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Jeromeirons
2 críticas
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2,0
Enviada em 14 de fevereiro de 2021
Um filme DISPENSÁVEL! Os relatos apresentados pelo personagem de Tom Hanks durante a película são tão desinteressantes quanto o próprio desenrolar dos relatos de sua própria experiência no filme. O ponto forte do filme talvez seja a reconstrução dos cenários dos EUA após a guerra da Secessão. Um país polarizado e com cicatrizes expostas em consequência da Guerra. No entanto, a história é pouco inspirada para mostrar a redenção moral e existencial de um ex combatente de guerra. Por retratar tempos difíceis talvez a escolha de uma criança branca e de olhos azuis pudesse ser justificada pela violência daquele período que extrapolava a cor da pele ou a etnia indígena. Nessa linha survive e autoconhecimento a história vai se desenrolando em "linha reta" como o personagem de Hank sugere que deve ser a vida. O fim já é previsto por todos, mas o que fica é a sensação de já ter visto inúmeros filmes sobre acertos de contas com o passado e reinvenção de personagens com lembranças mais enriquecedoras do que esta obra dirigida por Paul Greengrass.
Tom Hanks é ótimo ator e carismático, não há como não criar empatia com seu personagem. Ótima atuação da linda menina revelação chamada Helena Zengel! Linda fotografia! Apesar de alguns clichês, o filme transcorre bem, com momentos de suspense, de ação e de emoção. Vale assistir!
Que grande filme. Que magnífica obra! Uma metáfora do quanto o ser humano é dependente da história; da própria e da interatividade com a de toda a humanidade. Hanks dá mais um show de interpretação, concedendo enorme carga emocional ao seu personagem e "arrastando" junto, todo o staff de atores; mesmo que todos tenham tido rápida aparição, à excessão da ótima coadjuvante, a menina Helena Zengel, que esteve soberba. Fotografia linda; historicidade levada a sério; e cronologia perfeitas dão a esse filmaço, desde já, a preferência para ser apontado como o favorito ao melhor do ano. Cinco estrêlas!
Tom Hanks em ação ou seja Western! Filme baseado num Best Seller e aqui nos proporciona um bom entretenimento, apesar dos clichês e de um roteiro com pequenos furos. É sempre bom vê o mestre Tom em cena.
(Insta: @cinemacrica): O ex-combatente, capitão Kidd, muda drasticamente de ocupação e passa a usar a verbalização de histórias e notícias como instrumento de sobrevivência. Interpretado por Tom Hanks, o antigo militar migra de cidade em cidade nos EUA do final do Século 19. Em dado momento, Kidd se depara com uma pequena garota abandonada e assume a responsabilidade de devolvê-la aos únicos familiares vivos, seus tios. Considerando que o design de produção primoroso, que aqui está presente, é praticamente algo esperado para uma obra desse porte, pode-se destacar as atuações da dupla principal como pontos altos. Hanks mantém o magnetismo do herói superador de adversidades: não há como não criar empatia. Ao seu lado, ótima atuação de Helena Zengel (Transtorno Explosivo) interpretando uma criança rebelde. A propósito, considero-a uma das maiores revelações juvenis. A mídia tem feito paralelos com "Central do Brasil". De fato existem semelhanças: jornada literária baseada em levar cultura para não letrados, relação entre gerações, processo de conhecimento íntimo da dupla protagonista induzido por um contexto adverso. Portanto, a comparação não só é possível, como torna didática a explicação do porquê a obra norte-americana é rasa. Em termos estruturais, é esperado que o arco mestre da jornada seja sustentado por subtramas capazes de demonstrar elementos como: o porquê de o adulto do relacionamento se interessar genuinamente por uma criança alheia ao seu cotidiano, como a relação amadurece mutuamente a ponto de virar amor, mergulho no íntimo do protagonista para embasar motivações, entre outros. O que se vê, contudo, é o esboço dessa estrutura , mas populada com insumos banais. A preocupação reside muito mais em oferecer episódios aventurescos e estéreis do que comprar o desafio de explicar a evolução das relações humanas com profundidade.
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