Até que a Sorte nos Separe 3: Recentes críticas

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Tem algumas cenas engraçadas e divertidas. Um filme até legal para se assistir numa tarde, entretanto longe de ser excelente.

horrivel, batido, parecia uma copia mal feita de zorra total e casseta e planeta. o ator principal forçando o tempo todo pra fazer graça. tipico de quem esta desesperado pra fazer risadas sem esforço algum.não teve uma cena que salvou.

Olha eu acho que já está na hora de criar o 4, pois ele é muito bom e acho que deveria continuar

Acho que agora chega da série "Até Que A Sorte Nos Separe". Até o Hassum foi sem graça nesse filme, piadas fracas e infantis.

Um dos melhores filmes brasileiro que já vi, sem contar que os atores são perfeitos para o papel vestiu muito bem a história garantia de risos.

O que esperar de um terceiro filme sobre um cara que sempre perde seu dinheiro, não tem coragem pra contar o ocorrido para sua esposa, e acaba sendo salvo na última hora? A resposta para essa pergunta é importante pois só se pode analisar um filme se entende-se qual a sua proposta. É óbvio que Até que a Sorte nos Separe 3 não pretende fugir ao mesmo script dos seus antecessores (nem poderia, pois o título do filme já é comprometedoramente explicativo), portanto aposta em fazer mais do mesmo, porém com muita qualidade.
É um filme muito bem pensado e planejado, com um foco inflexível nas suas propostas, e isso fica claro logo na sua primeira cena, quando brincam com a perda de peso de Hassum e André Marques, de uma maneira a explicar a mudança física do personagem, como também brincar com os filmes anteriores (onde o protagonista ganha dinheiro muito fácil).
Eis o cerne do filme, a paródia com o mundo real. Eike e Thor Batista tem suas polêmicas desventuras traduzidas de forma debochada pra tela, mas isso não é gratuito, e sim usado para cutucar o cenário econômico e político em nosso país de forma muito orgânica. Um belo acerto.
Quando o filme critica a alta burguesia do país num cenário de debates polarizados que ronda a sociedade civil alguns rapidamente poderiam acusar a trama de ser "esquerdista", mas com uma astúcia notável foge disso ao satirizar tão contundentemente a "presidenta" do país. Nesse momento o coro muda, e os dedos em riste o acusariam de ser "direitista". Eis aí que o filme se mostra seguro e também focado: demonstra que não tem medo nem rabo preso com nenhuma ideologia, e com um tapa de luva crítica quem cai nesse tipo de debate ridículo de esquerda vs direita. É quase uma metalinguagem, um diálogo com a grande plateia. Impressionante.
Claro, como em todos os seus filmes Leandro Hassum é O filme em si. É ele quem carrega toda a história nas costas, deixando quase nada para seus coadjuvantes. É uma escolha consciente, e é assumida com orgulho. Embora possamos torcer o nariz para essa decisão fica difícil repreender, afinal, Jim Carrey, Mazzaropi e tantos outros humoristas faziam o mesmo em seus filmes, não é?
Algumas cenas são extremamente desnecessárias, escatologias baratas beirando a ofensa gratuita. Mas como um todo a grande piada que é o reconhecimento do mundo real nas bizarras peripécias do anti-heroi Tino e sua família são muito bem pensadas e oportunas.
Por exemplo, na cena final do filme temos a típica "cena do aeroporto", presente em tantas comédias românticas que nem dá pra contar, onde Tino tenta impedir a fuga de sua filha. Essa cena claramente diz sobre a postura de muitos jovens que no auge da crise brasileira bradavam que a "solução" era ir pro exterior. Num discurso banal dirigido a sua filha, na verdade o personagem está falando de uma posição crítica e ética a respeito do futuro do nosso país: Fugir de uma crise não é a solução.
Portanto, como disse anteriormente, pra se analisar um filme é preciso entender o que um filme se pretende à fazer, assim como comparar (mas não se apegar à) as expectativas. E, nesses dois quesitos podemos dizer que este filme tem resultado em agradar seu público alvo, como também nos agracia com uma robusta crítica social no timming certo. E isso é MUITO mais do que se podia pedir de um filme pastelão.

começou bem, algumas cenas engraçadas até o meio do filme. Depois se perde e termina sem graça. vale para sessão da tarde.

Sou fã numero 1 desta franquia que faz a gente rir em cada cena de leandro Hassum aparece. É demais.

Já havia achado o segundo meio fraquinho. Mas esse é bem inferior: como já era previsto o enredo principal se repete, mas os bons momentos não. O filme em alguns momentos parece muito forçado como se estivesse tentando fazer o espectador rir a qualquer custo. Em algumas cenas chega a lembrar aqueles quadros antigos do Zorra Total: totalmente sem graça. Uma pena que a franquia tenha acabado assim. Isso só comprova que nem todos os filmes devem ter sequência (ainda mais duas sequências).