As cenas em que Herbert Marshall está subindo e descendo as escadas na casa de Madame de Colet foram feitas com um dublê que só pode ser visto da cintura pra baixo. O senhor Marshall perdeu uma perna na Primeira Guerra Mundial e apesar de ser quase impercetível o uso de uma prótese, ele não poderia fazer tal esforço físico.
Mary Pickford, a estrela de filmes mudos, gostou tanto do tom de Ernest Lubitsch para os toques de sugestão, de coisas implícitas em seus filmes, que ela pediu que fosse dirigida por ele, e que isso a ajudaria a demonstrar mais maturidade em cena. Mas ela acabou não se dando bem com Ernst e tampouco gostou do filme que eles fizeram juntos, "Rosita". Anos depois ela o colocou num ranking como um de seus piores filmes.
Esse é o filme mais conhecido de Ernst Lubitsch. O que ele costumava chamar de o "toque Lubitsch" era um estilo sutil, elegante, e também econômico sobre o que era necessário mostrar e não mostrar, confiando que as audiencias entenderiam o que estava nas entrelinhas.
Cary Grant também foi considerado para interpretar o papel principal, mas em 1932 ele ainda era jovem demais para o papel. Ernst Lubitsch queria que a expressão no rosto do ator fosse a do toque da experiência, então ele escolher Herbert Marshall que tinha 42 anos e Kay Frances com 33.
Apesar de Miriam Hopkins ter ficado rica, ela foi a que ganhou menos dinheiro dos três principais: Na época, ela ganhou 1750 dólares por semana, Herbert Marshall ficou com 3500 por semana, e Kay Frances com 4000 dólares.