KIMI - Alguém Está Escutando: Críticas

Filme de suspense, ação, thriller, fobia, tecnologia, virtualidade, enfim um bom pacote com diversão garantida.

O filme tem dois pontos interessantes: retrata a questão do pós-covid e seus traumas e a tecnologia desses aparelhos que ouvem tudo o que falamos e o que pesquisamos na rede. Um potencial desperdiçado, pois Zoë Kravitz entrega tudo o que foi ao seu alcance. Quanto ao roteiro, ele é horrível, chega um ponto do filme que vira uma comédia de tão desconexo e bobo.

Minha opinião: Bem depois de assistir “The Batman” onde Zoe faz o papel de mulher gato e dos seus cabelos estarem azuis lembrei de “Arcane” série animada da Netflix. E assistindo oque posso dizer foi a decepção de uma expectativa não ser atingida. Zoe faz o papel de alguém que esta com trauma, fobia de sair de casa. Tanto para um encontro, dentista, psicóloga, compras,.... em tudo. Como o trabalho dela e de analista de áudio para corrigir erros, ela o faz do seu Home Office. Mas tudo muda no momento que ela recebe um áudio para analisar e descobre que o sistema gravou um assassinato. E assim pelos seus valores morais ela vai querer descobrir quem foi. Até ai foi mais da metade do filme. Mostrando uma pessoa insegura, medrosa, neurótica que tomava remédios para se controlar. Mas ai ela marca uma reunião e SAI do apartamento, se mostrando novamente um “alien” “bicho grilo” que tem medo de tudo e de todos. Ai ela entra no escritório, e começa a “caçada” matadores começam a segui-la, e ela se transforma em uma super heroína. O medo desaparece, a insegurança, .... mata 3 super assassinos com uma pistola de prego, supera todos os medos e o mandante é preso. Não dá para engolir essa transformação do nada e se torna uma assassina profissional. Sei que dei expoiler mas é pela frustação. Nada da Gata ou da Arcane.
Roteiro: ruim, triste
Vale apena assistir? Não, ainda mais se você pensar em assinar o HBO Max por causa deste filme.
Nota: 3

O longa dirigido por Steven Soderbergh e estrelado por Zoe Kravitz, é um thriller que trabalha com problemas relacionados à covid-19, desconfianças e uma trama feita em 1h30min. O filme se consiste em contar as sequelas do isolamento da pandemia na analista de dados Angela Childs( Zoe Kravitz), que desenvolveu agorafobia:um transtorno de ansiedade que desenvolve medo de lugares que podem causar pânico, por esse motivo ela trabalha remotamente em uma empresa que desenvolveu um produto, cujo o nome é Kimi, que escuta, grava, interage e faz ações na casa com o comando da pessoa.
Nisso a trama com uma narrativa com ritmo bom, e com um roteiro simples, mas que poderia ter sido mais elaborado em alguns aspectos. As cenas são gravadas de forma simples e o enquadramento também, o som se destaca em momentos do filme que é bem utilizado. As atuações são precisas , destaque para Zoe Kravitz que consegue interagir e demonstrar o medo, dor, aflição e sensações ao decorrer do filme, mesmo assim, o longa se perde com uma solução muito simples sem elaboração, deixando um vazio, e com isso o filme fica com uma sensação de está faltando alguma coisa.