Baseado na peça homônima escrita por Nelson Rodrigues. Ao presenciar um atropelamento, Arandir, um bancário recém-casado, tenta socorrer a vítima, mas o homem, quase morto, só tem tempo de realizar um último pedido: um beijo. Arandir beija o homem, mas seu ato é flagrado por seu sogro Aprígio e fotografado por Amado Ribeiro, um repórter policial sensacionalista.
Distribuidor ArtHouse
Ver detalhes técnicos
Ano de produção2017
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 2 curiosidades
Orçamento-
IdiomasPortuguês
Formato de produção
-
CorPreto & Branco
Formato de áudio-
Formato de projeção-
Número Visa-
Críticas AdoroCinema
4,0
Muito bom
O Beijo no Asfalto
O palco do cinema
por Bruno Carmelo
A nova adaptação da obra de Nelson Rodrigues, pelas mãos do diretor estreante Murilo Benício, enfrentava alguns desafios essenciais. O primeiro deles diz respeito à linguagem: como transpor a peça de teatro ao cinema de modo dinâmico, com recursos propriamente cinematográficos? Em outras palavras, como evitar o teatro filmado? O segundo corresponde à dificuldade de adaptar os clássicos: que novidade esta nova versão da peça poderia trazer em relação ao filme de Bruno Barreto, ou às várias adaptações da peça? Que relevância a versão cinematográfica ganharia nos tempos de hoje?
É interessante perceber como a equipe encontra respostas muito satisfatórias, e ao mesmo tempo muito simples, a essas questões. A fusão de linguagens é assumida pelo projeto, articulado entre três polos: a filmagem cinematográfica, a filmagem teatral e o documentário sobre os ensaios da peça de teatro. Os regist...
Extraordinário! Uma verdadeira obra prima do cinema nacional... Há muito tempo não assistia um filme nacional tão contundente. Destaque para as atuações excelentes!
Estreando na direção,Murilo Benício realiza um filme teatral,usando bem demais um elenco de peso,com respeitosos personagens.Um dos dramas mais corretos do cinema nacional.>Assistido em 25 de Janeiro de 2020-Dou nota 7/10
Francisco Carneiro da Cunha
Por duas vezes esta obra prima já foi à tela dos.cinemas, a primeira em 1980 com direção de Bruno Barreto tendo o ator Ney,Latorraca no papel de Arandir, porém criação de má qualidade não manifestando sequer 10% do genial carisma do texto de Nelson, ao passo que a segunda vez em que a obra foi filmada (2018), agora com direção do bom ator Murilo Benício estreando como diretor cinematográfico, ela tem o ator Lázaro Ramos no papel principal, gravíssimo erro que destrói o filme porque Arandir interpretado por ator negro é completamente inadequado, já que o original de Nelson trata unicamente do preconceito do brasileiro a respeito do sexo e de nossa sexualidade, ou seja, a questão ainda mais grave preconceito que é o que cultivamos a respeito do negro não acontece no filme por que na peça de Nelson ele obviamente não ocorre, Arandir é branco...Em outras palavras: cria-se nesta segunda versão cinematográfica de O beijo no asfalto uma completa e aberrante inverossimilhança ao que vemos na tela, qual seja, o herói é massacrado pelo imbecilizado e criminoso povão que o tacha de bicha e bichona como se fosse leproso, mas absolutamente nada diz sobre o retinto negrão que Murilo Benício e Lázaro Ramos inventaram na tela...Absurdo dos absurdos!
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