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211 críticas
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4,0
Enviada em 2 de janeiro de 2021
De todos os filmes da era antiga do Bergman esse e o Sétimo selo foram os que envelheceram melhor. Um filme poético e belo sobre os perigos de uma pessoa ser egoísta e ranzinza A única opinião negativa que faço é sobre a atuação da Ingrid Thulin que graças a Deus não atuou mais...
Um filme único de um diretor único! Aqui temos um filme sutil e ao mesmo tempo tenebroso num olhar minucioso do roteirista que mostra um médico já em idade avançada busca por desafios próprios de como se descobrir e se entender, uma linguagem simples, mas culta e de diálogos puros, poucas vezes visto no cinema. Trilha sonora deslumbrante e atuações firmes e corretas do lendário diretor Victor Sjöström , aqui como ator ele passa sensação do realismo dos atos, nem parece que está sendo filmado, merecia no minimo uma indicação. Outro ponto perfeito é a fotografia que enquadra com suma elegância o paisagismo da época, o preto e branco ofusca o pensamento caricato daquilo que possamos imaginar em cores. Morangos Silvestres é um marco para o cinema e tema de estudos cinematográficos até hoje, sendo para mim o melhor filme do monstro sagrado Ingmar Bergman.
Uma reflexão ávida e dramática sobre a história de um gélido homem, mas que em alguns momentos traz um sorriso a nossos lábios, quase que automaticamente. Não, não é uma comédia. É mais como um incentivo a buscar uma outra forma de viver, um outro fim. Um drama que traz esperança aos mais corajosos.
Os filmes de Ingmar Bergman tem um efeito hipnótico que é difícil se desvencilhar. Pelo menos para mim. Todo filme que assisto dele, quase morro de sono.
O Professor Isak Borg (Sjöström), aposentado sente a morte se aproximar, ou pior, sente-se morto em vida - como fará questão de comentar mais adiante (suas preocupações acabam se refletindo em um sonho, em que um esquife desce a rua sem ter ninguém dirigindo-o.
Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2021/07/filme-do-dia-morangos-silvestres-1957.html
Um dos melhores filmes a que assisti! Tem a extraordinária capacidade de repassar a história da alma de toda uma vida, no viver (mais que reviver) as contradições do passado ao olhar-se para si no presente, naquilo que envolve o outro em todas as manifestações de convivência, no embate dos impulsos egoístas e o bem estar alheio; aí o avançado do tempo da vida não impede mudanças subjetivas, ou seja, se dá o atingimento de um entendimento (diria de um insight) que transforma a pessoa pela apreensão da verdade de si mesmo. O filme diz do amor, das relações despóticas que podem haver entre o homem e a mulher, do tempo de envelhecer, da morte e da impotência. O interessante é que o ator que faz o personagem protagonista morre não muito tempo após o filme; ator e cineasta de renome, parece haver um decalque em alguns dos aspectos do seu personagem. Para mim, mais ainda é a Ingrid Thulin, mulher realmente apaixonante; de um época distante envolta em signos de fascínio, exerce marcadamente ainda hoje sua deidade através deste maravilhoso filme!
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