"Pessoas vêm. Pessoas vão. Nada nunca acontece". Isso é o que acredita o Dr. Otternschlag (Lewis Satone), anfitrião de um dos melhores hotéis de Berlim, mas o aristocrata arruinado Baron Felix von Geigern (John Barrymore), o balconista terminantemente doente Otto Kringelein (Lionel Barrymore), o cruel magnata Preysing (Wallace Beery), a belíssima e intrigante taquigráfica Flaemmchen (Joan Crawford) e a linda, e triste bailarina Grusinskaya (ninguém menos que Greta Garbo) chegam ao Grande Hotel para provar o contrário. Juntar tantas estrelas foi uma jogada ousada do estúdio MGM na época do lançamento do filme. Temia-se que o dinheiro gasto com os altos salários jamais pudessem ser recuperados nas bilheterias. O resultado, no entanto, foi um sucesso extremo, culminando com o Oscar de Melhor Filme (1931 – 1932). Considerado o primeiro estrelato da história, Grande Hotel Ficou marcado por eternizar a frase “eu quero ficar sozinha”, ou “quero ser deixada em paz”, que solidificou o mito em torno da atriz sueca Greta Garbo. Dirigido por Edmund Goulding, foi um verdadeiro marco hollywoodiano. Se você quer ver como o “glamour” das telas e as estrelas do passado costumavam ser, este é provavelmente o melhor exemplo de todos os tempos.