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Juarez Vilaca
2.739 seguidores
393 críticas
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3,0
Enviada em 13 de setembro de 2017
Um filme complicado e apenas razoável, com uma direção fraca. Um roteiro maluco, em forma de quebra cabeça, com idas e vindas. Um enredo que mistura romantismo e o terror da guerra de gangues em países da África, tendo como pano de fundo a assistência dos Médicos sem Fronteiras da ONU aos povos desamparados e cassados a tiro em regiões sem leis. Uma prova que apenas com alguns nomes de grandes astros e estrelas do cinema, como Carlize Theron, Javier Barden e Jean Reno, não são suficientes para a realização de um bom filme.
A dificílima missão dos médicos que atuam em zonas de guerra civil no quarto mundo. Em meio à grotesca realidade, o sentimento entre dois desses missionários, o pragmático Bardem, e a mais idealista Theron. A crueza da violência em seu grau mais bestial afeta o médico até o ponto de não poder mais afastar-se do teatro de horror, lutando por vidas mesmo sem nenhuma expectativa de mudanças; já a médica, desespera-se a ponto de perder o equilíbrio. Amargo, tenso, denso e perturbador. O palco da guerra civil da antiga Libéria é a cena constante de horror, na qual os personagens embalam-se em meio a curtos momentos de riso, aqueles instantes em que a vida teima em florir no rosto dos que sofrem intensamente. O rítmo é um pouco lento. Na verdade, o filme poderia ser menos longo. Mas o cansaço de um tema assim até integra o efeito inoculado no espectador.
Wren Petersen pertence a uma agência humanitária que actua na Libéria, onde se esforça por ajudar as populações a enfrentar os vários conflitos provocado pela guerra. É ali que conhece Miguel Leon, um médico sem fronteiras habituado a trabalhar nos mais diversos lugares do continente africano. Com o tempo, os dois apaixonam-se. Mas naquele cenário, onde todos são constantemente forçados a assistir a situações-limite, o amor acaba por ter dificuldades em sobreviver…
um filme muito forte com algumas cenas realmente perturbadoras até que gostei muito só o final que eu acho que não deveria ter sido assim🌟🌟🌟
Filme difícil, duríssimo de assistir. Mostra um lado da vida da África que ninguém no ocidente se importa em conhecer e muito menos dar fim. E embora muita gente possa pensar que o realismo que Sean Penn emprega em algumas cenas é exagerado, na realidade o buraco é ainda mais embaixo. Além disso temos a dura vida dos médicos, impotentes diante de tanta crueldade, e que ainda têm que manter a dignidade e a saúde mental para continuar seu heróico trabalho. Nem todos conseguem suportar. Boa atuação de Charlize e Javier, num elenco em geral bem correto. Infelizmente nem tudo é perfeito e a direção ás vezes é irregular, quebrando um pouco o ritmo tenso e angustiante do filme com momentos românticos longos. Mesmo assim considero um bom filme.
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