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    Para Minha Amada Morta
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    2,9
    24 notas
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    4 Críticas do usuário

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    Rose Pinto
    Rose Pinto

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de maio de 2021
    Adorei! Nao conhecia nem os atores nem o diretor. Tanto o filme quanto as interpretações se desenvolvem de forma contida, sutil, deixando o espectador sem saber o que esperar. Há uma constante tensão no ar, que o diretor consegue criar o tempo todo, sem se utilizar de uma forte trilha sonora de apoio ou cenas espetaculares. Achei uma obra de mestre! Ah, e os personagens principais, para mim, foram tão bem criados que você se solidariza com os dois. Parabéns a todos e, como cinéfila, muito agradeço por essa bela e sensível obra.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    26.988 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Um thriller psicológico brasileiro envolvente. A presença da possibilidade do mal é o que prende a atenção para o espectador, mas é apenas o pano de fundo de críticas interessantes sobre o cinismo e a hipocrisia da sociedade e da religião.
    Lúcio T.
    Lúcio T.

    543 seguidores 242 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 12 de setembro de 2016
    Eis que você conhece uma pessoa, em minutos, percebe o quanto têm em comum e o que não, te atrai de uma forma inexplicável. Como tudo nesta vida passa rápido, logo estão saindo, tão próximo namorando e eis que vem o pedido de casamento e a resposta é sim! Ela te faz bem, você faz à ela. Todos dizem que casal perfeito e é o que ambos acham também. Constroem um verdadeiro conto de fadas, com direito a filhos e estabilidade de emprego. Tudo perfeito! Por questões que só o destino sabe, essa pessoa vem a falecer. Seu mundo acaba. O buraco do qual está prestes a se jogar é tão fundo e escuro que não sabes se tem fim, mas, ao olhar o fruto desse grande amor, tal cratera é tampada com a missão de cuidar e preservar todo o reino encantado..... Então, como outro duro golpe do destino, descobres que a pessoa que nasceu para você, te traia não uma ou duas, mas várias vezes com outra. Você perde o chão, você vê seu castelo ruir, e toda suposta paixão era rasgada por traição, enganação. O que fazer, cair em depressão? Para muitos, é cair em tentação e a vingança é a única solução!..... Ééééé meu espectador, que história hein? Seria este um dos grandes filmes nacionais da década? Um thriller inquietante? Merecedor dos 7 prêmios que ganhou (em Brasília)? Não, nem aqui nem na China..... A trama é boa e ponto. O diretor baiano e também roteirista, Aly Muritiba soube nos trazer algo bem curioso, mas não soube explorar nem um tiquinho. A narrativa é lenta que nem uma tartaruga manca, o protagonista Fernando até transmite a dor em seus olhos mas não convence que irá fazer nada (este que é interpretado por Fernando Alves Pinto, de filmes como 2 COELHOS de 2012, NOSSO LAR de 2010 e A FLORESTA QUE SE MOVE de 2015. Já possui em seu currículo 13 trabalhos cinematográficos), ocasiões que acontecem que não influenciam-no enredo, diálogos nada empolgantes e sem sentidos. O que sobra é o interesse (ou não) de quem está assistindo para saber que mer&@ vai dar. O desfecho é .....algo a se apreciar! Não pelo trabalho da obra, mas pela .....coragem do personagem! Curioso? O pior que não posso nem aconselhar a tomar uma Maracujina, pois vai dormir, certeza! Respirar fundo é o que tem que fazer, aguentar o blábláblá e MATAR tal intriga...
    Davi Galhardo
    Davi Galhardo

    7 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de março de 2016
    A estreia do primeiro longa metragem de ficção de Aly Muritiba, cineasta largamente premiado por trabalhos anteriores, é sem dúvidas ímpar. Para A Minha Amada Morta (105’) é um prato cheio para quem adora fazer uma leitura do cinema a partir da Psicanálise, para citarmos apenas um exemplo, das abordagens possíveis.
    O fato é que desde o primeiro plano do filme somos inseridos numa atmosfera mórbida, onde Fernando (Fernando Alves Pinto) encontra-se deitado numa cama, aparentemente derrotado pela vida, pois, acabara de perder a sua esposa, que muito amou e com quem teve um lindo filho, o qual agora precisará cuidar quase sozinho. Apesar dos pesares a rotina de Fernando precisava seguir: sua vida quase pacata em seu trabalho de fotógrafo da polícia local, lembrando-nos do mais pop texto de Shakespeare, o Menestrel: “Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma (...) Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte”. Fernando sente o cheiro da sua amada por cada canto da casa, sua ausência é uma constante presença, ele revira seus objetos em busca de memórias suas, até que encontra uma série de fitas VHS da falecida esposa. Uma das fitas em particular lhe chama a atenção, Fernando resolve tentar assisti-la, mas, a fita rompe e não funciona. É como se o destino lhe dissesse: - é melhor você não tomar ciência do que tem aí. Em outros termos, sabedoria não trás felicidade. E fora exatamente isso que aconteceu, quando enfim Fernando reconheceu o trágico momento na fita VHS, onde sua esposa lhe traía com um ilustre desconhecido, revirando toda a sua vida. A partir de então se segue uma busca desesperada para reconhecer o amante: visita motéis vagabundos por onde sua esposa andou, tenta checar algo que forneça uma pista com a família da falecida etc., até que graças ao seu emprego na polícia, consegue descobrir a identidade do homem que procura: Salvador (Lourinelson Vladimir). No entanto, este homem agora leva uma vida totalmente diferente da qual Fernando imaginara, pois, é um “irmão” numa igreja evangélica, que se dedica totalmente ao trabalho e a família. Fernando decide ingressar na mesma igreja, visando se aproximar de Salvador, chegando ao ponto de alugar a casa dos fundos do mesmo. Fernando começa a seguir a filha de Salvador e se torna amigo dela e de Raquel (a esposa de Salvador). Dentro da casa de seu arqui-inimigo, Fernando tem diversas oportunidades concretas de mata-lo: estamos diante de uma trama macabra, um jogo de aparências, onde Fernando é o único conhecedor da farsa real, em sua dimensão holística. Até que Fernando resolve mostrar a fita VHS para Raquel, transformando-se numa espécie de sádico, sedento por vingança.
    A reta final do filme mostra Fernando e Salvador frente a frente com os fatos, num momento em que as aparências já se tornaram insustentáveis, em virtude do estranho comportamento do primeiro, e, graças a um incidente com o cão do último, que fora atropelado e precisava ser sacrificado, Salvador encontra a arma de Fernando, e finalmente lhe pergunta: - quem é você cara? E o expulsa de sua casa. Fernando retorna ao seu lar, e queima todos os pertences de sua falecida, com exceção de uma foto, que resolve enviar para Salvador, onde estava escrito: Ela tá morta. No entanto, Fernando estava finalmente pronto para voltar a viver.
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