Desencanto: Críticas

Laura Jesson (Johnson) vive uma vida aparentemente dos sonhos com o marido Fred (Raymond), mas um cisco no olho retirado por um médico, Dr. Alec Harvey (Howard), demonstra que não. Os dois passam a se encontrar todas as quintas e Alec expressará o que os dois já sabem: que se encontram apaixonados. Dividida entre a paixão e a culpa pela traição ao marido, Laura chega a se encontrar furtivamente com Alec em um apartamento, mas tem que sair pela porta dos fundos à chegada inesperada de um amigo desse.

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O maior filme de romance de todos os tempos, apesar deste romance ser apenas uma possibilidade no roteiro...Nunca as responsabilidades da vida adulta, as pressões sociais, o desejo por aventura e a opressão e o tédio da rotina de um casamento "confortável" e seguro foram tão bem retratados como nessa obra prima. E tudo isso sem histeria e escândalos, com a melancolia e o fatalismo da situação, pois todos já sabem como essa "aventura" irá acabar, se revelando no silêncio e em pequenos gestos e olhares. Paro por aqui porque DESENCANTO, de tão sublime, me emociona só em falar dele!!!

David Lean era um diretor que sabia fazer arte. Nos dias de hoje existe uma distorção neste termo. Fazer arte não é fazer um filme sem nexo. É transformar algo simples, em algo encantador. Apesar do título DESENCANTO... o filme trabalha com muito encanto o drama de uma mulher de meia idade que se encanta com um homem. Mesmo sendo casada ela cria uma amizade intensa e cheia de culpa. Um clássico pouco conhecido do grande público. Mas um excelente filme. Vale a pena conhecer !

Romance leve e envolvente, um clássico! Recomendadíssimo.

Uma obra-prima. Todos os elementos fílmicos são perfeitos: fotografia, direção de arte, direção de atores, cenografia, roteiro, diálogos. Um filme atemporal, eterno. Como dizia Gláuber, "Tudo em David Lean é genial!".