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    O Beco do Pesadelo
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    3,9
    193 notas
    Você assistiu O Beco do Pesadelo ?

    27 Críticas do usuário

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    Felipe F.
    Felipe F.

    3.252 seguidores 758 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de março de 2022
    Mais uma grande obra de Guillermo del Toro, boas atuações, uma boa história (apesar de um pouco arrastada), uma linda direção de arte e figurino. Um ótimo filme, que vale a pena assistir, com aquela ótima marca do diretor. Muito bom.
    Marquinho J.
    Marquinho J.

    10 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de fevereiro de 2022
    Filme extremamente filosófico, com ex-excelentes atuações tanto do protagonista quanto dos coadjuvantes,
    Fabricio Menezes
    Fabricio Menezes

    14 seguidores 144 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 28 de fevereiro de 2022
    Uma grande decepção. Elenco maravilhoso, destaque pra sempre estupenda Cate Blanchett. A fotografia também é belíssima, mas o filme não entrega nada do que promete. Esperava muito mais.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.881 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de março de 2022
    Guillermo del Toro foge um pouco do seu estilo e se reinventa num filme cheio de enigma, escuro e com um bom elenco que entrega boas performances, mas que erra no seu ato inicial, levando chatices de um roteiro que se imita e que graças a Del Toro melhora no ato final.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.084 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 1 de maio de 2022
    “O Beco do Pesadelo”, filme dirigido e co-escrito por Guillermo del Toro, está centrado em torno da sua personagem principal, Stanton Carlisle (Bradley Cooper): um homem sem perspectivas e envolto em certo mistério, que cai de paraquedas numa companhia de artistas circenses - local onde encontra abrigo, faz amizades e descobre o dom de desenvolver atividades que envolvam a telepatia.

    Está claro, desde o primeiro momento de “O Beco do Pesadelo” que Stanton tem ambição. Ao descobrir a telepatia, ele enxerga, também, uma oportunidade para manipular as pessoas. Alçando voos mais altos, ele deixa para trás o circo; e, numa cidade maior, evolui o seu show, passando a influenciar emocionalmente o seu público, atuando como o vigarista que, na essência, ele é.

    Além do costumeiro esmero técnico dos filmes dirigidos por Guillermo del Toro, um outro elemento chama a atenção em “O Beco do Pesadelo”. Boa parte de seus personagens são moralmente questionáveis. Alguns deles, como Zeena (Toni Collette), entendem e respeitam os seus limites. Outros, como o próprio Stanton e a psicóloga Lilith (Cate Blanchett), querem sempre ir além, no entendimento de que a sua esperteza os salvarão. No meio disso, temos as Molly Cahill (Rooney Mara) da vida, que são as verdadeiras vítimas dessa história, com as suas crenças na salvação dos manipuladores.

    A pegadinha, em “O Beco do Pesadelo”, é que Guillermo del Toro, em nenhum momento tenta humanizar Stanton. Pelo contrário, o peso de seus atos são uma sombra sentida em cada cena. O erro capital de Stanton foi não ouvir as pessoas ao seu redor. Ao final do filme, frases como as de Pete (David Strathairn), o seu mentor, ecoam na nossa mente, principalmente aquela em que ele diz: “quando um homem acredita em suas próprias mentiras, começa a acreditar que tem o poder, ele fica cego. Porque, agora, ele acredita que tudo é verdade. E as pessoas se machucam - pessoas boas e tementes a Deus. E, então, você mente. Você mente. E, quando as mentiras acabarem, aí está a face de Deus, olhando diretamente pra você. Nenhum homem pode fugir de Deus, Stan”.
    Nelson J
    Nelson J

    44.929 seguidores 1.587 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 28 de janeiro de 2022
    Um desperdício de grandes talentos em um filme que não empolga. O destaque é por ser filme de época dos anos quarenta e em ritmo lento que contrasta com nosso tempo. Fotografia muito bonita.
    Jackson A L
    Jackson A L

    10.685 seguidores 1.011 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 3 de abril de 2022
    A primeira parte do filme é muito promissora, a atmosfera do filme, fotografia, ambientação é mágica. Já no segundo ato em diante, diminui-se um pouco as expectativas, começa a ficar previsível, e por fim, no último ato, temos um grande fechamento. Ótimos atores em bons papeis.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.417 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de fevereiro de 2022
    O Beco do Pesadelo (Nightmare Alley)

    O novo trabalho do mestre Guillermo del Toro é um remake do filme noir de 1947 chamado "O Beco das Almas Perdidas", sendo baseado no romance homônimo de William Lindsay Gresham de 1946. O longa é dirigido e roteirizado pelo Del Toro (juntamente com a canadense Kim Morgan), contando com J. Miles Dale e Bradley Cooper na produção. Inicialmente Del Toro anunciou o seu novo projeto em dezembro de 2017, logo após o seu último longa-metragem, "A Forma da Água", porém as gravações teve algumas pausas devido à pandemia do Coronavírus.

    É realmente incrível como este filme é a cara do Del Toro, como tem suas marcas, suas características autorais, sua visão de cinema, sua forma de conduzir a direção, quem conhece o diretor e acompanha os seus trabalhos (assim como eu, que sou fã) vai perceber imediatamente todo os seu propósitos e se localizar instantaneamente com o seu mais novo trabalho. Dessa vez Del Toro deixa um pouco de lado as suas fábulas e seus contos para nos imergir em um drama, um suspense, um Thriller, misturado com horror, pesadelo, mistério, sendo bem dosado com a ação, a complexidade, mas sem deixar de lado aquela boa dose de fantasia (sua marca registrada). Del Toro sempre nos impressionou em suas produções por nos confrontar com seus inúmeros monstros, mas aqui ele vai além, ele nos apresenta algo mais enigmático, mais grotesco, mais perturbante, que é a forma monstruosa do próprio ser humano, ou talvez a sua forma de evolução até chegar nessa posição. Sim, temos um Del Toro ainda mais inovador e surpreendente - magnífico!

    "O Beco do Pesadelo" é dividido em duas partes, nas quais ambas se conversam e se amarram perfeitamente ao final. Temos a primeira parte do longa, onde somos confrontados com o dom da surpresa, do inesperado, onde começamos a nossa caminhada e suas descobertas junto com o Stanton Carlisle (Bradley Cooper). Nesse primeiro ato o longa funciona a todo vapor e nos prende gradativamente, pois estamos diante de um ambiente circense, onde somos confrontados com a mágica, o ilusionismo, onde tudo funciona e flui com muito dinamismo, nos apresentando uma parte do roteiro um tanto quanto extrovertida e leve (dado ao contexto do filme).

    Já no segundo ato é a parte que o longa cai um pouco de ritmo, se torna mais cansativo, pois esta parte o filme já muda totalmente de tom, se tornando mais tenso, ficando mais pesado, mais complexo e mais intrigante. Pois nessa parte o roteiro brinca (no bom sentido) com o espectador ao nos confrontarmos entre o embate de ideias de Stanton Carlisle e a Doutora Lilith Ritter (Cate Blanchett), aquele jogo de gato e rato, recheado com diálogos ácidos, bem construídos e envolventes. Exatamente nesse ponto que o longa de Del Toro nos cansa um pouco, pois acredito que ele quis nos entregar uma parte bem detalhada, bem arquitetada, bem complexa, bem intrigante, porém ele se alongou demais, o que contribuiu diretamente pra queda de ritmo do filme, deixando esta parte um pouco monótona.

    Tirando esse pequeno deslize (se é que podemos considerar assim), o longa de Del Toro é muito bem projetado, muito bem arquitetado, muito bem transplantado pra tela, pois temos um roteiro bem coeso, onde tudo se interliga e se amarra perfeitamente ao final (vide a primeira e a última cena, onde as duas se amarram perfeitamente), nada fica solto e tudo funciona em perfeita harmonia. A direção de Del Toro se sobressai novamente, pois temos mais um trabalho absurdo e muito competente. Ter o Del Toro na direção de um longa já é sinônimo de show e de um trabalho bem feito, e aqui só comprovamos esta afirmação, pois com um elenco desse porte, ele conduz cada um em seu determinado caminho com muita perfeição e objetividade (Del Toro foi reconhecido por sua direção somente no Critics).

    Tecnicamente o longa de Del Toro é perfeito!
    Temos uma fotografia do Dan Laustsen completamente impecável, é assustador como a fotografia do longa se destaca em praticamente 100% das cenas. Que trabalho genial entregue pelo Dan Laustsen, justíssima indicação ao Oscar. A direção de arte de Tamara Deverell (também indicada ao Oscar) é muito notável e competente, pois ela materializa as ideias e conceitos quase abstratos do roteiro, de certa forma ela colabora diretamente para que as ideias do Del Toro sejam representadas fisicamente em tela. Uma direção de arte rica em detalhes e que atua em estreita parceria com a equipe de direção de fotografia. A cenografia é magnífica, pois tudo no filme se destaca, como os cenários, os objetos trazidos para compor os cenários (completamente fiel aos anos 40). Os figurinos de Luís Sequeira (indicado ao Oscar) estão um luxo de beleza, se destacando bem em cada um dos personagens, principalmente nas damas que compõem toda história (o que dizer dos vestidos estonteantes da Cate Blanchett). A trilha sonora de Nathan Johnson é boa, até se destacada em cena, mas nada comparado com a trilha sonora de Alexandre Desplat (campeão do Oscar pela "A Forma da Água"), mas ainda ele conseguiu uma indicação no Critics.

    Bradley Cooper dá vida ao Stanton "Stan" Carlisle, um ser trapaceiro, mesquinho, vigarista, manipulador, charlatão, aproveitador. É interessante acompanhar às mudanças de personalidades na atuação do Cooper, que se inicia mais branda, mais curiosa, dado ao momento, logo após ele muda totalmente a chavinha, já nos mostra uma personalidade obscura, maquiavélica, ardilosa, totalmente inversa do seu início. Cooper dá um show em cena, é realmente impressionante como ele está bem no personagem.

    Cate Blanchett não atua, ela dá aula! É praticamente impossível apontar um filme em toda a sua carreira que ela esteja no mínimo mediana em cena. Em "O Beco do Pesadelo" Cate dá mais um show de atuação, mais uma aula de interpretação na pele da intrigante Doutora Lilith Ritter, nos apresentando sua faceta misteriosa, complexa, excêntrica, adentrando no nosso psicológico, e nos comprando com um sorriso letal. É muito interessante acompanhar aquele jogo de gato e rato entre ela e o Bradley Cooper. Cate Blanchett é realmente uma belíssima atriz, uma das melhores de todos os tempos (sem nenhuma dúvida). Muito me surpreendeu a Cate está indicada somente no SAG's, na minha opinião caberia sim uma indicação ao Oscar.

    Toni Collette é mais uma atriz magnífica que compõe este elenco estrelado. Collette fez a madame Zeena, que interfere diretamente nas primeiras decisões do Stan, sendo a grande responsável em instigar todos os seus desejos e ambições. Collette participa somente do primeiro ato do filme, porém ela nos entrega o que sabe fazer de melhor na arte de atuar (é sempre um grande prazer poder contemplar uma atuação da Toni Collette). Rooney Mara fez a Molly, que inicialmente pode até ser considerada como a mocinha inocente da história, mas com o passar do tempo podemos observar que ela não passava de uma cobaia do Stan, sendo que ele se aproveitou de sua inocência amorosa para aplicar os seus golpes e suas traições. Rooney Mara nos entregou uma atuação mais introspectiva, mais contida, sem um grande avanço na personagem, porém ela não esteve mal, conseguiu entregar uma boa atuação.

    Willem Dafoe é um verdadeiro gênio da sétima arte e vê-lo atuar é sempre um colírio para os olhos de qualquer cinéfilo. Dafoe deu vida ao personagem Clem, sendo peça-chave na história de vida de Stan e muitas das vezes o confrontando com suas próprias ideias e decisões. Uma atuação completamente soberana de Willem Dafoe. David Strathairn fez o Pete, talvez o personagem mais engraçado, mais extrovertido e mais carismático da história. Sem dúvidas, Pete foi o mentor por trás do Stan, aquele que ensinou os seus truques, que o incentivou a possivelmente seguir este caminho das farsas. David Strathairn é um ator muito carismático, e isto só contribuiu ainda mais para a sua atuação nesse personagem. Ainda tivemos às participações de Ron Perlman (o eterno Hellboy do Del Toro), Richard Jenkins e a Mary Steenburgen, completando este belíssimo elenco.

    "O Beco do Pesadelo" foi indicado em 8 categorias no Critics, sendo Trilha Sonora, Efeitos Visuais, Cabelo e Maquiagem, Figurino, Direção de Arte, Fotografia, Direção e Melhor Filme. No BAFTA o longa obteve indicações em Figurino, Direção de Arte e Fotografia. No SAG's obteve apenas a única indicação para a Cate Blanchett. No Globo de Ouro o longa foi completamente esquecido, completamente esnobado em todas as categorias (devo dizer: no irrelevante Globo de Ouro). No Oscar o longa aparece concorrendo nas categorias de Direção de Arte, Figurino, Fotografia e Melhor Filme. O novo longa do Del Toro não teve a mesma força nessa temporada de premiações como foi com "A Forma da Água" lá em 2018, onde ele se sagrou campeão do Oscar de Melhor Filme.

    Devo finalizar afirmando que pra mim o Del Toro entregou mais um grandioso trabalho, que entra diretamente no mesmo Hall de "O Labirinto do Fauno" e "A Forma da Água". "O Beco do Pesadelo" é mágico, assustador, surpreendente, complexo, intrigante, psicológico, divertido e acima de tudo - traz a assinatura desse mestre das fábulas e fantasias - Guillermo del Toro! [16/02/2022]
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.223 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de fevereiro de 2022
    "Beco dos Pesadelos" novo filme de Guillermo Del Toro é um filme com um ótimo cast, uma direção precisa, um design de produção espetacular e um roteiro fascinante, um filme bem construído, cheio de detalhes e instigante. 

    Temos um roteiro que foca em desenvolver a maldade de nosso protagonista, através da ambição e orgulho, um homem fracassado que após aprender técnicas de persuasão vira um enganador, pegando dinheiro de ricos e aplicando golpes, apesar dessa introdução, temos um filme de suspense, com pequenos elementos mundanos que se misturam ao sobrenatural, apesar de ser um filme de Del Toro não espere monstros e criaturas, aqui, o monstro é o próprio ser humano. 

    A direção de Del Toro é espetacular, o diretor sempre com sua assinatura de "terror" transforma diversas cenas em suspense, alia sua boa maquiagem a um figurino e composição de cenários espetaculares, com uma fotografia esverdeada e escura e uma trilha que compõem cada cena, apesar de ser um filme longo, não sentimos o tempo passar, sua montagem é muito bem feita, e o desenvolvimento dos personagens são contínuos.

    O Cast é completamente estrelado, cheio de atores espetaculares, porém o maior destaque fica para o Bradley Cooper, que consegue encarnar um personagem que transpassa um sentimento negativo, em sua postura, fala, é como se ator interpretasse com algo o incomodando, e isso funciona muito bem considerando o roteiro, principalmente seu ato final. Cate Blanchett também está ótima. 

    "Beco dos Pesadelos" se tornou um dos meus filmes favoritos de Del Toro, é um filme um pouco diferente de sua cinematografia, mas sempre mantendo os elementos que o consagrou, aliando isso a uma história profunda e revertendo a maldade ao humano, sempre com uma ótima direção, condução e direção artística. 8/10
    @cinemacrica
    @cinemacrica

    15 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 12 de fevereiro de 2022
    Apesar de manter em caráter inquestionável a capacidade de manusear a estética fabular, Guillermo del Toro não consegue extrair o potencial noir dessa narrativa. O anti-herói protagoniza uma amarração convencional e pouco empática.
    Escrevi mais no perfil @cinemacrica
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