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    Meu Tio
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    4,1
    19 notas
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    4 Críticas do usuário

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    Sílvia Cristina A.
    Sílvia Cristina A.

    103 seguidores 45 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de fevereiro de 2013
    Filme extremamente poético sobre a mecanização da vida e das relações na sociedade industrial. O personagem protagonista de "Meu tio" é um homem simples , que vive com pouco e extrai alegria dos detalhes cotidianos , fazendo contraponto com sua irmã e cunhado, um típico casal de classe média , no pior sentido da expressão. O cunhado é um responsável e próspero chefe de família , porém, é sisudo e nunca tem tempo para seu filho. A mulher é uma deslumbrada com as "comodidades" da alta tecnologia e importa-se muito mais em exibir sua casa às visitas que se relacionar verdadeiramente com quem quer que seja. Ela afirma que todos os cômodos da casa se comunicam , porém, a incomunicabilidade é um dos temas principais desta obra extremamente sofisticada nos sentidos temático e da linguagem. Jacques Tati fez poucos filmes , mas levava muito tempo para produzi-los porque suas obras eram praticamente artesanais , riquíssimas em detalhes de interpretação, cenografia , trilha sonora , entre outros elementos. A cenografia deste filme merece destaque porque cada detalhe da casa da irmã do tio Hulot nos remete a um mundo artificial e frio, onde as relações estão cada vez mais distantes e superficiais ; onde a formalidade e consequentemente o tédio imperam em detrimento de uma vida mais espontânea. As cadeiras são desconfortáveis , o ambiente é visualmente gelado, a comida servida é asséptica , o ritual de acender uma fonte no formato de um peixe quando a campainha é tocada é um verdadeiro brinde ao risível mise-en-scéne social. É a vitória do capital sobre qualquer coisa lúdica ou idílica. Porém, como Tati não era um pessimista , encontram-se muitas luzes no final do túnel de "Meu tio". Merece destaque também a trilha sonora , que reproduz bem a personalidade e estilo de vida deste solteirão atrapalhado , que não consegue se encaixar bem na linha de montagem da sociedade industrial. Outro elemento belíssimo é o grupo de cães de rua que acompanham o personagem de Tati. Além de um fator afetivo , os cachorros , doceis e livres , são uma metáfora do próprio Hulot. Um filme de humor sutil e inteligente , muito sensível e edificante.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.832 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 11 de agosto de 2021
    Jacques Tati uma lenda do cinema francês aqui dar mais um show de talento, tanto como diretor e como ator. Aqui temos um filme muito feito com poucos diálogos, mas com uma eficiência absurda. Grande Filme.
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 3 de junho de 2013
    Fantástico, desde a sátira à mecanização e à modernidade tecnológica até a bela fotografia e a belíssima trilha sonora, o filme é praticamente impecável com uma riqueza de detalhes impressionante. Um filme diferente e sem dúvida muito além de seu tempo. Um filme para ser visto mais de uma vez, uma obra prima da sétima arte!
    Henrique Albuquerque
    Henrique Albuquerque

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de novembro de 2023
    adotado ao longo de toda a narrativa: um plano fechado capta uma mesa, situada no interior de um apartamento que, saberemos, será um dos principais espaços cênicos da trama. Uma garota, agonizante, transmite para os espectadores as suas sensações por meio dos sons e de sua expressão de alguém supostamente mergulhada em algo opressivo, que impede a respiração leve e a sensação de tranquilidade. Há algo de errado com esta personagem, conflito que será delineado quando conhecermos o seu tio, Camilo (Chico Neto), figura ficcional que nomeia a produção. Ele supostamente é o motivo da jornada inquietante de Bárbara (Gabriela Hamati), a sua sobrinha em situação de cárcere, um tema bastante atual na sociedade brasileira, possível alegoria dentre as tantas opções interpretativas do filme.
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