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    Suprema
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    4,0
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    10 Críticas do usuário

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    Luana O.
    Luana O.

    575 seguidores 557 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 8 de novembro de 2020
    O filme é bom, mas Ruth Ginsburg merecia mais. Necessário conhecer a história, e as batalha, que essa mulher tão incrível passou, pra nos proporcionar muito do que temos hoje. O filme foi simpático, mas poderia ter relatado os acontecimentos posteriores
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 27 de setembro de 2020
    Excelente! Assisti o filme após a triste notícia da morte da Ruth Blader Ghinsburg e me agradou muito. Traz discussões muito importantes e é muito bem atuado, apesar de pessoalmente eu achar que o filme poderia focar mais em toda a trajetória da RBG e não somente naquele caso. Mas isso não tira o mérito do filme
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.064 seguidores 779 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de setembro de 2020
    A morte de Ruth Bader Ginsburg, juíza associada da Suprema Corte Norte-Americana (para a qual foi indicada em 1993, pelo então presidente Bill Clinton), ocorrida no último dia 18 de setembro, causou uma comoção enorme entre personalidades de todos os campos e entre os anônimos. Isso está explicado pela própria trajetória de Bader, que dedicou boa parte de sua carreira jurídica defendendo questões ligadas à igualdade de gênero e os direitos das mulheres.

    Não à toa, o filme "Suprema", dirigido por Mimi Leder, se dedica justamente a acompanhar o início da trajetória de RBG (interpretada por Felicity Jones), como ela era conhecida, ligando o seu percurso profissional e pessoal às causas que ela tanto defendia. Ruth sentiu na sua própria pele o que era ser uma das nove mulheres ingressantes na turma de 1956 da Faculdade de Direito de Harvard. Ruth sentiu na própria pele as dificuldades de ser uma mulher, em 1959, em busca de emprego. Tinha que ser Ruth a professora a assumir a cadeira de desigualdade de gênero da Faculdade de Direito da Universidade Rutgers, em Nova York.

    Por isso mesmo, quando Ruth, já em 1970, abraça a chance de defender as duas causas que viriam a mudar o rumo da sua vida, a gente entende que ela era a pessoa certa, no lugar certo. Ela tinha empatia por essas pessoas. Ela entendia o que elas estavam sentindo. Afinal, ela mesma passou por tudo isso, mesmo que por outros prismas. O primeiro desses casos envolvia Charles Moritz (Chris Mulkey), que era o cuidador de sua mãe, porém, por ser homem, não conseguia obter os benefícios de dedução de imposto de renda que eram estendidos aos cuidadores - que, pela lei norte-americana, só podiam ser do sexo feminino. O segundo seria o caso Reed vs Reed, que resultou na extensão das proteções da Cláusula de Proteção Igualitária da Décima Quarta Emenda às Mulheres.

    Ou seja, "Suprema" é um filme que nos retrata a vida de alguém que marcou o seu nome na história de um país, pela forma como ela conseguiu fazer com que as leis fossem, aos poucos, sendo menos restritivas às questões de gênero - afinal, todos somos iguais e semelhantes e capazes de fazer as mesmas coisas. Neste sentido, "Suprema" é um filme imperdível, não só para os profissionais que atuam na área do Direito, como para todos nós. Sua essência está representada numa frase que Ruth diz, na arguição do caso de Charles Moritz: "Não estamos pedindo que mudem o país. Isso já aconteceu, sem a permissão de nenhum tribunal. Estamos pedindo para protegerem o direito de nosso país de mudar".
    Feldman
    Feldman

    9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de novembro de 2019
    Filme espetacular com ótimas atuações de Felicity Jones e Armie Hammer, fala sobre a luta de uma mulher em uma época ainda marcada pela discriminação contra elas (anos 50), primeiro sendo uma das poucas mulheres a entrar na faculdade de Direito de Harvard e se destacar como a melhor aluna de uma turma onde 99% eram homens, depois não consegue emprego em inúmeros escritórios de advocacia de Nova York por ser mulher e acaba virando professora em uma conceituada universidade, onde se especializa na questão de discriminação de gênero contra as mulheres. Contando com um marido que a apóia ao longo de toda a sua vida (ele também advogado formado em Harvard), ela consegue ir quebrando paradigmas de dezenas de anos ao reverter nos tribunais e na Suprema Corte Americana dezenas de decisões que discriminavam as mulheres em inúmeras questões e se torna uma das precursoras na defesa dos direitos das mulheres, na questão de serem tratadas igualitariamente em relação aos homens. Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Ruth Ginsburg, que após todo o relatado acima acaba por se tornar juíza da Suprema Corte Americana. Filme envolvente do início ao fim. Altamente recomendado.
    Fernando C
    Fernando C

    3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de setembro de 2019
    Me surpreendeu muito. Está entre os melhores filmes que vi esse ano. A ideologia política controversa de alguns críticos impedem de o reconhece-lo.
    SAMUEL L.
    SAMUEL L.

    3 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de julho de 2019
    1. Muito bom o filme e feliz por ter conhecido à história real da famosa RBG.
    RBG =Ruth Bader Ginsburg
    2. O filme é baseado numa história areal da Juíza Ruth Bader Ginsburg nomeada para "SUPREMA" Corte em 1993.
    3. Frase marcante do filme: "Mudanças socias radicais? Quando eu entrei para o curso de Direito em Harvard, não existiam banheiros femininos! - ou seja, a 1ª mulher que mudou a história das leis sexistas norte americanas e hoje é a 2ª mulher na Corte Superior Americana.

    .
    Nelson J
    Nelson J

    44.759 seguidores 1.584 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 20 de março de 2019
    Kathy Bates agrega um valor a parte. Filme trata da vida em família, professoral e jurídica da primeira mulher que viria a ocupar uma cadeira na suprema corte americana. bom roteiro e sem excesso de juridiquês, mas também sem grandes emoções. Filha e marido dão um gás para ela escalar a sua carreira.
    Mauro A
    Mauro A

    9 seguidores 99 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 19 de março de 2019
    É o tipo do filme que mostra a luta pela emancipação feminina sem estereótipos. Enquanto as feministas saem nas ruas fazendo escândalo, ficam nuas e não querem que os homens olhem, este filme mostrou a história de Ruth Bader Ginsburg (Felicity Jones) que, sem escândalos, lutou pelos direitos trabalhistas das mulheres numa sociedade machista, fez impor a sua voz, ao contrário das Marielles da vida que depois de mortas são endeusadas pelas suas ideias tacanhas. Acho que este vai receber 5 estrelas de todas as mulheres que o virem. Só não dou mais estrelinhas, uma vez que é todo rodado em cor sépia (mania desses diretores em utilizar de tal artifício nos filmes ambientados no século passado), além do mais, poderia-se cortar 20 minutos de diálogos, o que vem a deixar o filme um pouco cansativo.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.322 seguidores 799 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 25 de maio de 2019
    Tem os elementos pra ser um grande roteiro, ainda mais por ser fatos reais, mas devidos as interpretações, se torna mediano a fraco. Falta aquele apelo decisivo no final. Nem por isso deixa de ser um marco na história e uma grande conquista dos direitos na igualdade de gêneros.
    Marco D
    Marco D

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de março de 2019
    Resenha do Filme “Suprema” (On the Basis of Sex

    Por Marco Dias

    A banda norte-americana No Doubt possui uma música chamada “Just a Girl”, cujo refrão, em transcrição literal, diz o seguinte:
    I’m just a girl - Sou apenas uma garota
    Guess I’m some kind of freak - Acho que sou meio doida
    ‘Cause they all sit and stare - Pois todos sentam e me olham
    With their eyes - Com aqueles olhos
    I’m just a girl (…) - Sou apenas uma garota (…)
    Oh … I’ve had it up to here! - Oh … Eu estou de saco cheio!
    Oh … am I making myself clear?. - Oh … Estou sendo clara o suficiente?

    A música, lançada em 1995, nunca se fez tão presente quanto atualmente, onde, cada vez mais, a mulher possui um lugar de fala nunca antes permitido em uma sociedade arraigada de preceitos patriarcais, ainda há um certo olhar torto e uma concepção de inferioridade que prevalece nos mais diversos meios sociais – e que gera a sensação de perda da paciência retratada na letra da música.

    Nesse cenário, Ruth Bader Ginsberg é uma mulher inabalável, defensora da igualdade entre homens e mulheres, que precisou batalhar, dia após dia, contra tudo e contra todos, em uma sociedade marcada pela gritante autonomia do patriarcado, para conseguir impor sua voz. Ela, portanto, é o mais próximo que se tem de uma heroína da vida real, e em tempos de filmes de super herói sendo produzidos e lançados semanalmente, nada mais justo do que adaptar a história dela para as telonas. E é isso que o filme Suprema (do original On The Basis of Sex) faz com maestria.

    A história de Ruth Bader Ginsberg, interpretada pela atriz britânica Felicity Jones, começa com um plano bastante impactante, ao mostrar a nossa protagonista envolta em um emaranhado de homens, todos em direção à entrada da faculdade de direito de Harvard. Ruth se destaca, não só por se a única mulher nessa sequência, bem como por utilizar uma roupa azul, em pleno contraste com os homens ao seu redor, todos de terno em tons de preto, marrom ou cinza.

    Ruth é uma das nove mulheres que ingressaram em Harvard para cursar direito, motivo pelo qual o Reitor da faculdade, Erwin Griswold, interpretado pelo ator norte-americano Sam Waterston, se vangloria e as convida para um jantar em sua casa, a fim de ouvir as razões que as levaram a “ocupar”, em suas palavras, “as nove vagas destinadas aos homens”.

    As cenas seguintes reforçam que a sociedade norte-americana dos anos 50 guardava, em seu cerne, uma discriminação e um preconceito de gênero muito fortes. As mulheres eram vistas como seres inferiores aos homens, simplesmente pelo fato de existirem. Termos que estão em alta hoje em dia, como mansplaining, manterrupting e gaslighting são recorrentes na trama, tudo para evidenciar o tratamento destinado às mulheres naquela época. Ruth recebe olhares tortos, é interrompida durante suas explanações, não possui vez e, apesar de seu brilhantismo, sempre é preterida por qualquer homem ao seu redor.

    O seu marido, Martin D. Ginsburg, interpretado pelo ator americano Armie Hammer, é um homem fora dos padrões nesse cenário proposto pelo filme. Apesar de, aparentemente, parecer um homem ideal, estudante brilhante, marido perfeito, pai dedicado, que jamais realizaria qualquer atividade doméstica, este se revela um verdadeiro Rodrigo Hilbert dos anos 50 (se é que a comparação aqui é válida, pois Martin possui um grau de intelecção e fascínio muito maiores do que o artista da Globo).

    A vida de Ruth ganha um grau a mais de dificuldade quando Martin descobre que está com câncer de testículo. Ruth, então, tem de se desdobrar para assistir suas próprias aulas, as aulas do marido, cuidar da casa, dos filhos e do marido, para que este não perdesse o curso. Mesmo assim, conseguiu se manter como a melhor aluna da sua turma.

    Com um currículo de dar inveja a vários advogados do século XXI (se ela possuísse uma conta no lattes, certamente seu currículo teria páginas e mais páginas de realizações acadêmicas), Ruth não conseguia encontrar emprego como advogada em nenhum escritório, por ser mãe, judia e, principalmente, por ser mulher. Isso, contudo, não faz com que Ruth abaixe a cabeça e entre em lamentações.

    A trama se desenvolve e Ruth é apresentada ao caso que poderia mudar toda a sua carreira, e finalmente lhe dar a voz necessária para provocar uma grande mudança social. Tudo graças ao ramo mais chato do direito, cujo o seu marido era um especialista – o direito tributário.

    Suprema se destaca por ser um drama de tribunal envolvente, composto por um roteiro enxuto (apesar de previsível), atuações precisas e sem todo o juridiquês insuportável da práxis jurídica. A trilha sonora instrumental do Mychael Danna, juntamente com o figurino e a fotografia, reforçam as características de época que o filme se propõe a apresentar. A adição de Kathy Bates ao elenco, no papel da advogada Dorothy Kenyon, poderia ter sido melhor explorada, e isso acaba pesando negativamente em um dos momentos chave do filme. Contudo, nada que não possa ser ignorado diante do entretenimento proposto.
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