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    Donnie Darko
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    4,3
    2049 notas
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    78 Críticas do usuário

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    Neurocorpus
    Neurocorpus

    12 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de julho de 2014
    O filme pode ser interpretado sob a ótica do “livro” de sete tópicos criado por Richard Kelly durante as filmagens (A Filosofia da Viagem no Tempo) que foi baseado no livro do físico Stephen Hawking, Uma Breve História do Tempo ou sob o contexto da física em geral. O livro de Hawking foi lançado em 1988, mesmo ano que se passa o filme e mesmo livro que aparece na mesa do professor Kenneth Monnitoff quando conversa com Donnie sobre a aceleração do DeLorean, meio de transporte para viajar no tempo usado em De Volta Pro Futuro. Roberta Sparrow e Justin Sparrow são personagens fictícios, a primeira é a Vovó Morte e o segundo é Iraq Jack, neto da mesma no filme Samantha Darko. Usando os conceitos de Kelly, por exemplo, há dois Franks no filme, um que aparece só para Donnie como Manipulado Morto ou entidade espiritual vinda do futuro e que se desloca no universo paralelo ou tangente livremente com a roupa de coelho e o Frank namorado de Elisabeth Darko que dirige o Pontiac vermelho no início do filme e cujo ronco do motor se houve quando a deixa em casa e a queda da turbina faz com que o lustre da sala se solte. Esse existe no universo paralelo e primário. A questão da Vovó Morte estar sempre indo a caixa de correio para receber a carta de Donnie informando que ele leu seu livro e sabe como enfrentar aquele período no universo tangente, pois provavelmente Roberta Sparrow vivenciou experiências em universos paralelos que motivou a teorização e o lançamento do livro fictício de sua autoria. A questão de “Os Destruidores”, ensaio do escritor inglês Grahan Greene lido em sala de aula e os atos cometidos por Donnie semelhantes aos dos personagens do mesmo (queimar a casa do Cunningham e alagar a escola). A questão da famosa frase do filme sob porque um veste a fantasia estúpida de coelho e o outro de ser humano, surgindo posteriormente Donnie com uma fantasia de esqueleto humano para ir numa festa. A curiosidade ao se aumentar o volume da televisão pode-se ouvir o ruído da turbina do avião chegando no início do filme quando Donnie se levanta e volta de bicicleta para casa ainda no universo primário. A turbina racha, cria o universo tangente e cai no quarto de Donnie. Sob a ótica da teoria criada pelo diretor, ao final do filme quando o vórtice destruidor do universo instável (tangente ou paralelo) aparece sob a casa de Donnie, ele vai até a região montanhosa do início do filme e com os poderes de Receptor Vivo contidos no “livro” de Kelly, racha a turbina do avião e cria um outro vórtice ou wormhole onde a turbina viaja e adentra o universo primário em que vivemos, selando o tangente e matando o protagonista em seu quarto. Há um contra-senso aqui, pois a turbina é retirada do avião em que a mãe e a irmã de Donnie viajam no universo tangente, vindo Kelly a teorizar que objetos podem ser duplicados nos dois universos. A cópia da turbina original causa a instabilidade do universo tangente (o fim deste mundo em 28 dias, 6 horas, 42 minutos e 12 segundos que somados resultam 88 e 1988 é o ano em que se passa o filme), porém a duplicidade no universo primário não o torna instável e passível de destruição. Creio que o governo americano deve estar se perguntando até hoje de onde veio a turbina ou a mesma adentrou outro universo tangente gerando um ciclo de eventos não mostrado no filme para finalmente adentrar o universo primário e dizimar Donnie. São atribuídas á inteligências superiores do futuro a manipulação do Receptor Vivo e do Manipulado Morto, respectivamente, Donnie e Frank, sendo manifestações das mesmas aqueles tubos aquáticos que se formam no torso dos personagens. Somente o Receptor Vivo enxerga tais tubulações que manipulam e comandam os demais personagens, mostrando-se no filme como um meio de contato entre o Frank - espírito e Donnie, bem como, quais as tarefas que o protagonista deve cumprir. Assim como Donnie, Roberta Sparrow sabe que se encontra em um universo tangente e da existência das entidades superiores, tendo inclusive colocado gravuras destas em "seu livro", A Filosofia da Viagem no Tempo. Tais inteligências são percebidas em sua totalidade pelo protagonista quando Frank avança com seu Pontiac vermelho sobre Gretchen em frente ao "Cellar Door" de Roberta Sparrow. Donnie exclama "Deus Ex Machina - Our Savior", ou seja, Deus vindo da máquina - Nosso salvador. Nesse momento percebe lucidamente que entidades superiores estão "dando as cartas do jogo" e que precisará escolher entre sacrificar a si mesmo ou não para selar o universo tangente. Deus Ex Machina é a morte de Gretchen arquitetada por inteligências superiores para que Donnie coloque ordem no caos. Os Manipulados Mortos possuem lapsos de memória do que se passou no universo tangente, sendo mostrado isso ao final do filme, no universo primário e quando Frank toca seu olho, Jim Cunningham chora ou Gretchen cumprimenta a mãe de Donnie (ela só conhece e se envolve com Donnie no universo tangente). A existência e funcionamento de um universo tangente dentro de um universo primário é mostrado no filme Samantha Darko durante a chuva de Tesseracts ou hipercubos. Interessante que o termo Tesseract foi utilizado pela primeira vez em 1888 e o filme se passa em 1988. Daniel Brasil
    Ruan R Rock
    Ruan R Rock

    5 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de março de 2021
    Primeiro, Há erros nessa sinopse do filme, parece que quem fez nem o assistiu. Depois, é um filme muito complexo, um paradoxo... envolve física quântica e psicologia, pois os problemas emocionais de Donnie faz com que ele tenha essas visões e consiga mudar a sua história, voltando no tempo... ou talvez tudo tenha sido produzido pela sua própria cabeça e ele nem saiu do lugar, não viajou no tempo e sim nas ideias, bem típico da esquizofrenia. Contudo, eu interpretei que quando o coelho diz que o mundo vai acabar, ele está falando da vida do próprio Donnie, que está com os dias e horas contadas, ou seja, o mundo não acaba, e sim a vida. Ou seja, a nossa vida é o nosso mundo! Então, o mundo em que estamos vivendo hj nunca acabará, o que vai acabar aqui é a gente. O filme tenta nos mostrar que a morte pode ser a explicação de tudo e temos que aceita-la com uma coisa boa, pois esse mundo (vida) acabará para nós, mas deve haver outros. Somos um Universo dentro do Universo... se há vários universos, isso quer dizer que pode haver várias vidas. Enfim, é um bom filme, extremamente cult e complexo, eu confesso que terei de ver outras vezes para entende-lo melhor. Talvez nem quem o fez, conseguiu entender totalmente!
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 10 de março de 2020
    Donnie Darko previu a escalada da angústia da juventude pelas lentes da grande mídia, misturando existencialismo, traumas psicológicos, e apatia. O que foi considerado extremo em 2000 agora registra apenas um tremor na escala. Considerar este filme da perspectiva de hoje pode enfraquecer o impacto que Richard Kelly queria causar, mas seguir o personagem de Gyllenhaal em sua lenta escalada até o fundo do poço ainda é de certa forma fascinante. É um filme intencionalmente estranho e constrangedor, a trama central é instigante e você segue todos os arcos dos personagens com atenção esperando todos eles se conectarem ao final. A direção é tão fria e distante, mas de uma forma completamente cabível com a proposta. Kelly brinca com as convenções do cinema de gênero, e torna seu longa imprevisível e envolvente, deixando um impacto permanente no público. Aborda diversos temas com muitas mensagens subliminares, é um longa sem medo de tocar em assuntos espinhosos e critica as idiossincrasias da sociedade americana, o filme às vezes parece sobrecarregado e incerto do que realmente quer passar, porém. No fim, este é um Clássico Cult inegável que te faz pensar sobre várias coisas dias após vê-lo. Não é para todos os gostos, mas vale conferir.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.219 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de julho de 2016
    Donnie Darko é fantástico, com uma ótima direção, tu percebe o cuidado que o Richard Kelly teve até nos figurantes de cena, ótimas atuações, uma fotografia que de coloca totalmente nos anos 80, trilha sonora fantástica, muitas vezes fazendo um contraponto entre a descontração e a tensão, um filme que de faz ter uma imersão completa dentro dele, alguns probleminhas ficam realmente no roteiro, o filme se contradiz e as vezes nem ele sabe se explicar, Donnie Darko é um filme complexo até demais, lembra muito as obras de David Lynch, mas no final vale a pena, pois mistura religião com física, metafísica, viagem no tempo..., é loucura, mas que por incrível que pareça, o filme tem um sentido.

    Richard Kelly, a onde foi parar todo esse talento?
    Eder Brito
    Eder Brito

    38 seguidores 119 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de maio de 2018
    %Sensacional%

    Um filme que realmente parece bem confuso e louco que parece que brisa em muitas partes e que muitos ao final não vão entender absolutamente nada!!! Com certeza requer um pouco de conhecimento sobre física quântica etc. Porem é uma ideia muito bem amarrada e ao assistir pela segunda vez já sabendo do que se trata você enxerga a ideia brilhante por trás. Foi um dos melhores filmes que já assisti, não é um filme para todo tipo de pessoa. Muito vão odiar o filme e não entender absolutamente nada, requer um pouco de raciocínio e conhecimento. Eu aprendi muitas coisas pesquisando impulsionado por esse filme.
    Victor M.
    Victor M.

    4 seguidores 27 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 21 de junho de 2017
    Depois de inúmeras indicações fui assistir a esse filme regular e cansativo, queria que uma turbina de avião caísse na minha casa agora e criasse um vórtice espaço-tempo para que eu voltasse no tempo e recuperasse as duas horas que perdi da minha vida. Grato pela trilha sonora.
    Heitor Cheshire
    Heitor Cheshire

    1 seguidor 6 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um filme complicado de se analisar. Sob um olhar desatento, pode passar para muitos como um filme despretensioso, ou, até mesmo, como mais um filme "bobinho" de temática juvenil. Mas, um olhar profundo sob esse filme de 2001, não deixa dúvidas: é um grande filme, um roteiro instigante e empolgante, um elenco com atuações boas e, o mais importante, uma obra que visa discutir uma temática interessante de forma inovadora.

    A temática dita é a formação da subjetividade do sujeito e a forma como este se coloca no mundo, na sociedade de forma geral. O personagem principal, Donnie, é um jovem visto por seus pais como problemático e, então, de forma "paliativa" deve se consultar com psicólogos, etc. Afinal, é mais fácil pensar que o problema está no rapaz. Daí a crítica sobre a formação educacional que os jovens recebem e, acima de tudo, a formação familiar e como esta lida com a resolução de problemas.

    Donnie cresce com a alcunha (e o medo) de ser louco e acaba por desprezar grande parte dos seus colegas. Visto como um jovem estranho, recebe a sua redenção em mais uma de suas estranhezas: é na visão de um coelho imaginário (e bizarro) que recebe um ultimato do fim dos tempos. A questão é que fim é esse, senão o do próprio Donnie. O coelho, tal como um elemento insólito, incrementa de forma fabulosa a história e representa o lado mais autêntico de Donnie, aquele que o faz romper com a opressão social e o impele à liberdade.

    O filme apresenta cenas antológicas e vou destacar duas: aquela em que o personagem dá um "esporro" maravilhoso no personagem de Patrick Swayze, mais um vendedor de entalados do sucesso [tal como o pai de "Pequena Miss Sunshine"]. E, a que é minha favorita, aquela em que Donnie discute com a professora indicando que a realidade não é tão simples como a que a senhora apresentava, como se tudo estivesse se encaixando perfeitamente em dois pólos: amor/medo. Uma baita filosofia que pode facilmente passar despercebida.

    O final do filme é revelador e, por ser daqueles filmes em que cada detalhe não deve ser desprezado, recomendo assistirem mais de uma vez. Vale a pena!
    Daniella L.
    Daniella L.

    3 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de junho de 2016
    No limítrofe entre a realidade e o sonho, Donnie Darko (2001), de Richard Kelly, rememora as experiências surrealistas de David Lynch atreladas às inconstâncias pós-modernas de David Fisher. Mas, entre o surrealismo do automatismo e a esquizofrenia narrativa, opta-se por seus limiares, circunscritos na utopia da filosofia da viagem no tempo, no inconsciente da psicanálise, na multiplicidade do imaginário evasivo pós-moderno.
    O enredo escreve a vida de Donnie Darko (Jake Gyllenhaal), um adolescente americano que, com traços diagnosticados de esquizofrenia, escapa da morte, quando a turbina de um avião cai em seu quarto. Salvo em virtude de um coelho gigante-mensageiro, que comunica-o sobre o fim do mundo em especificados poucos dias, Donnie, nesse meio tempo, é induzido pela visão a cometer pequenos delitos contra alvos bem específicos e simbólicos de sua sociedade.
    A proposta conduz o espectador a uma realidade distópica em que o espaço e o tempo foram suprimidos e seus sujeitos submersos em um ambiente deslocado, incerto, duvidoso. Condições incentivadoras à racionalização incompleta do espectador, tentado em dar forma a um cenário despedaçado, frustado na ilusão do entendimento fechado, completo. Insistência amparada na filosofia da viagem no tempo, preservadora de certo conforto ao olhar calejado, ao significar o sem significado. Para isso, tomando essa metodologia como indutiva, a narração acrônica é nomeada e dividida em o universo primário e o outro tangente. Espaços cujas delimitações, no filme, estão na realidade atual (primária), representada pela experiência discursiva anterior ao ocorrido com a turbina do avião, e na realidade deslocada (tangente), originária da ruptura temporal daquela, definida sobre a experiência de Donnie após salvo do acidente, e condicionada a auto eclosão, a partir das previsões apocalípticas do coelho. A previsão teórica se ampara na determinação dos cenários e de seus componentes, sob a promessa de uma certeza, quando a narração é explicada por indução, descrevendo o fim do espaço tangente e o reestabelecimento do primário alterado pelas intervenções de sua ruptura.
    Entretanto, a inquietação é a única certeza que permanece, insistente, sobre o estado dos vivenciados na experiência fílmica. Uma sensação de incompletude inaplacável distrai os mais conservadores. Mas, aos mais atentos, os discursos entre-cortantes na obra se mostram concordantes ao imaginário pós-moderno. Presunção apresentada no transpor de um tempo presumido, artificial, entre um cenário e outro; na desconstrução dos grandes relatos da atualidade, no destaque de suas minimalísticas, tornando toda a imagem passível de qualquer interpretação, significado. É quando o discurso do inconsciente do personagem principal é rompido pelo do pós-modernismo, na representação da nostalgia norte-americana pelos anos 80, acompanhada pela ditadura das literaturas de autoajuda, em prol da simplificação do entendimento do homem sobre ele mesmo. Ornamentações que fazem tudo parecer confuso, desestruturado, sem sentido, aos olhos do adolescente intérprete que percebe-se como um forasteiro na cidade em que vive. Por isso, a introversão parece uma saída para quem tem planos em tentar preservar o que ainda há de bom nessa sociedade. Perspectiva quase que narcísica de Donnie, sustentada na promessa de voltar no tempo para “salvar o mundo”, de sua previsível autodestruição. Com isso, perdido em suas fantasias, só lhe resta a negação dos discursos totalizantes dos professores, do conservadorismo de sua família e a obediência às coordenadas de seu imaginário, como um bom esquizofrênico: o herói perdido entre as tomadas de um videoclipe alucinógeno. Estimativas coerentes com o seu diagnóstico psicológico ou nada incomuns para alguém de nome Donnie Darko, afinal, com esse nome, por que não podia ele ser um super-herói?
    O rico imaginário de Donnie, diagnosticado adoecido, se torna o caminho a uma montagem fílmica comprometida com os ditames do inconsciente e os desvios da razão, alternativa eficaz na compreensão dos saltos no tempo narrativo, ou no deslocamento e condensação dos personagens empenhados na realização de seus narcisismos. Sincretismo audiovisual, revelador das incertezas pós-modernas, que ultrapassam seu meio de exibição. Revelações intimadoras às instituições sociais e dogmáticas da atualidade, que entre uma cena e outra se tornam desinteressantes e superficiais ao personagem principal, não distante, talvez, da acepção atribuída por seu espectador.
    O filme mantém o mistério, na surpresa da identificação do estado de vigília de todos os personagens, adormecidos ao som de “Mad world”, de Gary Jules, revelando o que é omisso, recalcado, no inconsciente da imagem, como promessa apocalíptica do final do mundo das certezas.
    Lucimaraâ„¢
    Lucimaraâ„¢

    79 seguidores 139 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    "Donnie Darko" é aquele tipo de filme que fica revirando em sua cabeça por dias, ou talvez semanas, tentando compreende-lo, tentando encontrar uma maneira simples de entende-lo.
    Procurei por ele durante muito tempo, finalmente consegui assisti-lo e não me arrependo. Admito que ao fim, senti uma decepção, mas minutos depois uma adoração por ser um filme diferente de tudo já criado, com uma história que realmente prende a atenção.
    No final ele pode deixar muitas brechas na mente de quem assiste. Por ser um filme tão complexo, ele deixa várias possibilidades de interpretação, não sendo do tipo que chega "mastigado" para o telespectador. Sendo para aqueles que gostam de filmes "cabeça", reflexivos. Talvez seja por isso seu fracasso nas bilheterias americanas, e sua fama de filme cult.
    Sua compreensão não é obvia, apenas o seu criador sabe as respostas de todas as discussões. Por isso Existem vários foruns, posts e comentários de pessoas que o assistiram, dando suas opiniões e explicações sobre esse roteiro tão polémico, mesmo depois de tantos anos de estréia.
    Donni e suas visões, Frank, Gretchen, a turbina do avião, a vovó Morte, o olho, a viagem no tempo... São elementos de reflexão de "Donnie Darko".
    Com certeza, não é pra qualquer um. 9,5
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2021
    Donnie Darko previu a escalada da angústia da juventude pelas lentes da grande mídia, misturando existencialismo, traumas psicológicos, e apatia. O que foi considerado extremo em 2000 agora registra apenas um tremor na escala. Considerar este filme da perspectiva de hoje pode enfraquecer o impacto que Richard Kelly queria causar, mas seguir o personagem de Gyllenhaal em sua lenta escalada até o fundo do poço ainda é de certa forma fascinante. É um filme intencionalmente estranho e constrangedor, a trama central é instigante e você segue todos os arcos dos personagens com atenção esperando todos eles se conectarem ao final. A direção é tão fria e distante, mas de uma forma completamente cabível com a proposta. Kelly brinca com as convenções do cinema de gênero, e torna seu longa imprevisível e envolvente, deixando um impacto permanente no público. Aborda diversos temas com muitas mensagens subliminares, é um longa sem medo de tocar em assuntos espinhosos e critica as idiossincrasias da sociedade americana, o filme às vezes parece sobrecarregado e incerto do que realmente quer passar, porém. No fim, este é um Clássico Cult inegável que te faz pensar sobre várias coisas dias após vê-lo. Não é para todos os gostos, mas vale conferir.
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