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    Casa de Areia e Névoa
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    3,6
    154 notas
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    9 Críticas do usuário

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    Airton Reis Jr.
    Airton Reis Jr.

    22 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de julho de 2018
    Este é um filme extremamente desconfortável para ver, mas que traz a tona simultaneamente incontáveis referências que servem de comparação entre a cultura oriental e ocidental, ressaltando de um lado, a profundidade, a fé, a disciplina e a tentativa de resignação a um mundo desconhecido e; de outro, da irresignação às regras que são criadas pela própria cultura ocidental, a frivolidade e o desapreço à vida humana. Está tudo bem demonstrado no roteiro, criado a partir de uma trama muito simples, mas com retratação espantosamente didática. O ex-militar iraniano Massoud Amir Behrani luta para dar uma vida digna à sua família depois de ter sido obrigado a imigrar para os Estados Unidos. Kathy Nicolo, uma jovem americana que no passado enfrentou problemas com álcool, é abandonada pelo marido e entrega-se à depressão. Por um erro do governo, ela acaba perdendo sua casa, que é comprada por Behrani em um leilão. Ele acredita ter encontrado a oportunidade de se recuperar financeiramente vendendo o imóvel no futuro. Mas Kathy não descansará até recuperar o imóvel e, para isso, contará com a ajuda de Lester Burdon, um policial disposto a tudo para ter o amor dela.
    Elvira A.
    Elvira A.

    867 seguidores 266 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de setembro de 2013
    Uma trama que se antecipou ao problema imobiliário que tanto aflige os EUA, "Casa de Areia e Névoa" debate a questão sob vários aspectos: a dona da casa, alcoólatra e sozinha, que recebe o apoio de um policial xenófobo para retomar a casa que foi arrematada em leilão por um militar iraniano. Cada parte procura ter as suas razões. Apesar da cultura diferente, Kathy e a família iraniana conseguem uma certa empatia, nos momentos mais dolorosos. A tensão vai atingindo seu clímax, até o trágico desfecho. Direção inspirada de Vadim Perelman e ótimas atuações de Jennifer Connely e Ben Kingsley, aliados a uma fotografia propositalmente envolta em neblina, formam um conjunto harmonioso.
    Francisco Russo
    Francisco Russo

    18.294 seguidores 687 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Típico novelão americano de fim trágico, superestimado a ponto de ser indicado ao Oscar. E não se irrite por ter contado sobre o final, pois ele é mostrado logo no início. O principal não é exatamente o que acontece, mas sim como acontece e como a situação se desenvolve até seu final. Não que "Casa de Areia e Névoa" seja ruim, pois não é. Mas esperava bem mais de um filme com 3 indicações ao Oscar e que, segundo li em vários lugares, era o que merecia o prêmio de melhor atriz coadjuvante. Puro exagero. Se há alguém que até merecia ser indicado e mesmo assim sem ter vaga garantida, ou seja, dependendo da concorrência, é Ben Kingsley. E só. A atuação de Shohreh Aghdasloo é boa, mas também nada que merecesse uma indicação ao Oscar - e muito menos o posto de favorita. No decorrer do filme várias perguntas surgem em mente: se a personagem de Jennifer Connelly não tem dinheiro para alugar um quarto num hotel, como pode ela encher o tanque do carro a todo instante? Ou comprar bebida e comida? Aliás, como ela conseguia sobreviver se mal trabalhava - há apenas uma cena dela trabalhando, logo no início do filme, e nenhum indício posterior que ela se repetiu depois, mesmo não sendo mostrada? Perguntas sem resposta. E assim transcorre o filme, sem explicações e focando principalmente na luta entre as personagens de Connelly e Kingsley pela posse da casa. Mediano apenas.
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.482 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    A casa em questão fica nos subúrbios da cidade de São Francisco, na Califórnia. Ela vai é disputada por sua ex-dona, Kathy (a cada vez mais bela Jennifer Connely), que por ter deixado de pagar os impostos perdeu o direito de propriedade para o município; e, do outro lado, temos a família Behrani: Massoud (Ben Kingsley, o pai), Nadi (Shohreh Agdasloo, a mãe) e Esmail (Jonathan Ahdout, o filho). Os Behrani tiveram de deixar para trás um passado de riqueza e prosperidade no Irã devido a mudanças políticas. Massoud trabalha como mão-de-obra barata numa empreiteira que repara estradas. Ele sabe que para levar o filho aos bancos universitários americanos precisará de dinheiro. Investe, então, o seu dinheiro na compra de uma casa por 1/3 do valor original. A sua idéia era vendê-la posteriormente, e ganhar uma boa soma de dinheiro. No outro canto do "ringue", Kathy, uma ex-alcoolista, que não assimilou a morte do pai e o distanciamento do seu irmão, quer recuperar a herança que custou nada menos que 30 anos de trabalho para o seu progenitor. Na batalha judicial que se inicia, onde todos têm as suas razões, surge um ingrediente novo através do xerife Lester (Ron Eldard). Sua paixão por Kathy é fatal, já que ele decide abandonar um relacionamento sólido com a esposa e os dois filhos. Logo ele, que havia sido abandonado pelo próprio pai, e tinha prometido a si mesmo jamais fazer isso com a sua prole. A questão da paternidade é o ponto nevrálgico do filme. O mérito maior do diretor russo que fez sua estréia nos EUA, Perelman, ir ao centro da alma de personagens que são tão diferentes entre si. O trabalho de fotografia é brilhante, mostrando a costa do pacífico da Califórnia em todo o seu esplendor. Ben Kingsley concorreu ao Oscar de melhor ator por sua atuação neste épico de forte influência shakespeareana, cujo desfecho tende a não ser palatável pelas platéias habituadas a desfechos complacentes.
    marcelo
    marcelo

    169 seguidores 181 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Uma obra de arte!! Uma impressionante estoria sobre até onde a intransigência do ser humano pode levar. Esse filme é um alerta sutil e poderoso sobre a absoluta intransigência e incapacidade de concenso entre os norte-americanos e os povos do oriente médio. Os personagens de Jennifer Connely e Ron Eldard personificam toda a arrogância; prepotência; abuso de poder; materialismo; racismo e xenofobia da América.Que não mede consequências para conseguir o que quer. Cegos pela ganância e cobiça, são capazes de passar por cima de tudo e todos. Por outro lado o filme tbm aborda a intransigência dos povos islâmicos e sua igual incapacidade de diálogo.Movidos pelo rancor, pelo fanatismo religioso e por um descabido senso de superioridade, são tão agressivos quanto os norte-americanos, sendo capazes das maiores estupidezas em nome de uma honra há muito perdida nas areias dos desertos do Oriente Médio. O policial Lester (Ron Eldard) é a encarnação das forças armadas norte-americanas.Desvirtuado do senso de justiça, ensandecido, sádico e violento e o personagem Esmail (Jonathan Ahdout) é a síntese do fanatismo muçulmano. Aparentemente pacífico, recorre a estupidez da violência piorando o que já estava ruim. Na verdade o filme é sobre a mesquinharia de todos os seres humanos. Mas a crítica sobre a animosidade entre aqueles dois povos é mais do evidente.
    Jonas D.
    Jonas D.

    1 seguidor 8 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de janeiro de 2015
    Isso sim que é um verdadeiro e emocionante filme. Quem não derrama sequer uma lágrima no rosto? Talvez seja uma pessoa simplesmente oca por dentro. Ben Kingsley é simplesmente magnifico. Não existe nota para esse filmaço, a não ser que exista uma nota maior que um DEZ.
    Darwin R.
    Darwin R.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de maio de 2013
    Um drama com personagens complexos, e uma trama bem feita, retrata com naturalidade as diferenças culturais entre os personagens, cada um com sua perspectiva, seus dramas pessoais e a inabilidade dos personagens de compreender as motivações de suas contra partes.
    Com um desfecho dramático e surpreendente, altamente recomendável para quem aprecia um drama de boa qualidade
    Nota 3 realmente não faz justiça a qualidade deste filme
    Dara
    Dara

    4 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Gotei muito do filme, principalmente porque ele mostra uma coisa que só quando amadurecemos somos capazes de enxergar: a razao dos dois lados numa discussão. Cada um com seus argumentos, suas reais justificativas, ou seja, cada um com a razao. Mas, a quem a dar? Filme forte e impactante. Vale a pena conferir!
    Antonio Filho M.
    Antonio Filho M.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de abril de 2013
    Trama muito boa!!! Como sempre a performance de Ben Kingsley excelente!!
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