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    Eu Não Sou Seu Negro
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    4,3
    66 notas
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    10 Críticas do usuário

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    Elisangela M.
    Elisangela M.

    19 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de agosto de 2017
    Vou me abster de comentar, dedico este filme aos meus filhos Jefferson e Carlos Victor, e a minha filha de coração Rosa Flor, parceira de longas divagações dobro ser negra. Somente recomendo, os EUA como nação hegemônica no último século influenciou e influência muito de nossos hábitos. No Brasil é tudo igual, José 's e Maria's .
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.766 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 2 de junho de 2017
    O documentário mostra como o racismo era uma problema sério e não levado à sérios nos Estados Unidos nos anos 60 e 70. Vemos a trajetória de Medgard Evers, Malcolm X e Martin Luther King. A história é baseado no livro inacabado de James Baldwin, outro ativista dos direitos dos negros que tem presença marcante nessa jornada. Esse documentário é obrigatório para se entender que quase nada mudou no mundo, nem na nação que se diz a maior e mais importante do planeta.
    Dagoberto M.
    Dagoberto M.

    234 seguidores 202 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de agosto de 2017
    O realismo do narrador faz com que o filme emocione e defina bem o que é a discriminação racial nos EUA.
    paulo antunes
    paulo antunes

    4 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de fevereiro de 2017
    "EU NÃO SOU NEGRO. EU SOU UM HOMEM"

    A frase acima - uma das muitas criadas pelo escritor e pensador James Baldwin, no calor dos fortes acontecimentos da luta contra o racismo nos EUA -, está entre aquelas que devem merecer a maior das atenções de todos aqueles que se preocupam com as injustiças que homens cometem contra outros homens, em qualquer dimensão que acontecer a abordagem.

    Ela está intimamente articulada com tantas outras carregadas de significados geradas no calor da hora da violência feroz dos brancos contra os negros nos anos 60 do Século XX, mas nem por isso desprovidas de profundidade e razão. James Baldwin ensina que um possível "desejo de pureza" é que impede que o homem branco admita suas falhas, agindo justamente ao contrário, e fomentando a defesa das mesmas de forma selvagem. "Por que foi preciso haver o negro?", indaga Baldwin. A explicação de alguma forma é dada por uma cena de um dos milhares de filmes produzidos pelos brancos, para mostrar a conquista do território americano, no que se convencionou chamar a conquista do Oeste, onde o negro de então, eram os peles vermelhas, os índios que precisaram ser dizimados para a história se consumar.

    Há filmes que nos fazem rir, chorar, pensar, buscar conhecimento, oferecem prazer estético, outros são verdadeiras peças de guerrilha cultural, outros são obras com a assinatura de mestres, com o nome consolidado e portanto reconhecidos como "autores" de cinema. Este "Eu não sou seu negro", tem um pouco de tudo isso. E a soma disso tudo, na verdade não é uma equação de matemática. É uma obra de arte, não muito comum no chamado cinema documental, com grandes doses de emoção, reflexão e ensinamentos, sem contudo deixar de oferecer momentos estéticos sublimes.

    Por meio da palavra de James Baldwin, pela locução sensível e nada afetada de Samuel L. Jacson, narrativa sustentada no manuscrito "Remember This House", nunca transformado em livro, mas em filme pelo cineasta haitiano Raoul Peck, que emprega na construção de seu libelo acusador, farto material documental, inclusive com a voz e a presença de James Baldwin, muitas vezes entrevistado pela TV Americana na época dos trágicos acontecimentos. E como são trágicos: a humilhação de Dorothy Counts, primeira mulher negra a frequentar um colégio exclusivo para brancos; os assassinatos de Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr. Aliás, o manuscrito é fundado justamente nos assassinatos das três lideranças do movimento negro.

    Pelas palavras de Baldwin, também tomamos contato com as divergências que mantinha em relação à forma de luta proposta por Malcolm X, para ter os direitos civis reconhecidos como homens pertencentes a uma sociedade, e não discriminados pela cor de sua pele. A forma de luta violenta de Malcolm X, foi veemente questionada por Baldwin.

    O CINEASTA - Praticamente um desconhecido entre nós, público brasileiro, esse é o haitiano Raoul Peck. Este que é um dos seus últimos filmes, talvez, esteja chegando ao público brasileiro em decorrência de seu destaque internacional e pelo fato de concorrer à estatueta do Oscar, na categoria Documentários. Pena que vai entrar em bola dividida com outro grande filme do gênero, o italiano, "Fogo sobre o Mar", de Gianfranco Rosi, que coincidentemente trata do drama de negros que saltam do continente negro para o mar em busca de uma vida melhor, fugindo da fome, da peste e das violências das ditaduras sangrentas tão comuns por lá.

    Há a promessa e já foi anunciada a estreia para junho desse ano de outro filme de Raoul Peck. Desta feita um drama que focaliza a juventude do filósofo Karl Marx, também produzido em 2016. Contudo, dois de seus filmes anteriores, um documentário e outra ficção, produzidos em 2013 e 2014, cujo tema central reside na tragédia que se abateu sobre o Haiti, a partir do terremoto de 2010, esses ainda permanecem inéditos para o grande público no Brasil.

    Enfim, "Eu não sou seu negro", é uma obra contundente, porque assim é o seu personagem central que merece ser revisitado em seus escritos, manifestações e pensamentos. Se não for possível, aí está o filme de Raoul Peck que nos proporciona uma síntese do pensamento agudo que nos coloca diante de questões centrais como esta de por que é preciso ter um negro à frente do branco para justificar sua incapacidade de assumir suas falhas, seus defeitos?

    Com Baldwin, também aprendemos que a "história não é passado, é presente!" A história dos negros nos EUA é a história dos EUA. E, essa história não tem sido de forma alguma edificante. Agora mesmo em outro cenário, a NASA, mas no mesmo tempo histórico, tomamos contato com outras histórias de preconceito e racismo. Refiro ao filme "Estrelas Além do Tempo", de Theodore Melfi, também de 2016, que revela a história das mulheres negras que fizeram a diferença na corrida espacial, quando deram contribuição decisiva para os trabalhos na NASA. Superaram a página negra com sua competência e persistência, não sem antes sofrerem humilhações.

    Raoul Peck e James Baldwin, nos fazem pensar e suas palavras e imagens a ir um pouco além, por que não nos despirmos dos piores sentimentos que guardamos em nosso íntimo? Certamente a vida será muito melhor!
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    566 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de maio de 2017
    Ótimo. Baseado no livro inacabado de James Baldwin (extremamente inteligente) sobre o racismo nos EUA, através da história de Malcolm X, Martin Luther King e Medgar Evers. Oscar de Melhor Documentário em 2017.
    Nabokova
    Nabokova

    9 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de fevereiro de 2023
    Não é só mais um filme sobre ideologias, coisa q virou modinha. É uma abordagem histórica nua e que muitos brasileiros desconhecem e não, mais uma proposta de discussão. Caso esteja sem saco pra essa enxurrada de filmes ideológicos, vai o aviso e assim pode ver à vontade, pq é riquíssimo pra mostrar COM CENAS REAIS o que foi o apartheid escancarado que existiu nos EUA até coisa de décadas atrás. Muita gente não sabe como era. No Brasil não aconteceu de forma idêntica. E a história da divisão dos EUA entre Sul escravista e Norte trabalhadores assalariados (que não é retratado aqui mas com certeza vai fazer muita gente querer procurar) explica como começou essa segregação e como ela perdurou por ter uma origem permeada de tantas disputas entre os dois lados. E as cenas de agressão gratuita aos negros são de doer a alma. Inclusive o prazer sarcástico de crianças brancas xingando as negras. Acho importante acrescentar q ao fim da guerra civil americana e início da rejeição do branco à integração racial, existia uma mentalidade, mesmo entre as pessoas mais eruditas e humanizadas, que ainda acreditava sinceramente numa inferioridade negra de alguma natureza ( Como dessa crença tbm padecia, inicialmente, o grande escritor, humanista, vice-presidente da Liga Antimperialista Americana Mark Twain), o que só foi se dirimindo aí pelos últimos 50 anos.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    26.839 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2017
    Este é mais um documentário para abrir e manter aberta a ferida do passado de segregação racial norte-americana. Algo precisa ser feito, de acordo com o autor, James Baldwin, cujo roteiro é baseado em seu romance inacabado. Baldwin foi amigo/conhecido de três ícones do movimento negro americano: Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King. Curiosamente, como ele bem coloca, cada um deles uma liderança muito diferente, muito única, do movimento. Cada um com sua estratégia. Baldwin, talvez fazendo média, não torna claro qual é, para ele, o caminho melhor a ser seguido. O filme nem é sobre isso. Inacabado como o romance, ele traça um panorama dinâmico que resgata o passado com trechos de filmes, entrevistas, fotos, e ao mesmo tempo une com o presente (o movimento Black Lives Matter), em uma forma de consolidar toda a história em nossas mãos. Narrado pelo incomparável Samuel L. Jackson, o filme ganha muito através das frases de Baldwin, que é um escritor de mão cheia. Capaz de resumir o sentimento de uma geração através de belas e poucas palavras, este é um filme para ser visto e ouvido. E, muitas vezes, até o silêncio pode ser estrondoso.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 16 de junho de 2017
    Um documentário bem bacana que mostra o que já vimos muito em outros filmes mas que sempre existe pontos de vista diferentes sobre um mesmo acontecimento. Recomendo. Um problema (e muito importante) é que não se consegue ler direito as legendas que são brancas quando o fundo é branco e isso em muitas vezes, já que o filme é quase todo em preto e branco.
    arthinkabtit
    arthinkabtit

    10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de julho de 2023
    I Am Not Your Negro deveria ser algo obrigatório a se assistir.

    ''A força não funciona da maneira que seus defensores pensam.
    Ela não revela à vitima, por exemplo, a força do seu adversário.
    Pelo contrário, ela revela a fraqueza e até o pânico do seu adversário''

    Filme que tem bastantes referencias ao passado e também mostra diferentes visões dos oprimidos pelas pessoas brancas da época, sendo violentadas e esnobadas tanto em filmes de época quanto na realidade.

    Pessoas sendo espancadas por exercerem seus direitos basicos faz ser uma vergonha olhar para o passado e ver como regredimos em sociedade ao aceitar esse tipo de comportamento de pessoas brancas racistas e nazistas intolerantes a outra visão de mundo.

    A fala de James Baldwin sempre foi uma realidade

    "Se as pessoas brancas exigem seus direitos através da violencia, o mundo branco aplaude.
    Se as pessoas negras exigem seus direitos através da violencia, o mundo branco repreende e o mata para ser levado como exemplo á não usar a violencia"

    A ideia de desconstrução da ideia tradicional americana que o filme faz pro final, mostrando o lado sombrio e repugnante da tortura policial, dos atentados americanos, que vai além da cultura popular para ocupar seus momentos em entretenimento e os deixa-los mais ricos, ou seja, o lado que os Estados Unidos sempre mostra para os de fora.

    filme realmente impactante e que pode mudar sua visão de mundo, assistam. imediatamente.
    Tamires S
    Tamires S

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de junho de 2020
    Eu acabei de assistir o documentário e sem dúvidas estou arrepiada e muito emocionada. É tão importante saber da história e saber como ela faz parte do nosso presente. Eu fiz algumas anotações ao longo do filme e vou fazer um breve resumo.
    Fica nítido que na história as pessoas que não estão no lugar do oprimido acham que pequenas conquistas são suficientes e que isso basta (Mas que nunca cheguem a ter igualdade como eles), isso é muito visível na entrevista que o James concede a televisão.
    O que fica muito evidente é na cena em que uma americana branca usa a religião como pretexto para a não integração de brancos e negros, isso mostra como a religião usada de forma errada pode se tornar instrumento para o racismo.
    Na visão das pessoas que não são oprimidas, qualquer mudança é mais que boa (a menos que ela seja a oprimida) o que vemos em uma determinada momento do filme é que como as pessoas negras não são mais escravas, tudo está maravilhoso, colocando os negros em empregos que os brancos não ocupam como de faxineira, atendente, empregado em geral, representado de forma feliz como se aquilo fosse o suficiente. Ao olharmos para o passado quase nada muda as pessoas recebem por aquilo porém mal da para sobreviver.
    As pessoas querem esquecer da escravidão como se ela nunca tivesse existido ou que fosse algo de um passado muito distante, mas ela está presente até os dias atuais com algumas atualizações.
    Uma frase que marcou muito também é quando James diz que os negros nascem e acreditam que são iguais e livres como todos os outros americanos, mas crescem e vêem que não é bem assim, ouso dizer que alguns vivem sua vida toda acreditando que vivem livres tampando assim a realidade de suas mentes.
    No passado também já usavam de ideologias políticas para induzir as pessoas a ignorância, dizendo que a mistura de raças é comunismo.
    Os protestos acompanharam toda a história no documentário o que não deixa nada de ser atual, "porém o negro que se manifestam são loucos uma ameaça, mas os brancos que se manifestam é dito como patriotas".
    A apatia e ignorância ainda fazem parte do nosso dia-dia, o racismo também, quase nada mudou mas enquanto estivemos vivos devemos ter esperança.
    Por último a frase que mais me marcou foi:" A palavra de ordem é nunca se conformar com a desigualde sobre si e sobre o outro".
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