo processo de desativação que culminou com a implosão de dois pavilhões do complexo no dia 9 de dezembro de 2002. Em julho de 2005, mais três pavilhões foram demolidos e no local foi construído o Parque da Juventude.

    O elenco de "Carandiru" é absurdo, uma verdadeira obra-prima nacional!
    Temos 3 atuações fantásticas que valem muito a pena serem exaltadas: Lázaro Ramos como Ezequiel, Milhem Cortaz como Peixeira e Wagner Moura como Zico. Atuações fortes, difíceis, arrojadas, compenetradas, impetuosas, uma verdadeira aula de cinema e de atuação, daquelas do mais alto escalão pra nenhum hollywoodiano colocar defeito.
    Completando o elenco com o ator Luiz Carlos Vasconcelos como o Dr. Drauzio Varella, que vivenciou e dedicou grande parte da sua vida ao complexo penitenciário do Carandiru.
    Rodrigo Santoro em um personagem incrível, fantástico, que marcou toda a sua carreira, pois de fato fazer a Lady Di não era fácil, mas ele realmente nos impressionou e nos simpatizou com uma atuação estupenda.
    O saudoso Milton Gonçalves, que deu vida ao velho Chico, também se destacando como um personagem que criamos empatia instantaneamente.
    O jovem Caio Blat (ainda com cara de menino) deu vida ao Deusdete, personagem que começa morno e cresce com o desenrolar da trama.
    O sempre simpático Ailton Graça, que fez o grande garanhão, sempre atuando de forma leve e extrovertida.
    Gero Camilo, o Sem Chance, outro personagem que simpatizamos instantaneamente, principalmente ao contracenar com Rodrigo Santoro.
    Ainda tivemos a participação do saudoso Rapper Sabotage como Fuinha, sendo este o seu último filme, pois ele foi assassinado ainda antes do lançamento de "Carandiru" nos cinemas.

    "Carandiru" é uma verdadeira obra-prima do cinema nacional, fez um sucesso estrondoso em sua época de lançamento, foi o 4º filme mais visto em 2003 no Brasil, tendo levado milhões de pessoas aos cinemas. "Carandiru" fez tanto sucesso que gerou uma série de TV, exibida em 2005, chamada "Carandiru - Outras Histórias". Os episódios narravam fatos anteriores aos exibidos no filme. De fato o longa de Héctor Babenco é muito bem dirigido, muito bem atuado, tem um roteiro fantástico, uma trilha sonora competente, uma fotografia bem destacada e uma direção de arte absurda.

    "Carandiru" foi o melhor filme nacional que eu tive o prazer de assistir no cinema. Uma verdadeira aula histórica do cinema brasileiro, pois é completamente impossível falar de cinema nacional sem falar de "Carandiru". Um filme muito respeitado mundo afora, muito bem recebido pela crítica estrangeira, que ainda termina de forma catártica ao nos relatar as cenas reais da demolição da penitenciária.

    "Carandiru" está entre os melhores filmes nacionais de todos os tempos. O longa pode não ser considerado uma obra-prima da história dos cinemas mundiais, mas com certeza é uma obra-prima do cinema nacional. [16/06/2022]
    Sandro P.
    Sandro P.

    7.078 seguidores 572 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de setembro de 2015
    História muito bem contada com um grande elenco. Recomendo!
    Cid V
    Cid V

    161 seguidores 404 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 29 de setembro de 2020
    Médico (Vasconcelos) passa a trabalhar no presídio de Carandiru e começa a escutar as narrativas mais diferentes que levaram os criminosos ao cárcere. Após um período de adaptação, tanto do médico com relação ao presídio como dos prisioneiros com relação ao médico, o médico consegue implantar algumas medidas mínimas de higiene, tendo como foco principal deter a disseminação do HIV em seu elevado índice junto a população do presídio. Após uma partida de futebol, o enfrentamento entre grupos rivais põe em risco cotidiano da prisão e se transforma numa rebelião, tendo como reação o massacre que resulta em 116 mortes.

    Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2020/09/filme-do-dia-carandiru-2003-hector.html
    Lucas
    Lucas

    19 seguidores 187 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 1 de setembro de 2021
    Filme superestimado demais Hector Babenco ainda não aprendeu que close tem seu limite o filme já por si só é um tema claustrofóbico (cadeia) e quando tem algumas gravações fora do Carandiru são curtas e cheias de close, close e mais close a única chance de mostrar algo fora do Carandiru ele vai lá mais close PQP isso foi o que mais me irritou entre outras coisas além de ser arrastado e monótono enfim mais um filme com selo Hector Babenco.
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