O filme foi rodado no Rio de Janeiro, em Alagoas e na Alemanha.
Além das reconstituições de cenas, o longa mostra uma entrevista inédita de 1997, dois antes de Nise da Silveira morrer. Nela, a psiquiátra conta toda a trajetória de sua vida.
Uma ala do Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro, onde pacientes eram submetidos a choques elétricos, foi recriada pela produção do filme.
Participou da Mostra Doc-FAM e 31º Festival de Cinema de Trieste. Neste ultimo, ganhou o prêmio de melhor filme de Público e o prêmio especial do Júri Oficial, que considerou o filme “uma obra de arte".