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    Koyaanisqatsi
    Média
    3,5
    15 notas
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    2 Críticas do usuário

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    Silvio P.
    Silvio P.

    7 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2015
    Com o subtítulo Life Out of Balance ou Vida Fora de Equilíbrio, este documentário formado apenas por trilha sonora e imagens estonteantes consegue fazer uma crítica à sociedade moderna de consumo sem dizer absolutamente nenhuma palavra. Talvez um dos filmes mais subestimados da história do cinema, Koyaanisqatsi (Powaqqatsi e Naqoyqatsi completam a trilogia) tem uma trilha sonora simplesmente sensacional e uma fotografia genial! A obra-prima do diretor Godfrey Reggio nos faz pensar no mundo em que vivemos de uma forma que jamais experimentamos antes.
    Billy Joy
    Billy Joy

    1 seguidor 51 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 29 de dezembro de 2021
    Magia propiciatória das cavernas, imponente natureza, selva de pedra, caos ordenado das ruas e, por fim, o indivíduo.

    O filme de Reggio estabelece conexões entre estes diferentes elementos que vão muito além da síntese associativa no conteúdo de suas imagens. Há uma presença marcante da poesia pelo movimento, dessa suscitação de ideias através de comunalidades implícitas na dinâmica dos planos. A nuvem que sonda a paisagem geológica surge, então, como a mesma que revela seus contornos através dos reflexos no edifício envidraçado. O emaranhado humano é conduzido com tal ritmo que torna-se massa disforme, uma espécie de turbilhão da natureza, tal qual o fenômeno natural capturado pela câmera.

    Mesmo assim, o mais interessante ainda é como o filme se desenvolve numa estrutura cíclica que possui, como seu centro, o indivíduo. Se as pinturas nas cavernas denotam um desejo humano, este parece concretizado através da substituição dos planos de montanhas rochosas pelo fascínio com as metrópoles e seus monumentos artificiais. O mais irônico é que, partindo de um desejo do homem, parece até impossível que no meio de tudo isso ainda exista a figura do indivíduo. Mas Reggio a encontra, nem que para tal seja necessário reduzir a velocidade do obturador de sua câmera, diminuir a profundidade de campo. De alguma forma, Koyaanisqatsi resgata o humano e impede que seu fascínio com o grandioso se traduza em esterilidade de emoções.
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