Minha conta
    O Fantasma da Ópera
    Média
    3,1
    12 notas
    Você assistiu O Fantasma da Ópera ?

    3 Críticas do usuário

    5
    0 crítica
    4
    1 crítica
    3
    1 crítica
    2
    1 crítica
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Jarbas P.
    Jarbas P.

    3 seguidores 25 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de março de 2014
    um filme que obviamente deixa muuuuito a desejar nos efeitos visuais e sonoros. Porém, é necessário assistir o filme compreendendo que eram as condições na época(1925). Dou um 3,5 pela história e pelo pioneirismo. Achei as interpretações fracas(e eu estou avaliando em um nível bem abaixo do que avalio! O filme é um grande clássico, marcou época, mas eu esperava mais... Outros filmes também antigos, considerei muito bons...como The Wizard of Oz - 1939, mais novo que o abordado, porém tb é um clássico bem antigo! (75 anos)
    Billy Joy
    Billy Joy

    1 seguidor 51 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 30 de outubro de 2021
    Os muitos planos abertos utilizados em algumas sequências (limitação técnica ou influência do teatro?) prejudicam a mise-en-scène, mas os enquadramentos mais fechados também não se mostram efetivos quando alguns atores exageram na pantomima teatralizada.

    Mary Philbin, como Christine, exagera seus gestos e curva sua postura em momentos de pavor, remetendo ao pior da estética expressionista alemã da época. Alguma cenas viram pastiche quando essa ampliação sentimental dos atores fica muito evidente. A pior nesse sentido é a de quando um dos proprietários da ópera tenta manifestar sua surpresa com o surgimento de um bilhete sobre a mesa, e o que se segue é uma repetição de movimentos mecanizados e ilustrativos de um ator pouco inspirado.

    Alguma cenas do filme parecem clamar por um som diegético que, infelizmente, só surgiria com força nos anos seguintes. A sequência da performance de Christine, sabotada num jogo de luzes pelo Fantasma, e numa montagem precisa que desenvolve a tensão da queda do lustre, é muito bem articulada por Rupert Julian, mas, ao mesmo tempo, instiga a imaginação do que poderia ser feito aqui numa sinfonia entre música e diegese.

    Ainda assim, toda a pontuação dramática pela trilha é uma das coisas mais interessantes do longa. A cena de revelação do fantasma por trás da máscara acaba sendo o ponto alto de tudo, por conta desse encadeamento entre música e mise-en-scène que amplia o horror da fisionomia do personagem de Chaney.

    A condução do Fantasma, em si, apresenta-se de modo irregular. O filme consegue manter um tom místico consistente até sua revelação, no uso de sombras e pela própria caracterização do personagem. Quando seu rosto é revelado, o que se segue é uma cena muito legítima de horror. Entretanto, o restante do filme não consegue manter a força desse personagem, e parece não saber aliar um drama por sua natureza trágica com o terror pela sua presença em cena.

    Numa cena sintomática disso, após o salvamento de Raoul, o Fantasma gesticula tentando aterrorizar o casal, mas acaba completamente ignorado. Depois disso, o filme parece lembrar de sua importância e volta a desenvolver sua figura como legitimamente ameaçadora, em novo rapto de Christine. Esse personagem, que oscila entre Fantasma e Erik, que alterna entre o patético e o ameaçador, não consegue convencer em nenhum destes extremos, e nem mesmo retirar alguma força da ambiguidade.

    É curioso como todo o ato final trabalha com aspectos narrativos que foram predominantes nas décadas anteriores do cinema. Os salvadores de Christine, presos e torturados no calor e depois afogados, parecem inseridos numa fantasmagoria de Meliès. A decupagem, se muito falha na conexão dramática entre ambientes distintos, acaba funcionando como delimitadora desse espaço dedicado a recursos mágicos de um cinema primitivo.

    Por fim, a última sequência lança mão da perseguição, outra característica marcante do Primeiro Cinema. A multidão que persegue o Fantasma é acelerada e transfigura-se em um borrão de violência e reparação. O fim desse vilão é trágico e melancólico, nada mais que uma massa disforme jogada às águas. Um final que renega o dúbio fascínio do diretor pela sua presença em tela, mas que soa adequado a um filme que carece de inventividade dramática.
    Paula Correia
    Paula Correia

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de maio de 2020
    O Fantasma da Ópera de 1925 continua a ser uma das melhores adaptações da obra de Gaston Leroux e, diferente de outras versões, não romantiza excessivamente a perturbadora relação entre Erik e Christine. Este fantástico trabalho de Rupert Julian, que conta com uma das melhores atuações de Lon Chaney e uma maquiagem que continua aterradora. A obra é uma jornada trágica, mas deliciosa pelo sombrio mundo do Fantasma da Ópera. O que me chama mais atenção é o fato de Christine se jogar no escuro, sim ela faz isso ao se entregar no que acredita ser "Mestre da música". Digo isso pois, Christine está tentando o papel principal em "Fausto" que retrata exatame isso um relação de Fausto com o sombrio. E a conhecidencias não param, Christine assim como Fausto também se frusta descobrir de fato no que estava se metendo. Ao vê que seus planos não estavam de acordo com o fantasma da ópera. Realmente uma obra inteligente, cheias de analogias dentro de sim, que ainda conta com as atuações impecáveis, um dos filmes "silêncios mais satisfatórios que assisti até hoje.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top