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    Dor e Glória
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    4,2
    299 notas
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    33 Críticas do usuário

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    Emanuel
    Emanuel

    9 seguidores 30 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2022
    A primeira vez que assisti um filme de Pedro Almodóvar foi em Fale com ela e Volver. Respectivamente nesta sequência.
    Seu estilo e identidade fica estampado deste os primeiros minutos de filme.

    No seu último longa, seu estilo retorna em grande estilo, sua identidade desaparece. Não há morte, homéricos ataques histéricos de raiva e luxoriosas, apaixonantes cenas de sexo. O diretor envelheceu, e por conta disso, somos brindados pela primeira vez ao seu lirismo melancólico-sentimental.

    Almodóvar prova que podemos ser o que nunca fomos, com a mesma qualidade, paixão, inteligência e bom gosto que sempre prezamos.

    Querendo honrar tudo o que foi e louvar em carta de boas-vindas com muito amor e devoção o que virá, Almodóvar se entrega totalmente as telas, em um momento onde a maioria dos diretores se preservam. Pedro Almodóvar não é como a maioria, nunca foi, taí sua grandiosidade genial.

    Seu alter-ego representado por Antonio Bandeiras, fiel companheiro de longas metragens desde o começo de tudo, concilia a narrativa com emoção e nostalgia, definindo a depressão como uma ponte para novos horizontes, e não como algo simplesmente dilacerante, corrosivo a alma humana. A depressão aqui é definida como flecha para as novidades da jornada humana.

    Marcado pela simplicidade, o longa traz uma linda reflexão sobre a finitude e a plenitude da vida, sobre o próximo passo a se dar depois da Glória, e o que caminhar, por onde continuar o trajeto.

    O simbolismo nevrálgico do começo do filme é brilhante. Aponta velas para a dualidade a ser explorada ao longo do filme: todos temos glórias e dores, alegrias e tristezas. A forma como nós, expectadores, entramos no filme é incrivelmente surpreendente. Como um filme autoral consegue tal feito? Alguém me explica?

    Almodóvar consegue um feito sensitivo magistral na fotografia, já conhecida de seus longas. No filme o silêncio dialoga com as clássicas cores fortes e vibrantes. Seriam as cores a dor e o silêncio as glorias do título? A possibilidade é grande.

    As palavras não me vêm à cabeça, não há mais qualidades ou defeitos, quando se trata de um mesmo enredo já recontado ao longo dos anos, e sempre repaginado. O longa é para ser experimentado e tirar suas conclusões conforme a maturidade de alguém que assiste e não de quem escreve estas poucas linhas, querendo tirar proveito da obra para mais um texto, crônica-crítica.

    Como vem sido feito pelos famosos cineastas, recapitular a vida talvez seja seu último grande ás do baralho. Almodóvar e Banderas, velhos companheiros de jornada cinematográfica, entregam a seu público, os reflexos do que uma bem-sucedida, glória e prestigio, significam para o seu protagonista.

    Espero não ser este, o último longa do septuagenário diretor.
    naked mohican
    naked mohican

    8 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de fevereiro de 2022
    Ainda bem que li a critica do Bruno, por sinal, bem escrita. Pois eu não sabia que se trata de uma autobiografia. Almodovar é muito bom. Ele faz dramas que são dramas por si só, sem querer ser mais que isso. Dor e Gloria é assim também.
    Gustavo P.
    Gustavo P.

    26 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 4 de julho de 2021
    Uma bela de uma merda.
    Emanuel Madeira
    Emanuel Madeira

    1 seguidor 16 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 16 de maio de 2021
    A primeira vez que assisti um filme de Pedro Almodóvar foi em Fale com ela e Volver. Respectivamente nesta sequência. Seu estilo e identidade fica estampado deste os primeiros minutos de filme.

    No seu último longa, seu estilo retorna em grande estilo, sua identidade desaparece. Não há morte, homéricos ataques histéricos de raiva e luxoriosas, apaixonantes cenas de sexo. O diretor envelheceu, e por conta disso, somos brindados pela primeira vez ao seu lirismo melancólico-sentimental.

    Almodóvar prova que podemos ser o que nunca fomos, com a mesma qualidade, paixão, inteligência e bom gosto que sempre prezamos.

    Querendo honrar tudo o que foi e louvar em carta de boas-vindas com muito amor e devoção o que virá, Almodóvar se entrega totalmente as telas, em um momento onde a maioria dos diretores se preservam. Pedro Almodóvar não é como a maioria, nunca foi, taí sua grandiosidade genial.

    Seu alter-ego representado por Antonio Bandeiras, fiel companheiro de longas metragens desde o começo de tudo, concilia a narrativa com emoção e nostalgia, definindo a depressão como uma ponte para novos horizontes, e não como algo simplesmente dilacerante, corrosivo a alma humana. A depressão aqui é definida como flecha para as novidades da jornada humana.

    Marcado pela simplicidade, o longa traz uma linda reflexão sobre a finitude e a plenitude da vida, sobre o próximo passo a se dar depois da Glória, e o que caminhar, por onde continuar o trajeto.

    O simbolismo nevrálgico do começo do filme é brilhante. Aponta velas para a dualidade a ser explorada ao longo do filme: todos temos glórias e dores, alegrias e tristezas. A forma como nós, expectadores, entramos no filme é incrivelmente surpreendente. Como um filme autoral consegue tal feito? Alguém me explica?

    Almodóvar consegue um feito sensitivo magistral na fotografia, já conhecida de seus longas. No filme o silêncio dialoga com as clássicas cores fortes e vibrantes. Seriam as cores a dor e o silêncio as glorias do título? A possibilidade é grande.
    As palavras não me vêm à cabeça, não há mais qualidades ou defeitos, quando se trata de um mesmo enredo já recontado ao longo dos anos, e sempre repaginado. O longa é para ser experimentado e tirar suas conclusões conforme a maturidade de alguém que assiste e não de quem escreve estas poucas linhas, querendo tirar proveito da obra para mais um texto, crônica-crítica. Como vem sido feito pelos famosos cineastas, recapitular a vida talvez seja seu último grande ás do baralho. Almodóvar e Banderas, velhos companheiros de jornada cinematográfica, entregam a seu público, os reflexos do que uma bem-sucedida, glória e prestigio, significam para o seu protagonista.

    Espero não ser este, o último longa do septuagenário diretor.
    Marcelo F. R. Castro
    Marcelo F. R. Castro

    1 seguidor 18 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2021
    Assistido em fevereiro de 2020. Mais um filmaço do Almodóvar, do qual eu até gravei com a câmera do celular uma cena em que um dos protagonistas (não era o Antonio Banderas) dança "La vie en rose". Bravíssimo!
    Ms. Diaz
    Ms. Diaz

    4 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de maio de 2020
    Mais um grande filme do grande Almodóvar, com um toque melancólico, pessoal o filme se desenvolve entre a mescla de lembranças de sua infância e o momento atual de sua vida, onde o personagem principal se encontra em um momento depressivo e que julga estar fracassado. Todo o filme é desenvolvido de forma muito bela e íntima a fim de que você se sinta conectado ao personagem e conheça aos poucos parte de sua história.
    O único ponto é como se dá o final de forma uma tanto abrupta, mas que pretende causar uma sensação de que alguns traumas foram superados.
    Valderez E.
    Valderez E.

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 27 de abril de 2020
    Eu detestei, dormi várias vezes. Precisei de 2 dias para acabar de ver. Dei o benefício da dúvida ao filme com indicação a uma categoria do Oscar 2020, porém, me decepcionei.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.222 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de abril de 2020
    “Dor e Gloria” é um pessoal e intimista filme, uma confissão de erros e arrependimentos, uma aceitação de vitorias e tragédias que vão além da simples compreensão e ganham uma magnitude de significados maiores e mais complexos, quase impossíveis de serem percebidos ou interpretados causados pelo seu misto antagônicos de paixão e pessoalidade que transcorre durante a obra, é quase como um adeus de Pedro que transita entre dor e gloria.

    É difícil falar sobre um roteiro que tem clara inspiração na vida de seu autor, porém o sentimentalismo posto aqui nos lembra uma musica ou um poema, todas as sensações são perfeitamente transportadas ao telespectador que no final se encontra com a própria metalinguagem do obra, que intrinsecamente, além de falar sobre a vida e seus percalços argumenta sobre o poder transformador da arte.

    O roteiro é o que desponta atenção do filme, porém nada seria desse belo roteiro sem o restante dos componentes artísticos, principalmente as atuações, todos os atores estão simplesmente espetaculares, com um destaque a Antônio Bandeiras que conseguiu dar uma profundidade e vida a um personagem cheio de núncias e demônios interiores.

    Pedro sempre teve uma direção novelesca, e aqui não é diferente, sua condução é linda com surtos épicos, apesar de nada muito inovador, o diretor ainda conseguiu chamar a atenção para a sua direção, mesmo com o roteiro e as atuações sendo os principais focos, os enquadramentos e a câmera de Almodóvar são lindos com puras contemplações e enaltecimento da arte.

     “Dor e Gloria” é um filme pessoal que funciona quase como um confessionário de Pedro, além de ser seu filme mais maduro, para mim, o melhor filme estrangeiro indicado ao óscar de 2020.  NOTA: 9,5/10
    Yanko Rodrigues
    Yanko Rodrigues

    314 seguidores 254 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 21 de abril de 2020
    Sinceramente não entendo como tem pessoas que gostaram desse filme. Um filme que faz apologia a droga com ao romantizar a heroína, tem uma cena nítida de pedofilia, ridículo. Me segue no Adorocinema para não perder nenhuma crítica minha.
    Layza C.
    Layza C.

    2 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de abril de 2020
    Dor e glória 2019

    • Esse é o meu primeiro contato com cinema espanhol e com o Almodóva e eu amei!!
    • Os flashbacks são perfeitos, a fotografia então.
    • Amei a atuação do Antonio Banderas.
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