A Lei do Desejo: Críticas

Almodóvar sendo sempre o genial e criativo Almodóvar. Em a Lei do Desejo se supera contando a história de um diretor de teatro homossexual, Pablo. Ele é tem um paixão não correspondida. Sua irmã que é atriz e realizou uma operação de mudança de sexo para manter uma relação incestuosa com o pai. Pablo está escrevendo o roteiro de um filme, que será estrelado pela irmã. Até que surge Antonio Benitez (Antonio Banderas), jovem de classe média alta que tem dificuldades em assumir sua homossexualidade e sempre está em torno de Pablo. Cenas quentes e calientes com um final estupendo. SUPER RECOMENDO!!!

Neste filme de 1987, na primeira película de Pedro Almodóvar com Antonio Banderas, estamos diante de uma das estória mais calientes do espanhol.

Sedutor, sensual e erótico, a história nos conduz ao âmago da atração, dos motivos emocionais que nem Freud, Jesus ou Shiva explicam.

A tensão e paixão na literatura romântica é uma mistura comum. Quase todo amor romântico é levado à um exagero dramático, como bem acontece nas páginas do jovem Werther de Goethe, com Julieta Shakespeariana.

Ainda que estes livros a tragam de maneira muito cristã e comportada o romantismo, ‘’A lei do desejo’’ busca repaginar o ideário de um filme sobre o amor, focalizando com iluminação incandescente, o desejo.

O espanhol incorpora Marques de Sade e faz a festa!

De maneira elegante e sedutora, vamos sendo levados em meio a tensão e paixão, a para a expectativa do gran-finale, como é que este filme acaba?

Assim disse o poetinha: ‘’Para viver um grande amor,
primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro.
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for’’.

A lei do desejo tem de tudo para ser um grande romance. Mas que expectador dirá que está confortável em assistir seus desejos sendo exibidos em imagens?

Álmodovar arrisca a filmar sobre um tema que ainda nos anos 80 era bastante polêmico, e ali está uma possibilidade de grandiosidade.
Um filme que não agrada muitos, porém, uma interessante psicanalítica da condição do desejo humano.

Muito bom filme. Mais um super-dramalhão do Almodóvar. Este dói até na alma.

Mistura vários elementos da realidade, como drogas, sexo, homossexualidade, preconceito, incesto, transexualidade, romance, possessividade e crimes. Interessante observar as relações entre os personagens, sejam familiares ou românticas. Achei muito louco, me parece uma novela. Não estou acostumada a ver filmes que retratem tão cruamente a realidade. O protagonista não tem um objetivo muito certo como vemos no método de roteiro "Jornada do Herói". Jeito bastante original de escrever. Parabéns, Almodovar.