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    As Invasões Bárbaras
    Média
    4,0
    59 notas
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    14 Críticas do usuário

    5
    2 críticas
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    Marcio S.
    Marcio S.

    93 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de abril de 2013
    Esse é o FILME para mim. É difícil admitir que existam filmes melhores. Podem até igualá-lo, mas nunca melhor. Ele representa tanta coisa para mim... Seja em termos de cinema, quanto de vida (buscamos nos filmes algo que nos identifique). Bem vamos lá. Remy (Rémy Girard) fala em um momento do filme que quando velhos é que nos apegamos a ela. É o paradoxo da vida. É pura verdade.
    O filme desde o começo nos mostra que a vida é um ciclo. A hóstia nos faz enxergar isso, Arcand nos faz enxergar as mazelas de um hospital canadense e através de uma iluminação suja enaltece o efeito de sujeira no hospital. Somos apresentados a Remy, sua família e seus amigos. Seu filho Sebastien (Stephaane Rousseau), por ser um excelente profissional é remunerado muito bem e nos proporciona conhecer as invasões bárbaras. As drogas, o próprio dinheiro que compra praticamente tudo, a juventude desprovida de qualquer sentimento e outras mais que ao olharmos com afinco percebemos. Esse dinheiro consegue comprar até um quarto para o pai em um andar vazio do hospital.
    No novo quarto a iluminação muda. É limpa, colorida e eu diria com um pouco mais de vida. Mais alegria. Conhecemos os amigos verdadeiros nessa parte, porém a roupa de Remy sempre indica que ele é um prisioneiro. Repare que ele sempre está com roupa xadrez e que quando não está, acaba colocando uma de listras verticais em contraste com a persiana e dessa maneira completando o campo com a formação do xadrez.
    Em seguida fala-se sobre o amor (amor mais consciente e menos fantástico como nos filmes e músicas antigas). Fala-se na decadência da igreja, mostra-se como a juventude é “acelerada” através dos jogos eletrônicos que Sebastien joga.
    Todos os atores estão bem, mas Marie Josée Croze, a Nathalie, se destaca tanto quanto Remy. Ela se torna uma “enfermeira” para ajudar Remy com as drogas e assim amenizar as dores. Dali sai diálogos muito bons. Arcand nos mostra que Nathalie está no meio do relacionamento de Sebastien e sua noiva. Isso pode provocar uma divisão do relacionamento.
    Há muitos elementos a comentar, o filme é muito rico. Ao fim ficamos a pensar na decadência de uma geração e o começo de uma nova. As invasões bárbaras decretam isso. Para concluir e refletir sobre o fim que teremos, façamos algo importante na vida (sempre realizamos algo, porém não damos valor). Viver sempre e buscarmos um sentido para aceitar esse paradoxo
    Emanuel Marcal S.
    Emanuel Marcal S.

    8 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de novembro de 2013
    Instigante...trata de inúmeros temas relacionados a natureza humana...eutanásia, amizade, geopolítica econômica mundial, relacionamento familiar "moderno", tecnologia e serviços públicos, inclusive saúde em países tidos como desenvolvidos...ou seja...dramas universais...independente de raça, classe social ou religião...por provocar tantas reflexões...ao longo de uma vida...pode ser considerado um dos melhores dos últimos tempos...sui generis...atemporal...desde o título até a letra da musica que encerra a história...recomendo ver mais de uma vez a cada ano...pois ainda que o filme seja o mesmo...as prioridades mudam ao longo de uma existencia efêmera...isso é gritante na trama...todos mudamos...sempre...assim como os valores das sociedades "modernas"...
    Fabio
    Fabio

    28 seguidores 97 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Achei fraco... concordo que este filme tem diálogos inteligentes, atuações boas etc.. Mas achei muito previsível, ficou claro desde o início o que iria acontecer no fim. O que eu acho interessante é que parece um pecado você dizer que não "amou" em que a "crítica" diz ser ótimo. Até mesmo aqui, me parece que existem várias pessoas que opinam de acordo com a moda.
    Xoping
    Xoping

    8 seguidores 77 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um filme pseudo-intelectual feito para pseudo-intelectuais! Preconceituoso, sem emoção, piadas sem graça e apelativo. A nota 1 é pela curta duração do filme, o que mostra bom senso. Assim não se prolonga o sofrimento de assistir essa porcaria!
    Alvaro S.
    Alvaro S.

    2.108 seguidores 349 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de abril de 2016
    Esta produção canadense é um daqueles filmes que te cativa desde o primeiro frame e se torna inesquecível por todo seu conjunto de obra.
    Durante seus últimos dias de vida, Rémy está internado no hospital local e se vê rodeado da ex-mulher, seu filho e nora, e seus amigos de longa data. Ele ama viver, as mulheres, os livros, em suma, o que a vida pode oferecer. Sua vontade de viver é inspiradora.
    O filme retrata bem cada momento dessa alegria, ora contrapondo-a com alguns personagens, ora em flashbacks. Seu filho, com quem tem uma relação conturbada, utiliza-se de todos os recursos para oferecer ao pai, seus dias finais da melhor forma possível.
    É uma mistura bem equilibrada de inteligência e sentimentos sejam eles alegres ou tristes.
    Curiosidade. Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original.
    Nota do público: 7.7 (IMDB)
    Nota dos críticos: 81%(Rotten Tomatoes)
    Bilheterias
    EUA - $8 milhões
    Mundo - $16 milhões
    Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.480 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O capítulo dois de "O DECLÍNIO DO IMPÉRIO AMERICANO", de 1986, consegue ser melhor que o original. Trata-se de uma reunião de amigos do professor universitário Rémy (Rémy Girard), o mesmo grupo do primeiro filme, pois ela sofre de câncer e está à beira da morte. Em suma, uma espécie de "O REENCONTRO", filme no qual as antigas utopias da época da juventude são confrontadas com a realidade nua e crua. O cerne do filme está no choque entre a realidade e a ideologia, entre teoria e prática. Rémy sempre defendeu uma sociedade socializada ao longo de sua vida. No entanto, o que ele enfrenta nos estertores de sua vida é um hospital superlotado, com leitos espalhados por todos os corredorres, os médicos não sabem o nome dos seus pacientes, além da falta de condições de infra-estrutura. Notem: estou falando do Canadá e não de nenhum país de terceiro mundo. Foi pela utopia de uma sociadade melhor e mais igualitária que Rémy lutou toda a sua vida. E os espectadores se certificam da derrocada desse projeto. O seu filho, Sebastien (Stéphane Rousseau), um yuppie de carteirinha, que trabalha no mercado financeiro e pouco lê (para desespero do pai) é que chega e resolve a situação do pai. Ele suborna alguns membros do sindicato que dirige o hospital, cria uma suíte para o pai passar os seus últimos dias junto dos amigos. Sébastien consegue - através do dinheiro, é claro - que o pai faça uma ressonância magnética por emissão de prótons nos EUA. Também "compra" alguns dos ex-alunos do pai para que o visitem no hospital. O capitalista do mundo globalizado do século XXI é que resolve as questões práticas do seu pai, cujo idealismo de sua geração se esvaiu pelos ralos dos serviços públicos canadenses. O título do filme se refere aos ataques terrorista de 11 de setembro de 2001. E a melhor parte são os diálogos entre os amigos reunidos no quarto de hospital de Rémy quando eles discutem que a história do homem está intimamente ligada a atrocidades infinitamente maiores do que as de 11/9. A aniquilação indígena da América, dos presos políticos da URSS de Stálin e o holocausto da segunda guerra mundial. O personagem principal faz uma revisão de sua vida, os momentos importantes, as imagens que o marcaram, as mulheres que teve e de suas conquistas. No final, o que fica para a posteridade são as nossas obras, pois os homens passam. Um filme brilhante, de um diretor que não é tão prolífico quanto deveria. Se o declínio do império americano é irreversível, que ao menos nos forneça filmes como "AS INVASÕES BÁRBARAS".
    José S.
    José S.

    9 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de maio de 2014
    Um filme que vai direto ao assunto de uma das mais difíceis situações de vida que pode ocorrer a qualquer um: a morte iminente de um ente querido.
    PazzoBaz
    PazzoBaz

    9 seguidores 56 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    É um grande filme! Muito inteligente e sensível, capaz de emocionar e nos fazer pensar sobre a histórias de nossas vidas e todo esse capitalismo que vivemos. Vale a pena assistir e se emocionar com este filme.
    Jair
    Jair

    6 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012

    Como a história registra, povos oriundos do leste europeu e da Ásia, “invadiram” a Europa ocidental, central, a península ibérica, bem como a região do Mediterrâneo por volta do ano 220 de nossa era, durante o império romano e, a despeito de serem mais armados e quase tão organizados quanto aos romanos, foram denominados “bárbaros” por não se expressarem e latim, língua considerada oficial na época, assim como o inglês o é hoje no mundo ocidental; e por exibirem culturas e costumes diferentes dos chamados povos “civilizados” europeus.  
    A história não registra se o povo do país invadido se via em pior situação com os bárbaros ou com os senhores feudais, reis e príncipes que governavam essas regiões; ou se essas invasões representavam uma espécie de libertação do jugo a que esses tiranos de sangue azul submetiam seus vassalos, já que a história sempre é escrita por aqueles que vencem e estes não se preocupam em traduzir em letras o sentimento dos pobres e oprimidos. 
    Frequentemente, os criadores de obras de arte se socorrem de metáforas históricas para exprimirem seus sentimentos e divulgarem suas mensagens, isto é, venderem seu peixe. É interessante que assim seja porque, como disse um sábio contemporâneo, “a história se repete”, por decorrência, tudo que vivemos hoje é réplica do passado com adição de cores do presente.
    Assim, me parece, que a “Invasão” desloca nossa atenção para o singular e quase compulsório pós-pós, ou seja, pós-moderno e pós-onze de Setembro. O personagem Rémy do filme, na sua crise existencial, crise essa que só aparentemente é causada pela doença terminal que o afeta, questiona a vida que levou; o que fez e o que deixou de fazer; questiona ao lado de seus estereotipados ex-colegas de faculdade, os valores da civilização ocidental do século vinte, e todos os “ismos” os quais abraçaram como causa justas durante suas vidas. Já que a dor pela qual passa Rémy, está presente o tempo todo, esta dor é pretexto para introduzir na história, uma fiel representante da “geração perdida”, com toda carga de desamor e rebeldia sem causa que convém a quem se refugia no uso de drogas pesadas. Essa drogada, que por acaso é filha de uma das ex-colegas de Rémy, passa a ministrar heroína a ele no intuito de minoras suas dores de, num óbvio desfecho, se redime de sua vida, após uma conversa reflexiva com o doente. Outro estereótipo, o filho yuppie de Rémy, Sebastien, representa a geração pós-faça amor não faça a guerra, e está sempre “plugado” no trabalho de consultor do mercado financeiro e, embora se considere self made man descobre através da mãe que deve muito a seu pai, e resolve, a qualquer custo, (dinheiro mesmo) amenizar os últimos momentos de seu pai, chegando a “comprar” a visita “espontânea” de ex-alunos a seu pai. A alegoria do autor é que, embora o mundo ocidental esteja ruindo (Rémy está morrendo), o dinheiro o dinheiro sempre vai ser o deus onipotente que tudo resolve. Sebastien resolve, depois da morte do pai (fim da civilização) retornar a seu ambiente, onde vai casar em continuar com a mesma vida. Aliás, a noiva Sebastien é a única que contesta o amor frontalmente, ela não acredita em amor e vai casar exatamente como quase todos dessa geração o fazem, por mera conveniência e sem pretextos. Parabéns para ela pela falta de hipocrisia.
    Cabe lembrar também que Rémy, apesar de muito doente, permanece lúcido e dá uma dica de quem são os bárbaros quando diz que tem medo de ir aos EUA para se tratar. Rémy, ex-professor, devasso, inteligente, depressivo,lúcido, angustiado, divorciado, ilustrado acima da média, bate firme no cristianismo representado por bonita freira-enfermeira que o atende. Esta acaba concordando que a religião cometeu seus pecados e se acumplicia com os outros para dar uma morte decente a Rémy. Esse é o clímax do filme, todos, a bicha, a descasada, o casado com a mulher jovem, o filho, a noiva do filho, a santarrona, a mãe da drogada, a drogada, obedecendo o desejo do moribundo, permitem que lhe seja ministrada uma dose fatal de heroína.
    Morreu Rémy, morreu o século vinte, morreu a civilização ocidental, morreu a história (no sentido Fukuyama do termo), só restou o dinheiro (Sebastien), a falta de amor, (noiva dele), a desilusão com as drogas (ex-drogada) e o desengano com a religião (Freira).
    É um filme é bom, vale ser assistido, mas deixa, a exemplo de um bom vinho, um retro sabor pata quem não assistiu “O declínio do império americano” do mesmo diretor. JAIR, Floripa, 17/10/10.
     
    tiago
    tiago

    3 seguidores 38 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Sim, ainda existe vida inteligente na terra! Esse filme é uma prova disso. Um dos melhores filmes que já vi, pelo menos nos últimos tempos, com diálogos interessantíssemos e com um roteiro comovente. Ainda conta com uma baita interpretação de Rémy Girard que rouba a cena todas as vezes em que aparece.
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