Mais um do já extenso catálogo dos ''teen movies pós-crepúsculo'', um irmão gêmeo de A Culpa é das Estrelas(ambos são adaptações de livros do excêntrico John Green, especializado nesta temática), Cidades de Papel executa bem a fórmula do seu gênero, não arrisca muito, não tenta inventar a roda, é uma trama simples e previsível como tem que ser, um filme consciente do público que quer atingir, olhando por esse lado, até que faz um bom trabalho. O que quase estragou o filme pra mim foi mesmo o elenco, que achei muito mal selecionado, a começar pela antipática Cara Delevingne, que é uma porta atuando. E não dá pra entender como alguém em sã consciência cruzaria um país inteiro por uma menina sem sal daquela, pra no final levar um fora, e ficar super de boas...Mas enfim! Não dá pra ficar implicando com cada coisa idiota que acontece nesses filmes adolescentes, dado o fato de que eles são basicamente o reflexo dessa geração medíocre e imediatista de hoje. Cidades de Papel é um filme problemático em vários aspectos, assim como seus vários primos, mas ainda sim é um filme juvenil revigorante de se vê muito graças ao humor, trilha evocativa, e clima de aventura. Aprecie com moderação, e sem grandes expectativas! NOTA : 6.0 / 10