Minha conta
    Eu Sou Carlos Imperial
    Média
    3,3
    6 notas
    Você assistiu Eu Sou Carlos Imperial ?

    2 Críticas do usuário

    5
    0 crítica
    4
    2 críticas
    3
    0 crítica
    2
    0 crítica
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Marco G.
    Marco G.

    495 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de abril de 2016
    Surpresa muito agradável este filme. Com seriedade e humor descreve muito bem esta figura importante do cenário cultural brasileiro que se torna até um político debochado. Vale muito o ingresso e as risadas.
    Caio B.
    Caio B.

    8 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de janeiro de 2016
    Logo nos primeiros instantes, o documentário “Eu sou Carlos Imperial” (2014), de Renato Terra e Ricardo Calil (diretores também do excelente “Uma noite em 67”) já mostra ao que veio com trecho de entrevista do biografado em que ele diz. “Sempre tive ligações com a intelectualidade desde criança. Era um intelectual. Até que descobri que intelectual não come ninguém, aí virei cafajeste”.

    A partir daí, quem conhece apenas superficialmente Carlos Eduardo da Corte Imperial fica sabendo ao fundo quem foi o sujeito que talvez encarnou melhor o espírito brasileiro dos anos 50 até seu falecimento em 1992. Cascateiro, mulherengo, marqueteiro, ator, diretor, cineasta, produtor, político, compositor e descobridor de artistas, Imperial é mais que um personagem caricato que por vezes colou no imaginário brasileiro.

    O documentário, que teve seu lançamento oficial no Festival É Tudo Verdade em São Paulo e no Rio de Janeiro no mês de abril, e em breve estará no circuito é altamente recomendável. Conta com um ritmo muito bom de edição, rico em imagens de arquivo e depoimentos, o que facilita compreender as várias facetas do artista. Desde o peculiar relacionamento com os filhos, o questionável hábito de se apoderar de canções de domínio público e omitir parceiros musicais até a sua enorme importância no início do rock no Brasil, na descoberta de astros do porte de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Tim Maia, Wilson Simonal e Elis Regina e nas suas maluquices que agitaram o cenário cultural tumultuado do país sob ditadura militar com seus filmes e peças de teatro.

    Mais do que isso, Carlos Imperial foi um visionário ao ser o primeiro a usar a imprensa a seu benefício com a criação de factoides e “flagras”. Simulação de brigas, falsas polêmicas e discussões. Tudo isso armado com o intuito de divulgar um novo produto, seja ele um novo afilhado, uma canção ou a si mesmo. Hoje essas situações promovidas por subcelebridades são comuns de se ver em sites de fofocas e revistas

    “Eu sou Carlos Imperial” tem como grande mérito trazer à tona uma discussão à nossa sociedade por meio da controversa figura de Imperial: o que nos tornamos? Para onde estamos indo com essa onda do politicamente correto? Um cara como Imperial teria vez no Brasil de 2015?

    Respondo parcialmente: noves fora os exageros e histrionismos precisamos de caras como Carlos Imperial para um contraponto. Ele era e é um retrato do brasileiro clássico e faz parte da nossa essência ser – um pouco que seja – um malandro na luta diária.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top