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    O Escândalo
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    3,7
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    29 Críticas do usuário

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    Lilia Fitipaldi
    Lilia Fitipaldi

    9 seguidores 30 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 21 de janeiro de 2020
    Nunca fiquei tão indignada com um filme na vida como eu to com ele.
    Fui assistir pensando que era um filme que seria genial, porém me decepcionei completamente.
    Bombshell acabou sendo aquilo que estamos cansadas de ver, mais uma opinião de homens sobre como mulheres devem se sentir a respeito sobre assédio sexual.
    Não tem como você fazer um filme sobre mulheres sendo assediadas e dar o roteiro e a direção dele nas mãos de um homem, porque eles não vão conseguir representar como mulheres se sentem sobre isso.
    Se fosse um filme sobre homens sendo assediados dirigido e roteirizado por homens, a história seria outra. Porque eles estaria em seu lugar de fala, mas não é o caso aqui.
    Do mesmo jeito que Green Book, um filme contando a história de um negro, produzido, dirigido e escrito por brancos causou revolta por eles não estarem em seu lugar de fala, é a mesma coisa com Bombshell.
    O roteiro do filme não tem nenhuma profundidade. a personagem de Nicole Kidman surge como a primeira que deu sua cara a tapa e teve coragem de denunciar o chefão da Fox, mas não fica claro o que a motivou a tal ato. Da mesma forma pintam Megyn Kelly (Charlize Theron) como a peça principal para a queda de Roger Ailes (John Lithgow) mas também sem se preocupar em aprofundá-la. A personagem fictícia de Margot Robbie tinha tudo pra ser o plot twist do filme porém é simplesmente jogada para escanteio, no fim ela acaba sendo só mais uma.
    Bombshell tinha tudo pra ser um filme que representasse completamente o #MeToo mas no fim foi só mais uma decepção.
    Uma pena porque o trio de protagonistas dele (Margot, Charlize & Nicole) é perfeito, elas acabam sendo a única coisa boa do filme. Esperava muito mais das atuações delas, porém nesse caso eu dou um desconto porque o roteiro é completamente vago e não deu muitas chances delas "brilharem".
    Espero que ele seja um exemplo do que Hollywood não deve fazer daqui pra frente. Porque algumas histórias realmente precisam do ponto de vista feminino não só para darem certo, mas também para dar voz a tantas outras que se calaram, ou foram caladas.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.298 seguidores 793 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de janeiro de 2020
    Um bom filme, mas o roteiro se apresenta muito raso em um assunto tão delicado e que poderia ser explorado com mais veemência. O elenco é incrível...e o trio, apesar de só se comunicar por contato visual, é perfeito.
    Vitor Araujo
    Vitor Araujo

    3.496 seguidores 618 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 8 de março de 2020
    História real sobre casos de assédio sexual na maior empresa jornalística Fox News. As 3 atrizes estão bem, mas nada tão especial. Caso importante de ser revelado, mas poderiam dar mais profundidade à trama. Interessante, mas poderia ser melhor.
    Marcelo S
    Marcelo S

    156 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de janeiro de 2020
    Jay Roach dirigiu 'O Escândalo' (Bombshell) história real sobre a queda do grande magnata da Fox News Roger Alies, com roteiro de Charles Randolph nas mãos e com um elenco mais do que estrelado com Charlize Theron, Nicole Kidman, John Lightow, Margot Robbie, tinha tudo para ser um arrasta quarteirão nesta temporada de premiações... o que em minha opinião acabou não acontecendo e não funcionando.

    Jay Roach tentou se achar com seu filme, mas acabou ficando um tanto quanto confuso, já no começo ele nos adverte que a história é baseada em fatos reais, que todo mundo sabe, porém nem todos os acontecimentos no filme são reais, e foram criados para dar uma carga dramática, e que alguns nomes foram alterados, começa com um falso documentário até com a personagem de Nicole Kidman narrando alguns fatos e nos situando do local de trabalho e das pessoas envolvidas. Muito junto e misturado pro meu gosto.

    O filme que se trata das acusações de assédio sexual sofridas pelas funcionárias da Fox News pelo presidente Roger Alies, movida primeiramente por Gretchen Carlson (Kidman) e logo em seguida tendo as demais funcionárias e ex-funcionárias também processando Roger... leva um tempo para tais acontecimentos aparecerem em tela, Roach e Charles Randolph introduzem todas as personagens e toda rotina da Fox News, ao cobrir a então recente candidatura de Donald Trump a presidência dos EUA, com a personagem de Charlize Theron, Megyn Kelly, sendo a principal figura jornalística americana a ir contra a candidatura de Trump.
    Apesar de começar muito confuso e com um ar de falso documentário, ainda é interessante ver tudo o que permeia os bastidores da emissora e onde estão posicionadas as personagens principais e como elas estão lidando com a situação atual americana ás vésperas de uma futura eleição presidencial, e o ambiente interno onde muitas são ambiciosas e o então presidente da Fox News Roger Alies tira proveito desta situação. Mas é no meio do filme quando Gretchen Carlson, ao ser demitida da Fox News, resolve processar Roger por assédio sexual é o filme começa a ter momentos onde você é fisgado na tela, onde muitas das passagens se tornam super interessantes de se acompanhar e onde o filme ganha um bom respiro...porém, paralelamente, grande parte do filme é enfadonho, muitas cenas e acontecimentos desnecessários que não servem para movimentar a trama ou que tenha uma certa relevância para o personagem. Começa a cansar ver o quão lento é o ritmo do filme e o quão desinteressante é alguns arcos das protagonistas.

    Nicole Kidman, que faz Gretchen Carlson, começa narrando o filme e depois que é demitida da um sumida do filme para voltar no filme com um destaque que já não lhe cabe, apesar de sua personagem ser a que começa todo o processo de derrocada de Roger Alies, não um grande protagonismo por parte dela. Igualmente sua atuação é bem normal, não há nada a se ressaltar sobre a forma como ela retrata Gretchen... claro que não é um trabalho ruim, muito pelo contrário, é uma ótima performance com todo o talento que Kidman já tem de anos de cinema... porém não entendi sua indicação no Globo de Ouro e acho que foi justo a não indicação tanto no Oscar como no BAFTA, é apenas uma atuação normal.

    Charlize Theron que fez Megyn Kelly, principal rosto da Fox News, fez uma ótima interpretação, sua personagem é o carro chefe do filme todo, onde boa parte dos acontecimentos giram em torno dela, e se faz presente mesmo quando alguma cena do filme não envolve sua personagem diretamente. Charlize interpretou muito bem, esteve perfeita em cena, todo um trabalho de corpo, trejeitos, modo de falar, volume de voz, e domínio de cena onde se percebia que quando ela estava em cena, por mais que fosse uma cena mais enfadonha, Charlize conseguia fazer com que dessemos a devida atenção ao que se passava, dada sua capacidade de dominar uma cena. Justamente indicada a Atriz em todas as premiações, deu azar de ter trabalhos bem mais interessantes concorrendo com ela, fazendo com que ela seja apenas lembrada este ano.

    Margot Robbie faz uma personagem fictícia, Kayla Pospisil, um amalgama de ex funcionárias da Fox News que por contrato não puderam ser citadas no filme e nem falar oficialmente sobre os assédios que sofreram na empresa. Houve todo um processo de coletar informações da produção do filme, e as histórias colhidas acabaram sendo aproveitadas em uma só personagem que representa basicamente todas elas presas por contrato.
    Margot está ótima no filme, incrível com esta mulher tem uma facilidade de atuar e uma capacidade fantástica para cenas dramáticas, tendo muita liberdade uma vez que sua personagem realmente não existe, Margot pôde colocar sua originalidade e toda sua experiência em filmes passados, para fazer uma caricatura decente de sua personagem. Margot foi indicada em todas as premiações para Atriz Coadjuvante e foi justíssimo, e muito disso se deve a duas cenas específicas, sendo uma em que ela é assediada por Roger quando ele a manda subir o seu vestido para ver suas 'pernas' e a melhor do filme todo, quando ela liga para sua amiga Jess Carr (Kate McKinnon - Caça Fantasmas) e confessa que irá processar Roger porque ela foi assediada pelo mesmo e cai no choro por ter feito algo que não devia... essa cena é uma das melhores do filme, senão a melhor.

    Porém o meu destaque mesmo fica para John Lightow, ator de que gosto muito e que sofreu uma grande transformação de maquiagem para viver Roger Alies...além de ter ficado irreconhecível em cena (ou reconhecível, se parecendo muito com Alies), Lightow teve para mim, a melhor interpretação do filme, sua atuação é soberba, no mesmo estilo de Charlize só que amplificado, com trejeitos, estilo de voz, postura física e todo o trabalho de pesquisa para fazer o ex homem forte da Fox News. Pessoalmente, só por isso, daria fácil uma indicação para Lightow a Ator Coadjuvante, merecia muito, o problema é quem sairia para Lightow entrar, eu que não teria coragem de tirar os monstros Pacino, Pesci ou Hopkins.
    O filme ainda conta com Mark Moses (Mad Men e Desperate Housewives) e Mark Duplass (The Morning Show e Tully)

    Em termos técnicos o filme é competente, se falta em fotografia, ganha muito em cenografia, sua direção de arte interna representando a Fox News é bem competente e muito bem criada, assim com os figurinos do filme que são muito bem feitos e se destacam em cena, como também a maquiagem e cabelo que está de excelente qualidade, e isto é bem perceptível não só nas três protagonistas, como em todas mulheres retratadas no filme.

    Apesar de falhar, na minha opinião, na construção de como se contar a história, e ter um roteiro que mistura muito os acontecimentos e demora demais para tratar do assunto principal, com algumas passagens desnecessárias, 'O Escândalo' consegue ser um bom filme em boa parte de suas quase duas horas de duração, entrete, diverte, te solta umas gargalhadas, mas infelizmente é muito enfadonho em sua grande parte e possui um ritmo bem desinteressante. Serve mais para conhecimento de como se deu, possivelmente, todo o processo de assédio sofrido por Roger de suas funcionárias e também como elas reagiam a todo este processo que não é algo fácil e envolve muitas questões e egos. No fim, o saldo não é tão positivo e o filme deixa a desejar, quando tinha potencial para ser bem mais do que foi mostrado.
    Sua indicação a Filme Comédia/Musical no Globo de Ouro é até válida, mas justamente não foi indicado ao Oscar...não é para tanto também.
    Cleibsom Carlos
    Cleibsom Carlos

    7 seguidores 116 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 1 de agosto de 2020
    O mal que um filme como este faz é imenso!!Feito com base em um roteiro "edificante" para mostrar que "as coisas mudaram", basta ler os letreiros ao seu final para ver que a situação não é bem essa, afinal o assediador recebeu bem mais de indenização da FOX do que tudo o que todas as suas vítimas receberam de indenização somadas e continua livre e solto...Não vou nem falar da caretice formal de ESCÂNDALO, porque o conservadorismo é tanto que chega a irritar. Quanto ao trio de atrizes principal, de tão afetado e de peruagem de imensas plumas, causa constrangimento! E outra coisa: de tanta plástica, botox ou intervenção estética de qualquer natureza, as três estão parecendo alienígenas e não seres humanos. Se algum diretor quiser fazer algum filme sobre uma invasão marciana à Terra, pode chamar as três para representarem papéis de marcianas porque elas não precisarão de maquiagem e este custo será poupado pela produção..
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.316 seguidores 2.633 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 23 de abril de 2020
    Ótimo elenco e dispensa comentários, Charlize e Margot indicadas ao óscar , filme vencedor de melhor maquiagem e merecido por sinal, pois o resultado é impecável! Aqui a falha é no roteiro que se arrasta e não tem um fim impactante, assim se tornando previsível.
    Luiz Antônio N.
    Luiz Antônio N.

    27.574 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2020
    As funcionárias da Fox News denunciam a cultura de masculinidade tóxica da empresa de mídia norte-americana, levando à queda do magnata Roger Ailes.

    Eu gostei muito já tinha ouvido falar do filme e principalmente da história e é nojento saber que existem pessoas desse tipo que ainda estão protegidas por trás do Manto do poder imagina o quanto ainda não deve existir e tantas outras mulheres que ficam caladas pelo medo de perder seu emprego uma história muito interessante que deveria ser compartilhada⭐⭐⭐
    Jackson A L
    Jackson A L

    10.456 seguidores 1.001 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 11 de abril de 2020
    O filme é um combo recheados de grandes atrizes, que trata de um tema delicado e também muito comum no meio corporativo, e que muitas vezes, por medo da repressão ou do desemprego acabam cedendo e ficando caladas por muito tempo, até que enfim, alguém toma coragem e expõe a situação na mídia, vide caso Harvey Weinsten. É um bom filme, mas que poderia dar maior profundidade ao tema, ficou devendo. Temos como ponto alto, com certeza as maquiagens, tanto das atrizes, como a do ator que interpreta Roger Ailes.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.026 seguidores 777 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de agosto de 2020
    À primeira vista, “O Escândalo”, filme dirigido por Jay Roach, é um longa que engana a gente. Numa linguagem vista em obras recentes, como “A Grande Aposta” e “Vice”, de Adam McKay, parece que iremos assistir a uma obra sobre a dinâmica profissional existente na Fox News, rede de notícias conservadora e um dos canais mais controversos da imprensa norte-americana.

    Porém, o filme enfoca, na realidade, o caso que levou à demissão de Roger Ailes (John Lithgow), o todo poderoso CEO do canal e gigante do telejornalismo norte-americano. Acontece que Ailes foi acusado por 23 mulheres, profissionais do canal, de assédio sexual - uma notícia que caiu como uma bomba na época de sua divulgação, em 2016.

    Neste sentido, o roteiro escrito por Charles Randolph enfoca três figuras femininas, representantes de diversos escalões da Fox News: a apresentadora Megyn Kelly (@charlizeafrica), que vivia um enorme sucesso; a âncora Gretchen Carlson (@nicolekidman), que vivia um momento descendente na carreira; e a produtora Kayla Pospisil (@margotrobbie), que buscava uma chance de conquistar o tão sonhado posto de apresentadora. Todas elas, em algum momento, serão vítimas de Roger.

    O interessante em “O Escândalo” é a análise que é feita sobre o que a mulher tem a enfrentar quando se depara com uma situação de assédio sexual num ambiente de trabalho. Se ela revela o que lhe ocorreu, pode sofrer represálias. Se ela não compartilha o que lhe aconteceu, isso pode ser sintomático do medo da perda daquilo que conquistou. Se ela consegue que o sistema mude, mesmo que temporariamente, ela sempre ficará com a pulga atrás na orelha, um incômodo chato, uma sensação de culpa. Afinal, vivemos num mundo dominado ainda pelas figuras masculinas em postos de poder. Ou seja, o que “O Escândalo” nos revela é que as mulheres da Fox News não serão as primeiras - e nem as últimas - a passar por algo do tipo. A diferença é que elas tiveram a coragem de enfrentar e de denunciar o que lhes ocorreu.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.214 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de janeiro de 2020
    "O escândalo" é um filme muito corajoso, que fala sobre um tema relevante e que mexe com importantes pessoas do entretenimento, porém sua execução apresenta diversos problemas que acabam sendo amenizados pelo corajoso desfecho e ótimas atuações.  

    O roteiro de "O Escândalo" é seu primeiro problema, uma falta de definição narrativa incomoda, diversos aspectos desnecessários e que pouco contribuem para a drama em si são exploradas aos exagero, vide 80% do seu primeiro ato que é esticado em 40 minutos poderia ter sido resolvido em 10, otimizando a drama e dando tempo para expor questões mais importantes, como o próprio assedio sexual.

    Toda a discussão entre Megyn e Trump parece ser algo muito de produtor e diretor, pois sua função narrativa não é condizendo com o tempo que o arco demora, e diversos outros plots são narrados em paralelo tirando o telespectador do incomodo plot principal do filme.

    A direção de Jay Roach é muito parecida com a direção de Adam Mackay, porém menos plastica e com qualidade inferior, além de que seu estilo narrativo escolhido  não é codizante com a historia contada, é uma direção que causa estranheza e não conversa com seu próprio roteiro, com problemas de ritmo e edição. 

    As atuações do trio principal por outro lado estão muito boas, com destaque para Charlize Theron e Margot Robbie, cada um com um drama particular que deslancha no mesmo climax narrativos, personagens diferentes, que transparecem poder e respeito através de suas diferentes e carismáticas atuações. 

    "O Escândalo"  tinha um potencial inimaginável, porém sua execução é problemática, talvez o trabalho deveria ter parado na mão de outro diretor, ai teríamos um filme mais imponente e visceral, porém, sua conclusão é tudo que o longa todo não foi, forte e poderoso, desmascaradora e fulminante, pena que o restante é um amontoado de narrativas. NOTA: 6,5/10
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