Viva: Críticas

Filme terno e cativante sobre o poder da música e magia na vida de um jovem gay afeminado que ao se deparar com os shows de transformistas numa boate sonha em se tornar uma delas. O roteiro de Mark O’Halloran é absorvente e embora tenha momentos excessivamente melodramáticos em nenhum momento é enfadonho e a direção firme do seu conterrâneo, também irlandês, Paddy Breathnach, garantem momentos irresistivelmente calorosos, de um frescor natural arrebatador. A locação é maravilhosa, nos sentimos em cena, contemplando o drama familiar bem representado por seus atores, especialmente Héctor Medina Valdés como o protagonista Jesus e Luis Alberto Garcia como Mama, que tem uma cena interessante de embate onde se mostra maternal quando tenta defender Jesus do seu pai, Jorge Perugorria, um ex-boxeador decadente e alcoólatra. A música Kitsh dos espetáculos são fabulosos e perfeitamente integrados ao local, por vezes exageradamente românticas com os boleros de Rosita Fornes, Rosa Gil e Gina Leon. Até o memorável e edificante, Lo material, da rainha do sentimento Elena Burke que confere momentos de forte carga emocional. Um filme para se assistir com sorriso e lágrimas no rosto!

Filme repleto de conflitos internos,dramas particulares,amizades e dramas familiares.Um ótimo título sobre a arte.A trilha sonora anima em todo momento.