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Almanaque Virtual
A aparência deste filme é de uma religiosidade quase infantil, daquelas vistas nos livros evangélicos que explicam onde fica o céu e o inferno. Tudo é extremamente asséptico e pueril e a diretora Patricia Riggen não consegue fazer muita coisa com o material apresentado.
Chicago Sun-Times
Sem dúvida, este filme traz emoções do estilo "feel good" - em grande parte impulsionado pela capacidade de Garner transpirar devoção maternal genuína [...]
Cineweb
Apesar do sentimentalismo piegas e da clara manipulação para o choro, é fácil o espectador ignorá-los por uma identificação rápida com a relação entre mãe e filha, na qual todo o script se sustenta e que as atrizes defendem tão bem.
New York Times
Até entregar uma cena de colocar lágrimas nos olhos, perto do fim, "Milagres do Paraíso" é um dramalhão inesperadamente eficaz. Mais surpreendente ainda, é que o desfecho não nega muito da sinceridade presente no filme.
The Hollywood Reporter
O tom do filme é frequentemente mais intenso do que contido, e a crise médica angustiante que impulsiona a história da família dá à ele a urgência não-religiosa para falar além de seu público alvo.
Variety
Em uma bem-vinda inversão de gêneros, Garner e Rogers entregam performances totalmente certeiras que credivelmente transmitem a angústia física e mental sofrida por crianças doentes e seus cuidadores.
CineClick
"Milagres do Paraíso" não consegue ir além do que se espera de um filme religioso, mas não chega a ser um exemplar particularmente ruim dentro do gênero.
Boston Globe
A diretora Patricia Riggen não se prende quando o assunto é produzir lágrimas - trilha sonora inspiradora, crianças fofas, crianças sofrendo - e, algumas vezes, suas manipulações afetam até mesmo os corações mais duros.
O Globo
Para dar o seu recado, a diretora Patricia Riggen não economiza clichês de boas intenções em cenas alongadas à exaustão. O elenco é burocrático, apesar do empenho da pequena sofredora Kylie Rogers, sobrecarregada com falas de um artificialismo de doer...
Papo de Cinema
Não há sutileza alguma na forma como tais eventos são percebidos, e ninguém no elenco parece estar interessado em entregar algo além de reações extremas e imediatas, sem profundidade ou reflexão.
The Guardian
O único milagre verdadeiro é a performance de Jennifer Garner [...] Seu trabalho sutil é muito eficiente. O filme construído ao redor dela é apenas mais uma obra manipuladora.
Washington Post
Esticado no curso de aproximadamente duas horas de duração, o filme narra uma trama que poderia muito bem caber em um comercial de televisão de apenas trinta segundos.
Zero Hora
Apesar de repleto de bons sentimentos, Milagres do Paraíso sucumbe no fim das contas ao proselitismo da pregação de que só a crença no sobrenatural salva – o que acaba abafando as cotidianas demonstrações de grandeza humana...
Folha de São Paulo
O filme prefere fazer a defesa da fé enão se preocupa muito em como encontrá-la. [...] Diante de tanta indigência, que desrespeita até quem tem fé, o milagre do título é apenas um detalhe nesse festival de publicidade religiosa.