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Kamila A.
7.120 seguidores
783 críticas
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4,0
Enviada em 15 de junho de 2023
Em um determinado momento de “Still: Ainda Sou Michael J. Fox”, documentário dirigido por Davis Guggenheim, ele fala que “a maior ambição de um ator é passar o maior tempo possível fingindo ser alguém”. Foi isso que Michael J. Fox fez. Só que ele não fingiu ser outra pessoa. Ele fingiu ser ele mesmo, mascarando o avanço de sua doença (Mal de Parkinson), que veio no auge de sua vida pessoal e profissional.
“Still: Ainda Sou Michael J. Fox”, portanto, coloca o ator analisando a sua trajetória de vida e de carreira, principalmente a sua ascensão após a série “Family Ties” e o filme “De Volta Para o Futuro”, e como o diagnóstico do Mal de Parkinson, em 1991, foi definidor para os demais anos de sua existência.
Chama a atenção no documentário a forma franca e honesta como Michael fala sobre si mesmo, principalmente sobre como ele lidou com a doença, fugindo da verdade, recusando-se a encarar a enfermidade. A partir do instante em que ele entendeu a sua condição, assumindo-a para o mundo, é que começa o grande capítulo dessa história, ao qual ainda estamos assistindo.
Em sua estrutura narrativa, “Still: Ainda Sou Michael J. Fox” é quase como se fosse um espelho da autobiografia do ator, em que ele aborda a sua vida, a sua carreira e a sua campanha em prol da cura do Parkinson. O diretor Davis Guggenheim (um veterano - e premiado - do gênero documentário) apresenta o seu olhar sobre Fox de uma forma verdadeira, sem fragilizá-lo e sem tratá-lo como uma vítima.
Terminamos o filme tendo a certeza de que Fox é um lutador, alguém que não está pronto para se entregar e que não quer deixar que o seu diagnóstico defina quem ele é.
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