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    Afterimage
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    3,6
    17 notas
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    3 Críticas do usuário

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    Luiz Antônio N.
    Luiz Antônio N.

    27.580 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 4 de junho de 2017
    O célebre pintor vanguardista e professor de Belas Artes Wladyslaw Strzeminski enfrenta problemas ao recusar ensinar o realismo social imposto pelo Partido Comunista. A retaliação do governo vem em forma de demissão, ostracismo e destruição de suas obras. Mutilado pela guerra, tenta continuar trabalhando e ensinando sua visão para os apaixonados alunos enquanto experimenta fome, doença e dissolução familiar.

    não gostei achei muito arrastado e cansativo 🌟🌟
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    26.839 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de agosto de 2017
    Afterimage é o último filme do diretor polonês Andrzej Wajda. Ele faleceu ano passado. Curiosamente conheci seu trabalho na Mostra de São Paulo do ano passado, em um de seus trabalhos mais icônicos, Terra Prometida, onde ele escanraca a hipocrisia dos comunas em enxergar os capitalistas como animais predadores. Neste filme ele é mais contido, conformista. É a biografia dos últimos anos do pintor (também polonês) Wladyslaw Strzeminski. O professor e artista vanguardista se recusou a seguir o regime totalitário comunista da Polônia após ela ser anexada pela União Soviética, sob o controle do ditador Joseph Stalin. O filme começa com Strzeminski começando uma tela branca, que logo é coberta de vermelho, pelo reflexo do gigante pôster de Stalin que estava sendo colocado na fachada de seu prédio. Este é um filme triste, desolador, quase uma distopia se não fosse História de fato. Governos totalitários parecem coisa do passado, mas Wajda parece nos alertar através deste filme e do seu título, Afterimage, que remete à imagem que fica retida nos olhos, e pode ser vista pela pálpebra através das suas cores negativas. É como se víssemos o oposto do que nossa consciência viu na realidade. Essa metáfora, junto da tela vermelha, são poderosas, e são coordenadas com um controle absoluto da mise-en-scene, que constrói pequenos quadros, cheios de detalhes, de cada estágio da derrocada de Strzeminski, que não se rende a si mesmo, mas prefere a escolha dolorosa de ser ele mesmo. Não é assim com cada um de nós hoje em dia?

    cinetenisverde.com.br
    paulo antunes
    paulo antunes

    4 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de agosto de 2017
    CINEMA HUMANISTA CONTRA A BARBÁRIE STALINISTA!

    Se alguém , honestamente, ainda tem alguma dúvida sobre o que foi o regime soviético? Se, alguém ainda nutria alguma sombria simpatia pelo stalinismo. Se, alguém ainda tem dúvidas sobre porquê a arte e os artistas não podem ser vassalos, serviçais de governos, regimes políticos, partidos ou líderes messiânicos. Tudo isso, pode ser soberbamente dirimido com este brilhante filme, que revela passagens biográficas de um grande artista polonês, que ainda de quebra era professor de história da arte. Ao acompanhar essas páginas tortuosas do artista, é possível ainda constatar como os Estados burocráticos, autoritários, não se satisfazem na promoção da submissão dos cidadãos rebeldes. Eles necessitam de algo mais; que os inssurectos tenham sua dignidade quebrada, aviltada. E, quando não logram êxito, como é o caso, diante do artista e cidadão ético biografado, aí cometem toda sorte de atrocidades e sordidez.
    Andrej Wajda, cineasta polonês, que já havia produzido tantas obras primas eivadas de humanidade, rebeladas contra as atrocidades da guerra, do autoritarismo soviético, da burocracia inescrupulosa e incompetente, legou à sua gente esse libelo artístico, o que vale dizer, livre como deve ser livre a arte, o pensamento e a expressão. E, o fez por intermédio da história de: Wladyslaw Strzeminski, artista polonês integrado às vanguardas europeias que sempre se insurgiram contra a violência, a censura e o terror de ESTADO e de um partido. Pagou preço alto pela rebeldia. De fato e de verdade é uma obra exemplar, realizada pouco antes de sua morte. Wajda deixou assim outra obra prima do cinema, não apenas polonês, mas da humanidade.
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