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    Ida
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    3,7
    197 notas
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    28 Críticas do usuário

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    Marcio S.
    Marcio S.

    7 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de maio de 2015
    Este filme é um road movie, extremamente intimista, onde a fotografia que ao mesmo tempo é impecável ajuda a narrativa a ser conduzida e algumas vezes parece até falar mais do que qualquer diálogo. O diretor Pawel Pawlikowski realiza uma obra que iremos conhecendo aos poucos assim como a protagonista vai conhecendo os acontecimentos referentes a sua família.
    Ida (Agata Trzebuchowska) vive em um convento e está prestes a fazer seus votos e se tornar freira. Antes disso acontecer a freira superior (Halina Skoczynska) diz que ela antes deve ir encontrar sua tia Wanda (Agata Kulesza), sua única parente viva, e após retornar poderá realizar seus votos.
    O filme é realizado em uma razão de aspecto 4:3 o que torna esse road movie com uma atmosfera mais intimista e junto com sua fotografia em preto e branco só ratificam a natureza da narrativa que estamos assistindo à medida que iremos descobrindo acontecimentos do passado de nossa protagonista. Porém há momentos que a fotografia do filme começa a se impor em relação a narrativa através de planos extremamente bem criados, que apesar de serem muito bonitos são extremamente melancólicos, lúgubre e tristes condizendo com a narrativa. Isso faz com que não haja um contraste em relação a narrativa e acaba ajudando a compor esteticamente o filme.
    Assim como o filme é uma breve jornada de conhecimento de nossa protagonista, há cenas construídas que evocam sentimentos ou metaforicamente tendem a nos falar algo. No início o diretor parece que assim como dar um retoque na imagem de Jesus, daremos o início para alguns retoques na vida de Ida. Esse retoque será muito mais metafórico por uma busca que parecia adormecida em seu interior. Assim percebemos sua admiração e observação pela vida fora daquele mundo dela e para isso o diretor a coloca separada por um vidro de ônibus ou ao chegar na casa da tia entra por algo semelhante a um corredor fechado que a levará (logo em seguida irá subir as escadas para uma porta que irá se abrir para ela) para seu interior. Outro plano interessante é quando mostra Ida conversando com um músico em uma grade anterior a eles. Algo nessas grades parecem formar uma figura simples que indica algo entre eles.
    Um dos pontos mais interessantes são as dúvidas referentes a vida de nossa protagonista. Como todos nós seu desejo por experimentar será crescente para assim determinar a decisão de sua vida. Seu questionamento sobre o depois, o depois e o depois parece passar uma insatisfação crônica sobre qualquer possibilidade de uma vida que a satisfaça. Quando consegue suprir sua necessidade em descobrir sensações percorrerá (mais uma vez um plano que pode dizer algo sutil) uma estrada de volta principalmente ao seu verdadeiro eu e assim tomar sua decisão.
    Realizando algo que busque uma sutileza na forma de compor seus planos, Pawel Pawlikowski realiza um filme que é conduzido bem lentamente, o que para muitos pode ser algo desinteressante, mas que apresenta uma força real em relação a sua narrativa.
    Bruno Maschi
    Bruno Maschi

    404 seguidores 215 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 8 de maio de 2015
    Um filme que certamente um jovem não vai gostar. Cansativo, ritmo lento demais, história sem graça, atuações fracas. Um filme literalmente horrível para nova geração, talvez bem melhor apreciado por idosos.
    CRAFontes
    CRAFontes

    22 seguidores 70 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de maio de 2015
    As personagens conflitantes são interessantes e as duas atrizes, a jovem Agata Trzebuchowska e a veterana Agata Kulesza estão excelentes em seus papéis. A fotografia em preto e branco fortemente contrastada e a alternância de planos abertos e closes é muito bem feita. E as emoções contidas das personagens são muito bem retratadas. No entanto, a estória deixa a desejar, pois não há grandes surpresas no enredo além do que já foi contado na sinopse.

    Leia a crítica completa no link:
    Luiz A.
    Luiz A.

    2 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 2 de maio de 2015
    Sinceramente, achei o filme chatérrimo! Como esse filme ganhou de Relatos Selvagens, simplesmente é um mistério! Ou melhor, as pessoas inteligentes que assistiram esse filme - Ida, sabem o motivo pelo qual deram a estatueta à ele... Espero que não tenha a "Volta"......
    Lucas Augusto Campos
    Lucas Augusto Campos

    4 seguidores 38 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de abril de 2015
    Ao assistir Ida, assisto a uma obra-prima singular do cinema contemporâneo. Não por apenas ser um retrato épico e raramente visto nos últimos tempos, mas por abordar de maneira tão realista e marcante a vida e o cotidiano de uma adolescente de 18 anos, vivendo num convento, e prestes a se tornar uma freira. A madre a obriga a visitar sua única familiar, a tia Wanda. E assim, nossa protagonista inicia uma jornada longa e intensa ao lado da tia, uma juíza temperamental e de meia-idade, que apenas quer viver a vida. O encontro de Ida e sua tia Wanda é algo bem diferente de tudo já visto. Ambas, vivendo em diferentes mundo, tomam a difícil iniciativa de se adaptarem ás condições necessárias para ter uma boa relação.

    Filmado em plenos anos 60, Ida é uma história pouco usual, para ser sincero. O drama polonês é exigente, mas ao mesmo tempo, suave. Performances arrebatadoras, e revelações extraordinárias, assim como a jovem interprete de Ida, Agata Trzebuchowska, que também é o grande destaque do filme. Wanda começa a procurar pelo passado de Ida, cuja se atendia por Anna, começando pela morte de seus pais durante a Segunda Guerra Mundial, e no decorrer dessa viagem, as duas percebem que têm algo em comum. Algo a mais do que simplesmente os laços familiares e todas as diferenças que tanto as separam. Há uma conexão especial entre Ida e Wanda. Um selo. Algo que o filme exibe perfeitamente. A trama cuida afavelmente dessa relação humana tão própria entre essas duas mulheres, algo que particularmente, me emocionou em demasia. Ao longo de tal sentimento, me recordei desconhecidamente do clássico polonês, Faca na Água, de Polanski, mesmo sem ter nenhuma possível coincidência em relação á Ida. Percebendo isso, me senti mais confortável e seguro ao ter associado os dois filmes.

    Porém, esta grande película, narrada em tão curtos 78 minutos, não se desenvolve apenas em sua história. Seu objetivo é bem maior e mais ambicioso. Por ser uma obra tão independente de efeitos artificiais, Ida consegue convencer o público utilizando pequenos recursos. Recursos que não são tão caros, mas são recursos á altura deste filme. A fotografia preto-e-branco a torna mais viva, e acho que isso foi o que mais me fascinou. Pelo menos, é o que eu realmente acho do filme. Foi uma das obras que mais me agradaram esse ano. Nem mesmo Garota Exemplar, Interstellar ou outros filmes grandiosos tiveram o mesmo impacto deste.

    Um filme sentimental, lento, que busca refletir nas cenas minuciosas do trabalho impecável e árduo que foi fazê-lo, com tanto carinho e esmero. Um retrato absoluto dos limites entre a religião e a sociedade, e as divergências entre estes dois mundos tão próximos, com as mesmas necessidades e as mesmas intenções. Há certos momentos em que nossa protagonista silenciosa reflete sobre essa divergência, e então, percebe sua necessidade de observar o mundo ao redor. Ao final de Ida, a personagem principal, num devaneio surpreendente, se rende aos luxos abstratos que a rodeiam no presente, enquanto ainda tem dúvidas sobre sua religião e seu futuro dentro dela, como freira. Todos nós temos algum tipo de dúvida. Independente das mais diferentes precisões, a dúvida é existente, e persistente. Acredito que esse seja a principal mensagem do filme. Ida realmente me impressionou. Uma obra-prima inteligente, filosófica e belíssima, que busca analisar a vida dos mais diferentes ângulos, das mais diversas posições, dentro desta jornada tão universal, tão viva, tão plausível. Mostra que é preciso aceitar as diferenças para aceitar a vida, dentro das nossas duas protagonistas: Ida e Wanda. Sem medo, afirmo: um dos melhores filmes produzidos este ano. Pawel Pawlikowski filma uma grandiosa película, e que consagra sua talentosa maturidade cinematográfica. E declaro: a obra mais profunda feita esse ano. Não necessita de tantos artifícios para provocar a solene poesia visual que é.
    Rodrigo C.
    Rodrigo C.

    6 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 1 de março de 2015
    Cara , se a idéia era fazer um filme ruim , estão de parabéns .A história é pobre , fria e não tem emociona .Esperei 1h20min p o filme começar e não começou .
    Paulo Conde S.
    Paulo Conde S.

    6 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de fevereiro de 2015
    Um filme com forte poder de comunicação visual, de silêncios (literalmente silêncios - há trechos em que as cenas ocorrem em sucessão, sem qualquer música ao fundo), em preto e branco. Um conjunto de recortes silenciosos, compondo a narrativa. Existem falas, mas "o que é dito", é menos importante "do que é visto". Vide a cena do suicídio, nenhuma palavra, a música do gramofone, e a cena, silenciosa de linguagem verbal. Depois, o outro recurso, é o recorte. Entre uma cena e a próxima não há uma linha completa e contínua. Isto permite que o telespectador complete a sequência, preencha o vazio, conforme as suas aferições. Qual a motivação para o personagem praticar tal ou qual ato? Porque o suicídio? - Cito o suicídio porque já adiantei este fato do filme, e não quero adiantar outro.
    A cena objetava do filme deixa em aberto uma série de possibilidades, de como interpretarmos os pensamentos das personagens, e de como estes influenciaram as suas ações. Estes recursos, lapsos que rompem a continuidade da narrativa e recortes, não são inovações, e já foram praticados fartamente em muitos outros filmes. Eles remontam ao início da história do cinema: me lembro dos filmes mudos que, entre uma cena e outra, ofereciam uma legenda na tela, em que o narrador explicava o contexto das cenas ou o pensamento da personagem. O cinema é, no início, primordialmente imagem. Não há linguagem. É imagem e movimento. Aristóteles, o Estagirita, define inicialmente arte como imitação. E o que é o cinema senão isto: a imitação da vida, em imagem e movimento. Depois veio a linguagem, mas está não é a principal marca diferencial do cinema, mas da literatura.
    No caso do filme, o evento narrado é uma história qualquer, de uma freira qualquer, em um determinado país, que vive um conflito ao ter que decidir entre o ordenamento e a vida mundana. Este drama é comum, ou seja, está presente em muitas outras histórias da vida real, iguais ou semelhantes. Não é uma história extraordinária. O mundo não está em jogo, nem o futuro do país, nem a continuidade da espécie - de quantos filmes você lembrou agora, hem?
    O prosaísmo, então, é outra marca que caracteriza o filme. O que também contribui para uma empatia com o telespectador: quem de nós não viveu o desafio da escolha? Quem de nós - pelo menos nós, com mais de trinta anos - não teve que fazer uma opção que afetou de maneira definitiva o nosso futuro?
    Concordo que o filme, em razão da sucessão das cenas sem linguagem e sem música ao fundo, possa ser um pouco monótono. Mas, o que é mais importante afinal: o filme em que se diz tudo, e que nos deixa mudos; ou aquele que, por não dizer tudo, permite que falemos e pensemos mais?
    Esta é minha opinião sobre o filme.
    Marcio S.
    Marcio S.

    93 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de março de 2015
    Este filme é um road movie, extremamente intimista, onde a fotografia que ao mesmo tempo é impecável ajuda a narrativa a ser conduzida e algumas vezes parece até falar mais do que qualquer diálogo. O diretor Pawel Pawlikowski realiza uma obra que iremos conhecendo aos poucos assim como a protagonista vai conhecendo os acontecimentos referentes a sua família.
    Ida (Agata Trzebuchowska) vive em um convento e está prestes a fazer seus votos e se tornar freira. Antes disso acontecer a freira superior (Halina Skoczynska) diz que ela antes deve ir encontrar sua tia Wanda (Agata Kulesza), sua única parente viva, e após retornar poderá realizar seus votos.
    O filme é realizado em uma razão de aspecto 4:3 o que torna esse road movie com uma atmosfera mais intimista e junto com sua fotografia em preto e branco só ratificam a natureza da narrativa que estamos assistindo à medida que iremos descobrindo acontecimentos do passado de nossa protagonista. Porém há momentos que a fotografia do filme começa a se impor em relação a narrativa através de planos extremamente bem criados, que apesar de serem muito bonitos são extremamente melancólicos, lúgubre e tristes condizendo com a narrativa. Isso faz com que não haja um contraste em relação a narrativa e acaba ajudando a compor esteticamente o filme.
    Assim como o filme é uma breve jornada de conhecimento de nossa protagonista, há cenas construídas que evocam sentimentos ou metaforicamente tendem a nos falar algo. No início o diretor parece que assim como dar um retoque na imagem de Jesus, daremos o início para alguns retoques na vida de Ida. Esse retoque será muito mais metafórico por uma busca que parecia adormecida em seu interior. Assim percebemos sua admiração e observação pela vida fora daquele mundo dela e para isso o diretor a coloca separada por um vidro de ônibus ou ao chegar na casa da tia entra por algo semelhante a um corredor fechado que a levará (logo em seguida irá subir as escadas para uma porta que irá se abrir para ela) para seu interior. Outro plano interessante é quando mostra Ida conversando com um músico em uma grade anterior a eles. Algo nessas grades parecem formar uma figura simples que indica algo entre eles.
    Um dos pontos mais interessantes são as dúvidas referentes a vida de nossa protagonista. Como todos nós seu desejo por experimentar será crescente para assim determinar a decisão de sua vida. Seu questionamento sobre o depois, o depois e o depois parece passar uma insatisfação crônica sobre qualquer possibilidade de uma vida que a satisfaça. Quando consegue suprir sua necessidade em descobrir sensações percorrerá (mais uma vez um plano que pode dizer algo sutil) uma estrada de volta principalmente ao seu verdadeiro eu e assim tomar sua decisão.
    Realizando algo que busque uma sutileza na forma de compor seus planos, Pawel Pawlikowski realiza um filme que é conduzido bem lentamente, o que para muitos pode ser algo desinteressante, mas que apresenta uma força real em relação a sua narrativa.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.728 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de janeiro de 2015
    Um grande filme. Um drama na vida de uma mulher que tem como destino servir à igreja católica, como freira ou retornar ao que resta de sua família e ter uma vida normal. Ela se deliga do convento, por um tempo, e tenta viver uma vida normal. Seria um teste para ver se ela estaria preparada para a vida no claustro. O que ela vê, na vida normal, é muito frustrante e deprimente. Muito interessante.
    José Guilherme R.
    José Guilherme R.

    8 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 25 de janeiro de 2015
    O filme possui uma linda fotografia, mas peca no envolvimento. Tem um ritmo lento e poucos diálogos, o que tornou o curto filme numa longa jornada. Poderia ter um roteiro mais destrinchado
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