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    Narradores de Javé
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    4,0
    55 notas
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    7 Críticas do usuário

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    Felipe
    Felipe

    9 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Muito bom o filme. A tentativa de Biá em escrever a história de Javé, está carregada de elementos discutidos pelos próprios historiadores, como: subjetividade, memória, história oral, história científica, relação entre sujeito e objeto, história como legitimação de poder, etc.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.077 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de maio de 2015
    Quando o governo da Bahia decide construir uma barragem na área de Javé, a vida muda por completo para os habitantes dessa pequena cidade do interior baiano. Decididos a impedir a construção da barragem, eles concordam em submeter à aprovação do governo baiano a proposta de que Javé fosse denominada como Patrimônio Histórico da Humanidade.

    Esta trama original é a que acompanhamos durante o filme “Narradores de Javé”, da diretora Eliane Caffé (“Kenoma”). A história é contada em flashback pelo personagem de Nelson Xavier como forma de ilustração à crítica de Souza (o camaleônico e ótimo Matheus Nachtergaele) à sua avó, que depois de velha, quer se tornar culta.

    O casting do filme é excelente. Os atores são naturais, parecem ter realmente saído de uma cidadezinha nordestina e entregam atuações que emocionam. A fotografia explora com competência toda a beleza e simplicidade das locações. A trilha sonora do DJ Dolores cai como uma luva nas cenas e a montagem de Daniel Rezende valoriza a força da direção de Eliane Caffé.

    Apesar de, no final, o objetivo dos moradores de Javé não ser alcançado, o filme é bem-sucedido ao mostrar que, muitas vezes, as mudanças e o progresso podem ser benéficos, pois nos fazem valorizar aquilo que realmente importa: quem somos, de onde viemos e quais os nossos valores. Tudo isso são lições que nós herdamos dos nossos antepassados e devemos deixar para os nossos descendentes.
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.482 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Javé é um povoado fictício localizado no interior de Minas Gerais (ou seria Bahia?) que será submerso para que uma usina elétrica possa funcionar. A única forma de prevenir tal desenlace seria o de que o vilarejo tivesse algum valor histórico e fosse, dessa forma, tombado. Ao saber desse detalhe, a população local passa a se empenhar para que a "heróica história" de Indalécio, o fundador de Javé, fosse escrita e ganhasse reconhecimento e, assim, as águas não destruiriam a região. O único habitante alfabetizado de Javé é Antônio Biá (José Dumont, numa atuação engraçadíssima), justamente ele que para manter o seu emprego no correio local passou a escrever cartas para várias pessoas de outros locais, contando as "fofocas" das principais figuras locais, fato que lhe rendeu incontáveis inimigos. Porém, não restou outra opção ao povo de Javé senão exigir que Antônio Biá escrevesse de "forma científica" o documento que demonstrasse a importância histórica da região. Ao entrevistar vários dos moradores mais antigos, Antônio Biá percebeu que todos contavam a história "puxando a sardinha" para as suas respectivas famílias. E a graça reside no fato da memória oral privilegiar alguns detalhes que favorecem uns em detrimento de outros. Como diz o nosso Biá: "uma coisa é o fato acontecido, outra é o fato escrito". E o filósofo "javélico" está correto, nenhum historiador consegue ser 100% isento ao transpor fatos ocorridos para o papel. As expressões de Biá são hilárias, por exemplo, quando fala a um morador que estava usando uma dentadura de tamanho maior do que deveria: "tá rindo que nem jacaré apaixonado". Ao juntar atores profissionais como José Dumont, Nelson Dantas e Gero Camilo com os moradores de Gameleira (onde foi rodado o filme), Eliane Caffé conseguiu uma interação mágica. Parecia que o povão tinha passado pelas melhores escolas de arte dramática. Acaba sendo impossível escrever tantas discrepâncias históricas, e Antônio Biá sabe muito bem que nada impedirá o desaparecimento de Javé, pois trata-se do "progresso". Esperemos que as histórias dos moradores de tantas outras Javés que existem pelo Brasil a fora não tenham as suas memórias, exageradas ou não, destruídas.
    Rodrigo
    Rodrigo

    88 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Ri do começo ao meio , e chorei do meio ao final. Um filme que começa pelo final , todo mundo conversando na beira do rio . Quem tem um pouco de sensibilidade já saca a idéia daí , Genial , genial , genial , josé dumont está imperdível . Viva o cinema brasileiro.
    Beto B.
    Beto B.

    3 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de janeiro de 2016
    Não sou crítico de cinema e nem pretendo se-lo mas dizer o que penso e como classificar esse filme é uma tarefa mais que prazeirosa. Não Há termo mais apropriado para definir este filme: É BRILHANTE. A atuação de Jose Dumond é irretocável, a mais absoluta expressão da perfeição na arte de interpretar. A presença de Nelson Xavier é enriquecedora. Quanto ao texto considero uma obra prima do cinema brasileiro, percebe-se pesquisa atenta ao modo de falar do povo sertanejo. Enfim indico, indico, indico com alegria e orgulho. Valeu!
    douglas
    douglas

    1 seguidor 11 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Engraçado e sensível. Antonio Biá é um malandro nordestino como o João Grilo do Auto da Compadecida, mas em relação ao outro filme, este tem uma estética própria de cinema (não são produtores de tv achando que sabem fazer cinema).
    lukkasoli
    lukkasoli

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    ...Sensacional este filme além de ser muito divertido !
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