Wimbledon - O Jogo do Amor: Críticas

Uma comédia romântica das mais surpreendentes dos últimos anos, aquele tipo de filme que você começa a assistir de madrugada na TV por falta do que fazer, só pra ir pegando no sono, mas aí o filme vai te envolvendo pouco a pouco, e quando você menos espera, já está completamente seduzido pelo filme e você assisti até o final porque passa a se importar com o destino dos personagens principais, tamanho o carisma de Paul Bettani e Kirsten Dunst. Muito bom! NOTA : 7.5

Em Wimbledon – O Jogo do Amor, filme do diretor Richard Loncraine, o ator Paul Bettany interpreta Peter Colt, um tenista britânico que nunca foi famoso. O auge da sua carreira aconteceu quando ele atingiu a 11ª posição do ranking profissional de tenistas. Hoje, ele é o 119º do ranking e alterna mais derrotas do que vitórias. Colt é a imagem da humilhação e está prestes a se aposentar e iniciar uma nova carreira como instrutor de tênis em um clube freqüentado por senhoras ricas. Já Kirsten Dunst interpreta Lizzie Bradbury, uma tenista norte-americana que é a nova sensação do circuito profissional. Bradbury ganhou fama no circuito tanto pelo seu comportamento agressivo dentro de quadra quanto por suas conquistas nos torneios e fora deles.

Lizzie e Peter irão se conhecer naquele que é o mais charmoso de todos os torneios de tênis: o de Wimbledon. É este cenário que será o pano de fundo para os encontros e desencontros do casal principal; bem como daquelas situações que nos ajudam a entender as personalidades de Lizzie e Peter – a presença de um pai superprotetor, o irmão que aposta e ganha dinheiro e garotas às custas da fama e da má reputação do outro irmão e os custos que irão fazer de um tenista o vencedor.

Wimbledon – O Jogo do Amor, por ser uma comédia romântica, é o tipo de filme que depende – e muito – da química do casal central. Paul Bettany e Kirsten Dunst estão ótimos juntos, encarnando o típico charme inglês e a autoconfiança dos norte-americanos. A presença deles na tela é somente o primeiro dos elementos que fazem de Wimbledon – O Jogo do Amor um filme imperdível. O roteiro inteligente e cheio de tiradas irônicas é outro destes atributos.

Não esperava muito do filme, mas me surpreendi, roteiro ágil, boa direção, bom ritmo, boas atuações de Paul Bettany e Kirsten Dunst. Só achei o elenco coadjuvante meio fraco ( James McAvoy não tem graça nenhuma! ) Quanto passa da metade agente já sabe como vai acabar, mas isso acaba não importando, o importante é o clima leve e agradável que o filme constrói. Recomendo!

Você sabe como este filme vai terminar, antes mesmo de vê-lo. "Wimbledon" é a típica comédia romântica formulaica, em que o que importa não é o final e sim como se chegará nele. E é justamente neste ponto que o filme apresenta seus trunfos. O principal deles é o carisma de seus protagonistas, Paul Bettany e Kirsten Dunst. Especialmente Bettany, que convence na pele do tenista que vê o fim de sua carreira se aproximar e está conformado com a decadência de seu jogo. É claro, o filme possui várias tramas paralelas que não acrescentam muito - a briga dos pais de Bettany, o irmão dele que usa sua fama para proveito próprio, o "triângulo amoroso" que tenta ser criado em determinado momento do filme -, mas quando o filme foca o casal protagonista ele se torna bem mais interessante, ganhando um charme que encaixa perfeitamente em comédias românticas. Outro ponto positivo do filme são as cenas de quadra, em que se joga tênis. Os atores convencem como jogadores, apesar do bom número de jogadas espalhafatosas - para dar mais emoção ao jogo, é claro. Ainda assim estas sequências ficaram boas, com uma boa variedade de jogadas e sem serem cansativas. Agora, há também os pontos negativos do filme. Além das tramas paralelas desinteressantes, há também a incrível mudança de comportamento de personagens - de Sam Neill, especificamente. Por "coincidência" todos os tenistas americanos são arrogantes e brigões, enquanto que os ingleses são santos em quadra - uma referência Inglaterra x Estados Unidos, obviamente. E ainda certos diálogos inacreditáveis, como a discussão ocorrida na roda-gigante gigante, entre os integrantes do suposto triângulo amoroso. Ainda assim, "Wimbledon" é um passatempo divertido. Diverte enquanto dura, mas é esquecido pouco após a sessão. Futuro filme da Sessão da Tarde.

Este filme foi a comédia romântica mais bem feita atualmente,começando pelos atores que trabalharam bem, passando pela história bem criativa e terminando nos efeitos especiais que não é qualquer filme de romance que tem isto, foi o melhor filme de comédia romântica que já assisti desde de a minha existência, pena que o filme não foi bem sucedido no mundo. Mas fica aí uma ótima dica para você que curte romance.

Comédia romântica old school bem agradável,aquele tipo de filme que você começa a assistir de madrugada na TV por falta do que fazer,só pra ir pegando no sono,mas aí o filme vai te envolvendo aos poucos,e de repente você se pega completamente seduzido e assisti até o final,pois passa a se importar com o destino dos personagens principais,em grande parte pelo carisma de Paul Bettany e Kirsten Dunst.Com roteiro e direção perspicazes,me importei com tênis pela primeira vez.Muito bom,recomendo!

Um filme leve, que não precisamos pensar muito e com cara de sessão da tarde, mas consegue nos distrair.

Um filme super gostoso de se assistir. Um romance charmoso ao estilo de "Um lugar chamado Notting Hill", portanto quem não gosta do gênero, nem se dê ao trabalho de ver. Já quem gosta, não vai se arrepender!

O filme é divertido e os personagens são carismáticos. Porém, o roteiro é muito previsível. E o pior, para quem pratica tênis ou pelo menos conhece a dinâmica de uma partida desse esporte ficou decepcionado (ou até envergonhado) com as cenas de ação, por serem muito inverossímeis, com mergulhos, voos, saltos incomuns. O diretor poderia ter tido mais cuidado com isso, ter realizado uma pesquisa, ou pelo menos, ter visto umas partidas, para não ter ficado tão feio.