Nomadland: Recentes críticas

Assisti Nomadland na tarde de 25 de abril. Pensei comigo: ‘’Domingo, 1h:20min de filme!? Não deve ser cansativo nem ser demorado, vou conseguir assistir os outros dois, ‘’ O som do metal’’ e ‘’Meu pai’’ que não consegui assistir até a hora da cerimônia... Legal!’’

Que marmelada... foi tudo armação! Das três críticas que li, todas são só estrelas, quatro, cinco, quatro e meio, cinco... achou que eu iria colocar cinco e meio não é!?

‘’Na natureza selvagem’’, filme de 2007, dirigido por Sean Penn e interpretado por \Emilie Hirsh, tem total semelhança com o tom de Nomadland, por que então tanta comoção? A melhor crítica do ramo elogiou a diretora e a atriz principal sem parar!

Frances McDornand, a protagonista principal, com o fofo nome ‘’Fran’’, quase uma autoficção dentro do filme, é fria como uma geladeira em todos os quadros que apresenta. E não é que ganhou a estatueta dourada? O Oscar foi para:
O filme é uma odisseia sobre as escolhas extremas, retratando a felicidade vista por dentro da solidão.

A beleza apontada nos pequenos detalhes da vida simples, é um dos poucos momentos que traz certa beleza do longa.
Seu tempo de filme é cansativo, pacholento, quando tenta transmitir em vão poesia nos detalhes do cenário. Chloé Zhao não é Graciliano Ramos dentro de ‘’Vidas Secas’’, que mesmo com uma história densa, com seu estilo enxuto, faz sua obra sobressair.

Se foi uma tentativa de alavancar a atriz que foi marcada nas grandes produções dos Joel e Ethan Coen (Fargo, Queime depois de ler). Aliás, Frances é esposa de Joel desde 2004. Obrigado Wikipédia!

Insensível, descompassado, mal roteirizado, fotografado e devagar: Bem vindo a Nomadland. Se conseguir passar vinte minutos das 1h:20min em frente ao televisor, o próximo indicado ao Oscar será tu.

Nada no filme foi digno de ser uma provável indicação ao Oscar, e infelizmente a academia gostou. Ninguém é perfeito.
A história se repete: em 2010 Guerra ao Terror dirigido por Katherine Bigelow (ex-mulher de James Cameron) ganhou a estatueta no lugar de Avatar. Em 2021, Nomadland dirigido por Chloé Zhao ganhou no lugar de ‘’Os sete de Chicago’’, ou ‘’Meu pai’’, ou qualquer outro. Lastimável...

estou pensando como esse filme conseguiu ganhar um Oscar muito fraco e ruim teve uma história que dá sono

O filme conta a história de pessoas com um estilo de vida nomade.
A história é envolvente, mas um pouco lenta e arrastada.
Frances Mcdormand perfeita.
Gostei 😃

Filme incrível com uma atuação fantástica de Frances McDormand. Nomadland consegue abordar diversos temas como solidão, luto, crise financeira e até mesmo a vida em si.
O roteiro é excelentes, gosto de não ter aquele clássico modelo de começo, meio e fim, o filme é simplesmente a personagem principal vivendo a sua vida. Gosto principalmente dos diálogos que aqui são excelentes, extremamente naturais, nem parece haver um roteiro (no bom sentido), parece que aquilo ali é realmente a vida de todos presentes no filme.
Nomadland tem uma belíssima fotografia e uma boa trilha sonora (que tem um momento apenas meio estranho), é um filme muito belo, e que merece ser visto, soma-se também a direção muito segura de Chloe Zhao e a montagem muito dinâmica que o filme nos traz. Muito bom.

Grande filme, mostra com poesia as estradas norte-americanas e conhecendo a vida “nômade” do interior dos Estados Unidos. Excelente interpretação de McDormand..

H..

























































H de Horrível, perdi um tempo precioso.

Um roteiro profundo e de grande reflexão. É a dor apresentada com sutileza, como vamos compreender e viver a nossa jornada? Dando sentido ao seu caminho, diferentes são as formas de buscar e sentir. Muito bonito.

"Nomadland" é um filme sobre superação, sobre luto, recomeço e de certa forma até de sobre sobrevivência, conduzido de um jeito cru e sóbrio, com uma fotografia azulada e melancólica, uma trilha serena e uma atuação magnífica.

O filme conta a historia de Fern, uma viajante que roda os estados unidos morando dentro de um motor home, Fern já é um mulher de idade, que vive na sombra da perda do seu marido, roda a procura de um sentido e uma explicação, e esse trabalho de angustia é muito bem feito pela diretora Chloé Zhao que consegue até de certa forma repugnante passar o sentimento de incomodo.

McDormand faz uma ótima atuação, como sempre, a atriz é completamente entregue ao papel e consegue dar toques muito pessoais a sua personagem, o elenco de apoio também está ótimo, tal qual a já citada fotografia, o demérito fica um pouco pela edição, o ritmo do filme pesa e a contemplação as vezes fica exagerada.

  "Nomadland" com certeza é um filme pessoal, tanto da sua diretora como do seu público, o peso do sentimento da obra é medida pela experiência pessoal de cada um, o filme não foi muito emocionante para mim, porém não foram poucas as pessoas que saíram da minha sessão chorando, como toda arte, "Nomadland" precisa de uma experiência previa pra ser genial, caso contrario, é "apenas" um bom filme.  nota 8/10

Impressionado como a velha crítica não se atualizou frente ao cinema contemporâneo, que, para além da técnica, inova na narrativa. Gente que confunde ficção com documentário e vice-versa, sem ter o ímpeto de pesquisar além e entender o corpo da obra, pretensiosos em “achar” que sabem com o “poder” de julgar, incapazes de sequer investigar as camadas do filme fora do filme. O filme, como em outras boas obras, nos convida a olhar a realidade, perceber a decadência sem elegância dos EUA, engajando elenco técnico a se mesclar com a vida, com o livro. Nomadland convoca o espectacor cítico, capaz de relacionar a obra, que confunde ficção e documentário, com os EUA que querem que acreditemos ser real. A camada apresentada no filme é uma denúncia daquilo que jamais tomaríamos consciência, e os prêmios mais que merecidos no Oscar só são possíveis pela mudança de mentalidade do júri

Não era o filme que eu queria que ganhasse o Oscar, confesso que foi chato para mim de assistir em boa parte do tempo, queria que não fosse, mas acho se assistisse no cinema talvez minha experiência fosse diferente. Mas isso não tira o mérito de um filme com um comentário social muito marcante , importante e bem construído sobre os EUA, com uma cinematografia excepcional e com a Frances McDormand arrasando como de costume!