A Vida de uma Mulher: Críticas

Filme de boa qualidade artistica, mas de andamento muito arrastado. Triste, triste, triste. Belas imagens.

A vida de uma mulher... entediante, passiva, infeliz e despreparada para a vida. Se a intenção do filme era mostrar o quanto maçante pode ser a vida quando não se tem nenhuma atitude, parabéns, conseguiu!!

Esse filme deveria se chamar Como Estragar uma Obra-prima em Duas Horas. Um dos piores filmes que já assisti. E não é porque eu li o livro, mas porque realmente é um verdadeiro desastre cinematográfico. A história foi completamente mutilada, com cortes de partes essenciais. Perdeu toda a emoção original.

Ambientado na Europa pré-industrial, o filme mostra a vida de uma família rica do campo, com seus criados e luzes de velas. O roteiro ganha corpo com o casamento da protagonista Jeanne com Julien, casamento este que mostra-se abusivo. A Igreja tem papel relevante no filme tendo no padre o ator da decisão mais importante da trama. Alguma discussão sobre moral e virtudes cristãs em relação ao matrimônio são levantadas.
Em sequência, a narrativa do crescimento do filho de Jeanne perde o dinamismo e a capacidade de prender a atenção do espectador. Sua ida (filho) a Paris regada de possíveis mentiras e pedidos de dinheiro não aparenta verossimilhança.
O desfecho agrada, abrindo discussão das verdadeiras intenções da criada em relação à protagonista, esta já beirando à psicose.
spoiler: A possibilidade da criada ter trazido para Jeanne uma criança de um orfanato ao invés da suposta neta é digna de ser observada.

Um filme recomendável aos que gostam do gênero drama, temáticas medievais e sombrias. Destaco ainda os flashes do passado que frequentemente vêm a mente da personagem, como forma de escapismo de sua triste realidade.