Um assaltante com pinceladas de dignidade que o sistema não consegue manter preso. Polônia em transição demarcada materialmente pela queda do muro de Berlim. Pronto, já entendeu a história. Agora vamos ao filme como uma representação estética. Movimentos de câmara, enquadramento e cortes inusitados. O olhar, na maior parte do tempo, rente ao solo, observando de baixo. Atuações prá lá de boas, sem deixar qualquer espaço para o tédio. Ainda por cima, muito divertido sem ser puramente comédia, como é apresentado. Personagens que não seguem estereótipos, com a mãe sendo o exemplo mais acabado disso. Tem romance e cenas a la Matrix. É só relaxar e aproveitar cada frame.