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    A Árvore dos Frutos Selvagens
    Média
    3,0
    214 notas
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    2 Críticas do usuário

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    Cid V
    Cid V

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    4,0
    Enviada em 24 de agosto de 2019
    Sinan (Demirkol), após finda uma graduação, volta ao seu vilarejo, onde descobre que seu pai, Idris (Cemcir), gasta o que ganha e o que não ganha em jogo, enquanto ele possui uma verba que pretende publicar o seu livro, A Árvore dos Frutos Selvagens, negado auxílio da autoridade local por ser uma ficção e não um livro de turismo ou de exaltação da região.

    Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2019/08/filme-do-dia-arvore-dos-frutos.html
    @cinemacrica
    @cinemacrica

    15 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 12 de julho de 2019
    (Insta: @cinemacrica) Após regressar à cidade natal, o jovem Sinan se reencontra com o conflito familiar e o desejo de desenvolver a carreira de escritor. A exposição das relações familiares delicadas não demoram para emergir. Logo ao descer do ônibus e dar os primeiros passos, um ourives pede que Sinan lembre o pai de pagar a dívida de algumas moedas de ouro. O sinal introdutório permeia o filme e adianta a figura paterna como sendo a principal peça dramática com a qual o jovem se relaciona. A escassez de recursos migra de pai para filho e torna o sonho de se tornar um escritor um desafio. Mesmo para publicar sua primeira obra em poucas tiragens, Sinan precisa de auxílio financeiro.
    O diretor Nuri Bilge Ceylan é o mesmo de “Winter Sleep”. Para quem gostou dessa última obra, “A Árvore dos Frutos Selvagens”, por seguir o mesmo estilo, é um prato cheio. Ceylan segue a lógica de construir por meio de diálogos longos. Nas suas mais de 3 horas de duração, a narrativa revela traços de personagens pautada em textos de qualidade irretocável. Os diálogos, que somam dezenas de minutos, estão longe de ser burocráticos. É uma proposição aplicada de forma intensiva, mas envolvente e funcional. As sequências que capturam os conflitos entre pai e filho, por exemplo, dizem muito com pouco uso de insinuações visuais.
    Não poderia deixar de mencionar a fotografia. A evolução dos personagens percorre belas paisagens naturais e a mudança de estações. Ceylan tem um olhar sensível para que a direção dinamize uma obra baseada em conversas. Um das mais belas cenas ocorre entre Sinan e uma antiga amiga por quem tem inclinações amorosas. São jogos de palavras construídos em meio a árvores no outono e belíssimos enquadramentos. Um exemplo de construção verbal humana e retrato da natureza.
    Contudo, é preciso deixar claro que é um filme para gostos particulares. Longas conversas que exprimem a essência dos personagens pode ser apaixonante para alguns, mas uma eternidade entediante para outros. Vale assistir se você pertence ao primeiro grupo de espectador.
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