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    Vivendo no Limite
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    3,2
    69 notas
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    8 Críticas do usuário

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    Roberto Carlos M.
    Roberto Carlos M.

    3.327 seguidores 443 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 8 de setembro de 2014
    Assisti no corujão na tv globo, muito ruim mesmo, história mal produzida e dirigida, atuações não convincentes, até a dublagem deixou a desejar, não recomendo..
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.316 seguidores 2.633 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 2 de setembro de 2019
    Martin Scorcesse em ação, mas infelizmente não estava num momento tão bom como outrora! Aqui temos Nicolas Cage em mais um papel dramático imitando personagem anteriores como em Cidade dos anjos e Despedida em Las Vegas, mas ao contrário de ótimas atuações nesse últimos dois, nesse não consegue exercer tão bem um bom nível, parece está saturado. Roteiro é promissor, mas não consegue entregar a melhor da sua perimisse, podemos destacar bons diálogos e a trilha sonora. Vivendo no limite apesar de ser de um gênio não consegue ser lembrado mais que isso.
    Regis M.
    Regis M.

    13 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de abril de 2013
    Confesso que não gosto muito da atuação do Nicolas Cage, mas não sei se foi o roteiro deste filme, ele me surpreendeu. Gostei muito do ambiente que Scorcese proporcionou, o que deixou o filme bem real e fiel à rotina dos plantonistas noturnos na área médica(conheço bem essa rotina.
    Enfim, é o tipo de filme que você deve assistir esperando o imprevisível e, claro, a brilhante atuação do elenco. Recomendo...
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    889 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de fevereiro de 2019
    Se você gosta de Taxi Driver, pode encontrar aquele gostinho de quero mais nesta obra. É inevitável comparar os dois filmes, pois ambos retratam uma nova York noturna e marginal pelos olhos de um protagonista que está perturbado com as mazelas à sua volta e acompanhamos o seu definhamento.
    Mas para focar em Bringing out The dead, em termos de direção, Scorsese imprime seu estilo e sua técnica inconfundíveis e cria ambientes e atmosfera que transporta o espectador para as noites intensas de nova York.
    Já na questão do roteiro, a premissa é excelente e o início do seu desenvolvimento também, mas ao finalizar o filme, sentimos que o autor não extraiu tudo o que podia da situação caótica em que o protagonista estava. No já citado Taxi Driver, por exemplo, sentimos o declínio contínuo da lucidez de Biker e os efeitos que isso tem em sua vida, trazendo reflexões e questionamentos. Porém aqui se perde desenvolvimento com recursos narrativos simples e repetições de situações, impedindo de nos tornar mais íntimos da loucura do paramédico.
    De qualquer forma, Bringing out The dead deve ser visto pela sua qualidade técnica e personalidade, que nos permite sentir o gosto agridoce da cidade que nos oferece todo o bem e o mal do mundo.
    Fernando Schiavi
    Fernando Schiavi

    2.460 seguidores 389 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um bom filme, certamente não é um dos melhores de Scorsese, quando se fala nesse mestre do cinema se espera bem mais. É um filme extremamente pesado, melancólico e denso, realista chega a ser aflitivo em várias partes. As cenas são todas noturnas retratando o período de trabalho do personagem de Nicolas Cage, que aliás não compromete o filme e atua bem. Para quem gosta de dramas pesados é um prato cheio, mas confesso que não é um filme que fiquei vidrado e que fiquei grudado o tempo todo na tela. É de fato um retrato válido da vida noturna e dos profissionais de saúde e de todas as situações difíceis e marcantes por que passam, mas como obra cinematográfica não empolga e não inova. Mas vale a pena ver e tirar suas próprias conclusões, afinal nunca é perda de tempo assistir uma obra de Scorsese.
    Marcelo C.
    Marcelo C.

    6 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de fevereiro de 2017
    Um dos exemplares filmes de Scorcese e sua reflexão e visão de uma Nova York caótica e apocalíptica. Depois de mostrar sua amada cidade na perceptiva dos gangsters, pioneiras e colonizadores, Scorsese narra de maneira crua e pesada nos tons cinzentos e marronzados a vida stressante do paramédico interpretado brilhantemente e raramente por Nicolas Cage. Seus plantões são embalados por drogas, bebidas, emergências médicas "tipo SUAS" e muita alucinação. Scorcese consegue mais um vez produzir algo autoral e lança diversos rostos que hoje brilham no cinema.
    Vinicius
    Vinicius

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de março de 2015
    Filme pouco conhecido do diretor Martin Scorsese, porém, muito representativo em sua obra cinematográfica, Vivendo no limite (Bringing Out The Dead) ou na tradução livre do original: Ressuscitando os mortos, merece toda atenção para uma análise mais profunda da sociedade contemporânea. O diretor norte americano famoso por vários filmes como Taxi driver (1976), Touro indomável (1980) e o mais recente O lobo de Wall Street (2013), tem em sua extensa obra a situação do homem moderno.
    Trata-se de uma abordagem complexa e nada simplista dessa situação que retrata de forma artística as crises e perturbações de uma sociedade que não compreende as suas limitações. De forma geral, podemos dizer que o diretor não levanta questões com abordagens e conclusões fechadas, muito pelo contrário, vai além disso. A riqueza da narrativa permite a análise, que parte de uma situação local, mas que na contemplação ela invade outros lugares do mundo e da vida.
    Logo nas cenas iniciais nos deparamos com uma trilha sonora que traduz o espírito do filme, ao som de “T.B. Sheets”, de Van Morrison, música presente em quase toda extensão do filme, reflete de forma genial toda a essência do que vai ser apresentado na tela. Ao mesmo tempo em que a música ecoa nas cenas iniciais, o barulho da sirene de uma ambulância é intercalada com a excelente trilha musical. Nesse mesmo instante a lente da câmera foca os olhos do personagem principal Frank (Nicolas Cage), a mistura de luz e sombra nessa cena demonstra a inquietação e agonia do seu personagem. Frank é um paramédico que trabalha em uma ambulância na noite de Nova York. Estressado com seu trabalho, faz de tudo para ser demitido, pois vive presenciando situações de extrema tensão, tentando salvar vidas de indivíduos que estão à margem da sociedade, como no caso de imigrantes ilegais. A cidade é retratada quase sempre na madrugada, onde prostitutas e religiosos dividem o mesmo espaço, o segundo tentando “salvar” os primeiros.
    Nessa dinâmica somos mergulhados no mundo de Frank, toda a descrição acima é extremamente necessário para situar a visão e o lugar que o paramédico ocupa. No primeiro atendimento em um dos dias de trabalho, Frank atende um senhor com parada cardíaca, tentando salvar a vida do seu paciente, propõe à filha do enfermo (Patricia Arquette) que coloque no aparelho de som uma música que ele goste. Assim que uma música do Frank Sinatra é tocada, o paciente é reanimado e levado para o hospital. O interessante nessa cena é a insistência do diretor em privilegiar a música como algo reavivador, parece que a música é o que dá vida aos personagens e ao próprio filme. O espaço geográfico abordado impressiona pela falta de vida, pela escuridão úmida de uma noite fria e caótica. Caos que é representado pelo hospital onde os pacientes são levados, o lugar onde era para ser tranquilo e pacífico, mais parece um hospício ou um campo de concentração nazista. A dor nem sempre é física, mas principalmente psicológica.
    No entanto, o paramédico também não está preparado para atender, pois também sofre psicologicamente, permeado de pessoas drogadas e da consciência de que toda a existência parece não fazer mais sentido. O personagem muito se assemelha a uma dinamite pronta para estourar. Mistura-se a tudo isso o sentimento de culpa de Frank, pela frustração de não conseguir salvar a vida de seus pacientes. O diretor aborda o sofrimento do personagem como uma espécie de castigo pelas frustrações de seu cotidiano. Essa situação lembra muito uma descrição feita por Nietzsche no livro Genealogia da moral (1887), onde o autor levanta a questão do sentimento de culpa.
    "O castigo teria o valor de despertar no culpado o sentimento da culpa, nele se vê o verdadeiro instrumentum dessa reação psíquica chamada “má consciência”, “remorso” (NIETZSCHE, 2009, p. 64)
    O castigo de Frank seria então o martírio pelo qual o personagem passa pelo fato de não conseguir “ressuscitar” os enfermos e doentes de uma civilização decadente. As pessoas representadas na madrugada da cidade, na verdade, não estão vivas, mas mergulhadas no mais profundo abismo da falta de um referencial que norteie e dê sentido para a existência. Frank também faz parte dessa morte em vida, já que nem mesmo as drogas podem salvar a consciência do peso da existência e suas contradições. A sensação que o filme provoca remete sempre ao discurso que a vida humana não tem solução, que toda e qualquer tentativa de controle da natureza está fadado ao fracasso. Mas, voltando para a cena do primeiro atendimento ao senhor com parada cardíaca, quando o paciente é reanimado quando a música do Frank Sinatra é colocada, parece que o diretor propõe uma provável alternativa. A música, enquanto arte, pode ser uma força que media a vida com a existência, ou seja, a morte em vida e a falta de referenciais que impulsione o homem no mundo desolador e caótico, pode estar na arte parte de uma ligação do indivíduo com a realidade. Mesmo assim, o senhor que foi reanimado, na metade do filme morre, pois nem mesmo a arte pode salvar o homem das contradições e da fatalidade que é a vida. Mas pode sim, trazer novas experiências que traduzem em novas formas de se relacionar com o mundo e a realidade que nos é imposta.
    Isabel O.
    Isabel O.

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de janeiro de 2013
    Excelente! Filme de um enredo pesado, mas que retrata fielmente o cotidiano de profissionais noturnos em hospitais, é um filme que mexe com o psicologico...ótimo roteiro, atuação impecável de Nicolas Cage e direção sensacional!
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