Violação de Privacidade
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Sergio Batisteli
Sergio Batisteli

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3,5
Enviada em 19 de julho de 2025
Violação de Privacidade - Crítica

A vida em videoteipe

Em um futuro próximo será possível assistirmos em uma tela de TV a vida inteira de uma pessoa, desde antes do nascimento até a sua morte.

Violação de Privacidade (The Final Cut, Eua, 2004) aborda o fascínio que as pessoas têm em saber de como é a vida do outro. O que ele pensa, como ele age, quais são as suas sensações e, descobertas perante os acontecimentos do cotidiano e do mundo.

No longa-metragem os pais compram um chip de computador e autorizam a empresa Zoe Tech a implantá-lo na mente dos bebês, onde será gravado em som e imagem toda a sua vida. Quando o implantado morre, é realizada uma cerimônia póstuma chamada de Rememória.

Alan W. Hakman (Robin Willians) é o editor de imagens do programa de computador que estão inseridos os chips nos seres humanos. No entanto, ele encontra uma ligação com seu próprio passado na última mente que está editando, uma série de eventos são desencadeados e colocam sua vida em perigo.

Com o clima de um verdadeiro Big Brother universal, Alan tem total poder para manipular a história de vida das pessoas. Ele é o chefe das memórias e decide com critérios próprios, o que é melhor ou pior para grande parte da humanidade. Fica em sua mão se ele quer construir heróis, vilões ou pessoas comuns.

No filme Violação de Privacidade, se desenvolve uma trama muito mais previsível e monótona do que em Show de Truman (1998) e Vanilla Sky (2001), obras que surpreendem o espectador com os seus roteiros sobre a manipulação da vida humana.

Texto publicado originalmente em 2007

Sergio Batisteli é jornalista, criador de conteúdo do 'Blog do Sergio Batisteli - CineConecta'
Alexandre
Alexandre

17 seguidores 76 críticas Seguir usuário

2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Robin Williams está ótimo, como sempre. Considero o filme como "filme de diretor". Omar Naim fez um ótimo trabalho. A estética é boa, a história também. "Violação de Privacidade" não tem nada de surpreendente. Mas é um filme diferente, não lembro de ter assistido a um filme parecido.
Kamila A.
Kamila A.

7.913 seguidores 816 críticas Seguir usuário

1,5
Enviada em 13 de novembro de 2015
Alan Hakman, personagem interpretado por Robin Williams em Violação de Privacidade, filme do diretor Omar Naïm, se assemelha bastante à Sy Parrish, personagem que Williams interpretou de forma soberba no excelente Retratos de uma Obsessão, de Mark Romanek. Assim como Parrish – que trabalhava como revelador em uma loja de filmes fotográficos e se tornava obcecado por uma das famílias que ele atendia -, Hakman tem o seu lado voyeur e se deixa invadir pelo trabalho como editor da Eye Tech, uma empresa que implanta microchips nos cérebros das pessoas. Esses microchips têm a capacidade de armazenar a vida de um ser por completo. Hakman é chamado quando alguém que possui o dispositivo morre e, depois de conversas com a família do morto, monta um vídeo com os momentos mais marcantes da vida do falecido – ou com aqueles que a família prefere guardar.

As rememórias (maneira pela qual os vídeos produzidos pelos editores da Eye Tech são chamados) causam muita polêmica, pois como alguém que não conheceu outra pessoa pode se dar ao luxo de dizer àqueles que efetivamente a conheceram a forma como ela deve ser lembrada? Hakman não encara seu trabalho sob esse prisma, nem também se sente o homem mais poderoso do mundo por causa da função que desempenha. Na verdade, Hakman se tornou um editor para se redimir de um erro cometido na infância (ele brincava com um amigo, quando o pressionou a passar por uma passagem perigosa, que acabou levando o amigo à morte). Ao editar as rememórias dos mortos e, conseqüentemente, omitir fatos obscuros de suas biografias; Hakman acredita estar absolvendo os mortos de seus pecados e, principalmente, atenuando o sentimento de culpa pelo que fez ao amigo.

Quando o advogado da Eye Tech, o todo-poderoso Charles Bannister falece e o microchip dele chega às mãos de Hakman para a edição, Alan se sente como em um trabalho qualquer. Rapidamente esse sentimento irá se dissipar, pois muitos querem colocar as mãos nos arquivos de Bannister, especialmente Fletcher (Jim Caviezel), um ex-editor que lidera o grupo de resistência contra as rememórias. No entanto, o próprio Hakman passará a enxergar o trabalho de outra forma quando, nas memórias de Bannister, ele encontra um homem relacionado ao acontecimento trágico ocorrido na sua infância. Nas cenas que se seguem à descoberta, Hakman será obrigado, então, a quebrar as preciosas regras dos editores de rememórias (não vender ou dar algum microchip contendo à memória de alguém, não instalar em si mesmo um microchip e não apresentar a memória de um ser como sendo a de outro).

Violação de Privacidade é um filme que começa bem, equilibrando as explicações sobre a personalidade de Hakman e o mundo no qual ele está inserido com as discussões sobre o tipo de trabalho que o editor faz. Porém, quando a trama de Violação de Privacidade começa a dar destaque à descoberta de Hakman sobre o seu passado, o filme entra em uma série de clichês até chegar ao final patético que tenta transformar Hakman em um mártir para a causa dos outros. Talvez, se o diretor e roteirista Omar Naïm fosse um pouco mais experiente, o resultado fosse diferente.
cinetenisverde
cinetenisverde

29.381 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 17 de janeiro de 2017
Robin Williams devia ter se aposentado de suas atuações em comédia. Porém, assistindo a filmes como Insônia, Retratos de uma Obsessão e este Violação de Privacidade, se torna até compreensível que o ator resolva dedicar metade do seu tempo para filmes açucarados para equilibrar esse seu lado sombrio e penetrante.
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