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    Louca Escapada
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    3,4
    32 notas
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    5 Críticas do usuário

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    Dilson
    Dilson

    6 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    ...Depois de Encurralado, feito originalmente para a TV, Spielberg tem sua primeira oportunidade no cinema. Com orçamento médio e contando com a então estrela Goldie Hawn, Spielberg fez um filme interessante, correto mas que não dava mostras do talento do diretor.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.832 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de abril de 2020
    Ótimo! O mestre Steven Spielberg já demonstrava desde cedo o quanto era talentoso, aqui ele tem no elenco a estonteante Goldie Hawn estrelando esse clássico dos anos 70 com maestria numa atuação excelente, digna de óscar, mas... O roteiro é muito bom, bem redondo e com uma fotografia lindíssima e aquela cena final é algo lindo! Louca escapada é um filme que deve sempre ser revisitado.
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    12.271 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de abril de 2020
    Apenas o terceiro longa dirigido por Steven Spielberg,mesmo sem ter um grande roteiro como em Duel,o jovem e promissor cineasta tinha mais uma boa direção,o que abriu ainda mais as portas para os primeiros grandes sucessos.

    O filme se baseia na história real do casal de fugitivos Robert e Ila Fae que foram perseguidos por inúmeros policiais no Texas em 1969 .No entanto o filme não se preocupa em mostrar uma história séria,é algo bem mais voltado para o tragicômico do que qualquer outra coisa.E esse humor funciona em boa parte,as vezes vinda de um pequeno personagem que aparece no começo o filme ou até mesmo pela desorientação das autoridades tendo em vista o sequestro.Spielberg trabalha bem a relação entre os criminosos e o policial,temos um bom desenvolvimento de relação entre eles,no começo parece que será uma espécie de rapto violento mas logo ele se torna uma experiência entre amigos já que um se confessa ao outro e aprendem mais entre eles.

    Porém ao meu ver,dá para achar problemas consideráveis no ritmo,o filme em certos momentos é um pouco desinteressante e os diálogos não vai a algum lugar,é um esfriamento que demora para ser retomado,pois o filme demora um pouco para ganhar mais ritmo.A direção entre as cenas de perseguição são bem dirigidas e tem fôlego,auxiliado boa montagem,essas cenas por mais que não sejam exageradas funcionam como meio de entretenimento ao público.Os personagens por sua vez são até bons,o casal formado por Lou e Clovis faz o tipo nenhum pouco ofensivo e essa escolha deixa o filme mais leve também é o policial funciona como uma ponte de simpatia entre bandido e policial.

    Mesmo bem dirigido nas cenas de perseguição e um humor bastante funcional,The Sugarland Express deixa a desejar m seu ato central que é fraco e que falta mais pulso,mesmo assim ainda é uma agradável experiência de mais um filme do promissor Steven Spielberg.
    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 16 de agosto de 2014
    As estreias são sempre sinônimo de palmente por envolver um diretor na escala de Steven Spielberg .Que tem também um grande trabalho que é dirigir uma história traz Godie Hawn,que parece que esse filme um grande responsável por mostrá-la ainda mais,e fazer outros bons tinha trabalhado apenas Liberdade Para as Borboletas e Flor de Cacto,ambos mal distribuídos,que também não foram bem Escapada,é lento em seu início,engraçado nas partes que traz Goldie,que esbanja toda a sua irreverência,e sem nenhum um pouco de timidez consegue ser o grande destaque do filme.
    Lucas Alcântara
    Lucas Alcântara

    12 seguidores 49 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de agosto de 2016
    O que esperar do primeiro longa para os cinemas de Steven Spielberg? O diretor que atualmente já se consagrou na sétima arte, em 1974 estreia a sua carreira com o filme Louca Escapada (Sugarland Express, no título original). Que nada mais é uma mistura dos elementos que se fariam presentes nas futuras produções de sucesso do diretor.

    Baseado numa história real, Louca Escapada é sitiada no Texas, e trata sobre a ex presidiária Lou Jean Poplin (Goldie Hawn) que ajuda seu marido Clovis Michael Poplin (William Atherton) a escapar da prisão para que enfim saiam em busca do seu filho que fora adotado por um casal em Sugarland. Numa perseguição policial, o casal fará de tudo para recuperar o seu bebê e tentar ao menos ter uma vida normal.

    O primeiro filme de Spielberg a enfim chegar aos cinemas é merecedor de toda atenção. O calouro que já havia filmado outros curtas chega às telonas com primor, apesar de alguns tropeços, que vai-e-vem acabam, infelizmente, se tornando gritantes.

    O primeiro erro se trata nada mais do que os personagens. Spielberg não tem paciência e os joga diretamente para a ação. Isso não é problema, já que daria muito bem para desenvolvê-los durante a perseguição policial, mas isso não acontece: os personagens do núcleo principal — o casal Poplin — não têm profundidade e são bastante rasos. Consequentemente, isso tira, parcialmente, certa emoção do espectador quanto aos acontecimentos do filme, principalmente da perseguição. Não há como, de fato, se emocionar num nível alto — quanto à suspense — durante numa perseguição da polícia do Texas atrás de dois criminosos quaisquer, pelo motivo do espectador não compartilhar sentimentos pelos personagens mal desenvolvidos.

    O personagem de William Atherton, Clovis Michael Poplin, é um dos mais mal compreendidos do longa. Não é possível acreditar que ele vá atirar no policial Maxwell (Michael Sacks), pelo fato de não ser nada ameaçador e de não estar se importando, no geral, que há uma patrulha lhe perseguindo e que é um foragido federal. E em certas cenas é possível se questionar o que Michael Poplin está fazendo ali. Isso se deve mais a composição do personagem do que a atuação de Atherton que apesar de tudo está ótima.

    Sacks, que interpreta o policial sequestrado, faz mais um personagem mal compreendido. Não se enxerga medo no seu personagem — mesmo estando em certos momentos com uma arma apontada para a sua face — e ele é a causa de um furo de roteiro: na metade do filme para frente, mesmo depois de tudo, Maxwell se torna simpático com os seus sequestradores, lhes ajuda em certos momentos na escapada e chega até a cantarolar com eles. Claro que isso se deve ao fato de realmente ter acontecido no caso real no qual o filme de Spielberg se baseia, mas quando transferida para a sétima arte, a atitude do policial Maxwell não é muito coerente.

    O roteiro (que também é de Spielberg) é bastante fraco e conta com poucos elementos surpreendentes, contudo é salvo ao cumprir com o que promete e pela excelente direção policial que Steven Spielberg dá. Devido ao excelente talento do diretor para com as câmeras e com a condução da história, não há como não sentir tensão em certas cenas. Além disso, o diretor usa de boas metáforas cinematográficas quando a história está a se encerrar: [Spoiler]. O casal Poplin está prestes a ser pego pela polícia, quando Lou Jean começa a jogar pela janela do carro todos os pertences que ganhou dos texanos em todo o caminho que percorreu até Sugarland, e um dos principais é o urso que acaba sendo atropelado por toda a comitiva policial. As imagens traduzem claramente que Lou Jean está finalmente deixando toda a perseguição para trás e o urso atropelado trata-se do filho que enfim o casal não conseguiu recuperar. [Spoiler].

    E falando da personagem de Goldie Hawn, apesar da maioria dos personagens mal desenvolvidos no filme, a sua, Lou Jean acaba se salvando. Além da ótima atuação que Hawn dá para o filme, as atitudes de sua personagem e seus princípios são compreensíveis: é uma mãe desesperada em busca de seu filho.

    O personagem de Ben Johnson, o Capitão Harlin Tanner, embora coadjuvante também se salva do mal desenvolvimento. É um personagem bem elaborado e que consegue se achar na trama.

    Quanto a trilha sonora, não poderia ser melhor, pois além de se tratar do primeiro longa para os cinemas de Spielberg, Louca Escapada marca a estréia da parceria do diretor com o compositor John Willians, que assim como nos seus trabalhos vindouros, aqui faz um excelente e marcante. Mesmo a trilha sonora sendo pouco presente, nas poucas vezes que ela aparece consegue emocionar e condizer com o filme. Ou seja, aparecendo nos momentos certos e se fazendo valer.

    Louca Escapada é o primeiro filme do diretor Steven Spielberg e não poderia ser melhor. Usando elementos que se repetiriam em seus futuros filmes, o longa se torna um prato cheio para os fãs do diretor e até para quem não é — afinal, Spielberg agrada de crianças a adultos. Mesmo com pouca emoção presente quanto aos personagens, vale a pena conferir cada minuto da louca busca do casal Poplin até o seu filho.

    Nota: 9.3/10
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