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Kamila A.
7.112 seguidores
782 críticas
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1,0
Enviada em 13 de fevereiro de 2023
“Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, filme dirigido e co-escrito por Alejandro G. Iñarritu, está centrado na figura de Silverio Gama (Daniel Giménez Cacho), jornalista, documentarista e artista de renome. Mexicano de origem, porém residente nos Estados Unidos, devido à sua carreira, Silverio acaba fazendo uma reflexão sobre si mesmo, sua identidade, suas relações, suas memórias, os caminhos que ele percorreu e o seu futuro, a partir do momento em que é agraciado com um prêmio muito importante.
“A vida é uma série de eventos sem sentido”. Essa frase de “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades” é bem representativa do que iremos assistir. A jornada de Silverio tem momentos oníricos, ao mesmo tempo em que tem instantes mais realistas, nos quais a personagem se conecta com seus entes mais próximos. Silverio é o bardo, em seu sentido mais literal: confusão, desordem, problema.
“Bardo, Falsas Crônicas de Algumas Verdades” é o tipo de filme que só um cineasta como Iñarritu poderia fazer. Ele está em um estágio da sua carreira em que pode se dar ao luxo de ousar e de experimentar. O jogo interessante aqui é que podemos enxergar alguns paralelos entre o próprio Iñarritu e Silverio Gama. Seria a personagem o seu alter ego? O filme seria uma forma de Iñarritu refletir sobre o seu cinema e sua própria trajetória? Uma pena que pouco faz sentido neste seu filme - propositalmente, ou não.
Alejandro González muito longe de seus tempos áureos! Aqui ele quer inventar com a suposição dos fatos, levando pra tela os enigma que nem o melhor interpretador consegue adivinhar! Muito à quem, ressalvas para a linda fotografia.
Deve ser um filme muito bom. Afinal, além de ser auto biográfico, tem a direção de Iñárritu, que traz em seu curriculum obras de peso como "Amores Perros", "21 Grams" e "Babel". Fotografia deslumbrante, com muitas tomadas em grande angular, do iraniano Darius Khondji, o mesmo de, entre muitos outros, "Delicatessen". Mostra o diretor de retorno ao seu país natal depois de viver nos Estados Unidos, o que o torna quase um apátrida. A cena de abertura com o seu voo, que não se completa, na fronteira do México com os EUA já antecipa o que virá a seguir. Algumas coisas me incomodam, como a dúvida entre o que é real e o que é digital e cenas que ficam perdidas como a do trem invadido pela água, que termina na sala de uma casa. O bebê sendo devolvido ao mar como se fosse um filhote de tartaruga soou para mim como uma metáfora da necessidade inadiável da preocupação com o meio ambiente, o filhote de tartaruga, para tentar garantir o futuro do ser humano, o bebê. Embora não entendendo nada muito bem, dado o surrealismo da produção, creio que seja um filme muito bom. Acho.
Grande confusão de filme. Quer abarcar tudo: família, país de nascimento e adotivo, política, carreira, amigos, afinal não aprofunda nada. Não gostei e tinha imensas expectativas.
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