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    Tudo Que o Céu Permite
    Média
    3,5
    13 notas
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    4 Críticas do usuário

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    Luiz C.
    Luiz C.

    51 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de março de 2015
    Assistimos ontem à noite, no Telecine Cult, a este filme de 1955, o qual permanece estranhamente "atual". Por ter sido filmado antes da era do "politicamente correto" o filme tem diálogos muito próximos aos da vida real e, por trazer situações que são extremamente familiares e banais (fofoca, intriga, filhos possessivos e egoístas, auto-recriminação e preconceito introjetado, questão de classes sociais e idades diferentes, etc), consegue que nos identifiquemos com o drama dos personagens, até "torçamos" por eles, prendendo a atenção do espectador da primeira à última cena. O final inconclusivo, em processo ao invés de em finalização, onde cada um projeta o próprio desfecho, é aquele "toque de mestre" a mais.
    Cid V
    Cid V

    161 seguidores 404 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de maio de 2021
    Cary Scott (Wyman) enviuva ainda relativamente jovem e torna-se objeto dos comentários sobre o próximo esposo, no ambiente provinciano da classe média alta em que vive. Todos pensam que o escolhido será Harvey (Nagel), porém qual não é a surpresa ao descobrirem que ela escolhe o jardineiro Ron Kirby (Hudson), bem mais jovem que ela.

    Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2021/05/filme-do-dia-tudo-que-o-ceu-permite.html
    frgil
    frgil

    11 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    ...Este filme me despertou a observar o que é fotografia, jogo de luz figurino... Fantástico
    Wellinton d
    Wellinton d

    2 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de novembro de 2016
    Tudo Que o Cinema Permite

    Ninguém esperaria que o cinema americano de 1955, totalmente voltado ao consumismo e focado em agradar a classe média, fosse capaz de compor uma crítica tão bem estruturada e assustadoramente atual sobre uma elite social preconceituosa e hipócrita. Em Tudo Que o Céu Permite, Douglas Sirk trouxe um choque de realidade ao espectador da época. O diretor soube se utilizar da roupagem clássica do melodrama romântico e introjetou nesta, dezenas de críticas sociais pontuais e sutis em relação à luta de classes e discriminação velada no que tange o poder aquisitivo individual.

    Na trama, Cary Scott (Jane Wyman) é uma viúva do alto escalão social americano que acaba se apaixonando por Kirby (Rock Hudson), seu desprendido e gentil jardineiro que se recusa aderir aos objetivos do sistema social e decide viver uma vida simples e satisfatória. Desde o primeiro flerte, Cary reluta em ceder à própria vontade e tentar se relacionar com Kirby, por medo de sofrer rejeição da esfera social em que está inserida. Já Kirby é dominado por seus sentimentos, e não tem nenhuma barreira social que o impede de expressá-los.

    O romance se intensifica e Cary, influenciada pelos amigos de Kirby, acaba assumindo o romance. Contudo, o que temia acontece. Os primeiros a julgá-la são, justamente, seus amigos mais próximos. Logo em seguida, os próprios filhos, que, indiretamente acabam reproduzindo o discurso do "ou ele ou eu", e a relutância inicial de Cary retorna.

    Com estilo e atuações muito inseridos no contexto histórico, mas com um subtexto crítico que foge muito deste, Tudo Que o Céu Permite é uma compilação de alfinetadas aos movimentos que moldaram a sociedade americana. O filme é um dos pioneiros na temática de romance entre classes sociais distantes e passeia por diversos temas acerca desta. Kirby representa o início do movimento de contracultura que marcaria a história dos Estados Unidos na década de 1960. Já Cary representa uma elite social que, ainda hoje, continua repetindo os mesmos erros de 60 anos atrás. E nesse cenário, aparentemente impossível, o amor, que não nada tem de lógico, aparece para estabilizar a tensão entre os envolvidos.
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