Embriagado de Amor: Críticas

Muita gente não gosta desse filme porque sempre espera um Adam Sandler fazendo piadas escrotas em um filme cheio de personagens absurdos. Pois bem, ele nesse filme teve a oportunidade de mostrar que é um ótimo ator. Aconteceu isso também com o Jim Carrey nos filmes Show de Truman e Brilho eterno de uma mente sem lembranças. O filme Embriagado de Amor não teria como ser um típico filme de comédia besteirol somente pelo fato de ser do Paul Thomas Anderson. É uma comédia sim, mas uma comédia inteligente, um mergulho em uma mente um tanto perturbada do protagonista, um homem solitário que sofre de TOC e se sente deslocado na família por ter sido criado por muitas mulheres (ele tem 6 ou 7 irmãs sendo ele o irmão caçula). A trilha sonora também é muito interessante, bem coordenada com o desenvolver dos fatos, dando um clima de tensão. Recomendo para quem gosta de filmes com conteúdo...

Pior filme já produzido. História sem nexo e de compreensão impossível, chegando a causa ira no espectador. Adam Sandler propiciona um ou outro momento engraçado, mas não dá pra acreditar que ele se dispôs a atuar em um filme tão horrível como esse!!! Nota 0!"

É um drama que não se enquadra como os demais do gênero, em emocionar pelo sofrimento ou estória do personagem, mas sim em identificar o psicológico do mesmo, nos apresentando seus conflitos e até mesmo nos fazendo entendê-lo. Adam Sandler faz uma ótima atuação de verdade, não é fácil fazer um personagem tão conflitante e desinquieto assim. Dito isso tudo, o filme também não chega a ser essa grande obra como alguns dizem, só por ser de tal diretor ou roteirista, tem seus aspectos positivos, mas é legal e só!

É legalZinho. Não é uma perda de tempo assistir a ele.

Anos antes do lançamento do filme em uma entrevista coletiva que aconteceu m Cannes,Paul Thomas Anderson disse que seu próximo trabalho seria uma comédia romântica estrelada por Adam Sandler,todos receberam a notícia com bom humor achando que se tratava de uma piada,eis que em 2002 o filme chegou aos cinemas e consigo trouxe algo até então inédito na filmografia de Adam Sandler:Um grande filme !

Depois da obra prima que foi magnólia,Paul Thomas Anderson optou por uma escolha duvidosa,chamar um comediante com carisma mas extremamente rejeitado pela crítica para estrelar seu novo filme,segundo Anderson os filmes do Sandler fazia ele mas feliz quando ele não estava de bom humor.Entao resolveu chamar o ator para estrelar seu filme,e de início Sandler quase rejeitou o papel (Irônico não?),mas no fim das contas aceitou e o resultado foi uma de suas melhores atuações na carreira.O diretor tem um controle de seu elenco excelente,impressiona como ele transforma esse Sandler em alguém mais maduro e menos gente boa do que o normal.Anderson escreveu um protagonista triste e sem uma razão muito grande para viver e com o descobrimento do amor abre seu coração e acha um motivo para viver.

O roteiro tem Barry como protagonista,ele tem 7 irmãs que o ridiculariza e sempre mantém a auto estima dele lá embaixo ele é dono de um pequeno negócio é vive solitário,após ele conhecer Lena,ele conhece o que é amar uma pessoa.O filme é sobre esse amor,sobre como ele é capaz de se revitalizar o ser humano.O Barry é um cara que além de triste carrega algumas revoltas consigo,ele tem constantes surtos de loucura quando percebe que não passa de uma piada.Mas tudo muda ao conhecer Lena,sua vida ganha vida e seu coração bate mais forte do que qualquer perigo.É um roteiro preciso ao retratar essas emoções,impressiona a agilidade do Anderson em conduzir lentamente história que vai ganhando força e ritmo até o fim.

Ele usa uma pequena intriga relacionada ao Barry apenas como pano de fundo para representar a força que o amor dá as pessoas e isso é muito bem feito.Há um uso de cores muito interessante que ajuda a entender as nuances de seu protagonista que tem um visual marcante já que o filme todo ele usa o terno azul e auxiliado a linda trilha sonora do Jon Brion elevam esse sentimento.Há também elementos que recorrem a filmes mais clássicos de romance,a câmera se aproxima dos personagens em pleno um encontro e o diretor filma esse encontro,o momentos do beijo de distante focando apenas na silhueta no escuro o que funciona muito bem.

Punch Drunk Love é um retrato de um homem solitário conhecendo o amor é achando um motivo para ser feliz.É um trabalho excelente de direção seja pela direção de atores que é excelente, extraindo uma ótima atuação de Adam Sandler e do elenco de apoio e também pelas escolhas que ele toma no filme.A trilha sonora é linda e o uso das cores é muito significativo.

O filme tem uma direção extremamente criativa e estilizada, ótima atuação de Adam Sandler (que fogiu do lugar comum, pela primeira vez), trilha sonora diferenciada e fotografia sensacional (ele dá beleza para qualquer imagem). A intenção é fazer uma comédia romântica alternativa, diferente, e assim Paul Thomas Anderson fez. Ele, como o habitual, opta por não explicar muita coisa ou cair no dramalhão, prefere dissecar até a última gota os sentimentos e as vertentes do protagonista. Ainda assim, o roteiro tenta brincar com alguns clichés, mas não consegue chegar à lugar nenhum. Ele desvia o foco do casal para outros pontos, como o problema com o tele-sexo, e o simbolismo do piano soa artificial e desnecessário. Ainda assim, é um filme que tem a intenção de mostrar que um tema extremamente banal pode ter uma abordagem extremamente original, e isso ele consegue fazer, mas o filme, ainda assim, é um longa menor na lista de grandes obras desse diretor.

Comentários Maldosos Aqui!
É uma comédia romântica que não te desaponta,do começo até o final.E calma aí!
Paul Thomas Anderson fez o impossível, um filme bom com Adam Sandler,isso é muito raro de se ver e totalmente diferente, e esse filme é uma prova de que o Adam Sandler não é um mau ator,o que também é quase impossível de se falar

Paul Thomas Anderson é um diretor peculiar, tanto quanto Sidney Lumet. Ambos fizeram trabalhos com temas variados, mas se entregaram a cada projeto como se cada um deles fosse sua obra-prima. Nenhum dos dois pode ser "acusado" de fazer Cinema autoral (aquele que pelo filme você já sabe quem é o diretor).

É uma pena que esse filme não tenha tido o devido reconhecimento pela Academia. Esperei muito de "Embriagado de Amor". Não é pra uma indicação a melhor filme, mas ele se encontra entre os dez melhores do ano. Ao menos, merecia um indicação a roteiro original. Paul Thomas Anderson quase mereceu a sua também como diretor. Há vários aspectos curiosos em "Embriagado de Amor": Primeiro, que não é uma comédia romântica. Ao contrário do que esperava de P. T. Anderson, não é o romance o ponto forte que o roteiro desenvolve, muito menos um drama água com açucar. E também, não é de dar risadas. Pra entender melhor o filme, vá entrando no clima. É um filme de P. T. Anderson, mas protagonizado por Adam Sandler. É, Adam Sandler. E o curioso: ele tá com o mesmo papel de sempre, só que talvez essa seja a sua melhor atuação. Acontece, que a maneira particular como P. T. Anderson desenvolve seu personagem é quase perfeita. Lógico, Adam Sandler ajuda bastante e está bem durante todo o filme (indicação ao Globo de Ouro merecida). Mas, seja pela direção ou pelo roteiro, P. T. Anderson foca o personagem de maneira tal, que em poucos minutos você se identifica e entende o personagem. O roteiro segue uma linha original e criativa. E outro fator curioso; o filme não é surpreendente, mas a sequência do roteiro faz com que você nunca saiba o que vai acontecer, não é previsível (considerando que ele (Adam Sandler) não tem que conquistar ninguém no final do filme). A direção de Paul segue o roteiro e por isso ele é muito bem apresentado. Quanto a Emily Watson, ela aparece bem em cena , sem nenhum grande destaque. E voltando a Adam Sandler: eu pensei durante o filme todo, alguém melhor para o papel: alguém não muito galã, mas de apelo ao público. Talvez John Cusack, que já fez um papel meio dramático parecido com o de Adam, em "Alta Fidelidade". Mas, analisando bem, Adam Sandler tem todas as características do personagem, até porque ele já fez esse papel outras vezes como já dito, mas nunca num roteiro e direção de Paul Thomas Anderson.

Um excelente filme, diferente de qualquer outro filme que o Adam Sandler fez, e é um dos meus prediletos pela história e pelo humor inteligente.