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Fantoche Estrangeiro
1 crítica
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4,0
Enviada em 20 de março de 2022
Como nossos pais
Rosa, interpretada pela Maria Ribeiro, é a protagonista desse filme. Seu caráter é exatamente o de alguém criado por pais tóxicos.
Creseu sem receber o amor de sua mãe Clarice, interpretada pela Clarisse Abujamra. Ela é mãe tóxica típica. A Rosa é adulta mas ainda fica criticando o que a mãe fez para ela. A Rosa não tem flexibilidade. E não sabe pedir ajuda a outros. Porque contar com os outros significa admitir que você é incompetente.
Gostei do Homoro interpretado pelo Jorge Mautner. O jeito dele falar coisas aleatórias é engraçado e irritante.
O pai biológio Roberto é interpretado pelo HERSON CAPRI. Ele sempre atua como um homen bem sucedido.
A cena do enterro acompanhado com o piano da Clarice é impressionante. Nunca vi uma produção em que o piano da pessoa morta fosse tocado durante toda a cena do enterro. A sensação de deixar um impacto duradouro, mesmo após a morte.
Eu não entendo o lance Allstar. Ele jogou fora o tênis porque não gostou do pai do Henrique?
A intuição de mulher sempre acerta. A reação do Dado parece falsa.
Eu gosto da última cena. A casa e as plantas deixadas por sua mãe são herdadas e cultivadas. A Rosa conseguiu se liberar da mãe dela e aceitou as coisas da mãe. E a própria Rosa mudou. Ela não aprovava a insistência de sua filha em ir de bicicleta para a escola , mas começaram a ir de bicicleta com capacete.
O filme fala sobre relacionamentos familiares e todas os conflitos e afetos que vem junto., as hipocrisias ., os sofrimentos .., e toca em temas como a mortalidade , o feminismo e a identidade., um bom roteiro , ótimo elenco,.um filme gostoso de assistir, e com um final que emociona.
Ótimo filme e que retrata a realidade de muitas relações familiares: uma mãe fria que, pai fracassado, outro pai indiferente, e um marido mentiroso com pinta de bom moço. O que é genial no filme é que ele apenas retrata a realidade como ela é: sem lições de moral como se deve ou não viver.
Uma história mais profunda sobre relações, tanto familiares, quanto amorosas. Falar sobre o cotidiano é importante, desmestifica a ideia das famílias perfeitas de comercial de margarina. Importante tocar nas feridas, e o filme retratou isso muito bem
Em Como Nossos Pais, filme dirigido e co-escrito por Laís Bodanzky, acompanhamos a história de Rosa (Maria Ribeiro, numa linda atuação), que se divide entre suas aspirações pessoais (se tornar uma dramaturga) e profissionais (trabalhar como assessora de imprensa); um casamento, aparentemente, em crise com Dado (Paulo Vilhena); a criação de suas duas filhas e a descoberta de um segredo familiar que sua mãe (Clarisse Abujamra) lhe revela.
Ou seja, Como Nossos Pais tem como foco uma mulher moderna, que tem que ser filha, esposa, mãe, profissional e que não sabe como dar conta de todos esses papeis de uma forma satisfatória. E muito de quem somos vem da nossa criação, dos valores que nos foram passados, da identidade que adquirimos a partir do momento em que essas nossas personas sociais são descobertas.
Por isso mesmo, o título do filme é tão bem adequado à história que vemos em tela. Ao longo de Como Nossos Pais, vemos Rosa tentando fugir ao máximo do estereótipo que seus pais eram, como se ela tentasse ser uma versão própria de si mesma. Este é um dilema que todos nós vivemos, quando chegamos à nossa idade adulta. Até o momento em que percebemos que “apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos, e vivemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais“.
Bom filme, mostra o que acontece com muitos relacionamentos na atualidade. Ótima atuação da protagonista Maria Ribeiro, contrastando com a não surpreendente atuação ruim de seu par Paulo Vilhena. Talvez seja o retrato de uma uma geração de mulheres nascidas na década de 80, em que tiveram ainda uma educação conservadora, aprendendo erroneamente desde a infância que o papel da mulher é casar, ser mãe, cuidar dos filhos e servir o marido, mas que durante a vida adulta dá de cara com uma mudança de paradigma em que a mulher cada vez mais busca seu espaço e que tem consciência de que o papel tanto dela quanto do homem não é aquele no qual seus pais e mães viviam e lhes ensinaram. A relação dela com a mãe também é muito bem retratada e comum.No geral, é um filme que não causa arrependimento ao assisti-lo.
Como Nossos Pais é um filme que retrata muito bem várias famílias brasileiras, fala muito bem sobre traição e divórcio. Mas é uma história muito confusa, e um pouco arrastado.
O filme transborda sensibilidade e transmite a narrativa de forma muito realística... Além disso, a atuação dos protagonistas é muito boa, em especial a das crianças e a do personagem do seu Homero, que é extremamente cativante. Impossível não notar também a autenticidade da Clarice... Vale a pena assistir!
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