Neste falso documentário, o diretor Jafar Panahi instala câmeras dentro de um táxi e começa a dirigir pelas ruas de Teerã pegando clientes e conversando com eles ao longo dos trajetos. Entre os assuntos, humor e drama se misturam nas discussões sobre a política nacional, os costumes locais e a liberdade de expressão no cinema.
Título original
Taxi
Distribuidor IMOVISION
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Ano de produção2015
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 8 curiosidades
Orçamento-
IdiomasPersa
Formato de produção
-
CorColorido
Formato de áudio-
Formato de projeção-
Número Visa-
Críticas AdoroCinema
4,0
Muito bom
Táxi Teerã
Irã, país absurdo
por Bruno Carmelo
Em uma época de crescentes discussões sobre a censura, o diretor iraniano Jafar Panahi representa um desses grandes artistas capazes de usar as restrições como motor criativo. Não que a censura imposta pelo governo iraniano seja boa por “estimular” a arte, longe disso. Mas Panahi consegue criar esquemas narrativos e temáticos que reflitam justamente a sua proibição. Depois de dois filmes sérios, em forma de manifesto, agora o diretor – que ganhou o direito de sair de sua casa – ousa retratar a própria situação com humor, no inesperado Taxi.
Em uma estrutura que remete ao também iraniano Dez, de Abbas Kiarostami, Panahi instala duas câmeras dentro de seu carro, improvisa-se motorista e começa a conduzir passageiros pelas ruas do Teerã. O início sugere um documentário, com a câmera voltada para a rua à frente, enquanto as pessoas dentro do carro discutem sobre o caminho ou sobre fatos c...
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3,0
Enviada em 4 de setembro de 2017
O diretor Jafar Panahi, instala duas câmeras dentro de um táxi e começa a dirigir pelas ruas de Teerã. Ele pega passageiros e vai conversando com eles ao longo dos trajetos. São pessoas de classe social média e das mais variadas posições políticas e religiosas. Entre os assuntos, humor e drama se misturam nas discussões sobre costumes, leis, religião e a política nacional. O filme nos mostra quanto a cultura deles é diferente da ...
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Marco G.
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3,5
Enviada em 19 de novembro de 2015
O cineasta iraniano usa o interior de um Taxi para apresentar relatos e críticas ao país. A falta de direito das mulheres, a pena de morte e a pobreza do país são alguns dos temas abordados.
Logo após o anúncio da estreia do filme em Berlim, Jafar Panahi lançou um comunicado oficial no qual prometeu continuar fazendo longas-metragens apesar da proibição e disse: "Nada pode me impedir de fazer filmes, mesmo sendo 'chutado para escanteio' eu conecto-me com meu eu interior e, em determinados espaços privados, apesar de todas as limitações, a necessidade de criar se torna mais que um desejo."
A partir de relatos reais
Jafar Panahi começou gravando seus próprios clientes em seu táxi com o celular. Entretanto, quando um dos passageiros pediu-lhe para desligar a câmera a fim de proteger sua privacidade, o diretor decidiu filmar um docudrama, para evitar colocar os viajantes em perigo.
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