Um enredo imprevisível, com situações descontroladas, cujos personagens oscilam entre a civilização e a barbárie. O filme tem pitadas de humor negro, drama e suspense na medida certa. Os seis episódios têm em comum sentimentos como vingança e fúria. O primeiro, Pasternak, reúne ex-companheiros do personagem título (que não aparece), que a princípio não entendem o porquê de todos estarem reunidos no avião. O segundo trata da vingança de uma garçonete e sua amiga contra um político corrupto, que praticou muitas maldades no passado. Já o terceiro, que aborda a briga de dois motoristas numa estrada, lembra a trama do filme Duel, de Steven Spielberg. O quarto surpreende pela atitude de um pacato cidadão que se vê esmagado pela burocracia de uma repartição pública e sai do controle, e acaba virando um herói. O quinto relata um conflito bem conhecido dos brasileiros: a compra do silêncio sobre a autoria de dois assassinatos. Já o sexto e último lembra o estilo de Quentin Tarantino ou Pedro Almodóvar, pela mescla de sentimentos como ciúme, vingança, ameaças, dramalhão, humor negro e final inesperado. O conjunto da obra é complementado pela ótima trilha musical. Pessoalmente, preferi a terceira história, que mostrou a briga de dois motoristas na estrada, e a última, a do casamento, por terem desfechos surpreendentes. Esta produção argentino-espanhola é diferente de tudo o que já se viu, e aí reside seu maior mérito.
Quem nunca sentiu uma pitada vingança aflorar diante de uma maldade que recebeu? Quem nunca pensou no "prato que se come frio"? O filme é uma obra prima de arte talhada em pequenas lascas que nos alfinetam, nos espetam diante da inerência humana de conviver com esse sentimento de dar o troco. Vale a pena ver e rever.
O filme é uma sátira ao comportamento humano. Mostrando as atitudes das pessoas em situações extremas, contadas em 6 histórias diferentes. É agoniante, é exagerado, é brilhante. Talvez o melhor filme de Ricardo Darin.
A mim, bastou assistir ao primeiro minuto deste filme, para não mais desgrudar da TV. sensacional. Merecida indicação ao Oscar. Como devem saber, trata-se de 6 histórias sem relação direta, porém conectadas com a concepção que entre o dia a dia e a barbárie são separadas por uma linha de costura. Nessa linha, o filme atravessa dramas, suspenses e comédias, sempre contadas de modo a causar surpresa minuto a minuto. Diversão garantida.
Merecido o Oscar de melhor filme estrangeiro, filme violento (1 capítulo), em um certo momento engraçado (2 capítulo), elegante e bem elaborado (4 capítulo), e muito difícil um filme mudar tanto de estilo e ter sucesso em todos eles, gostei das 4 histórias retratadas e das ótimas atuações.
Dizem que esse é o filme argentino mais visto da história. E ainda me pergunto porque não recebeu o Óscar de melhor filme estrangeiro. Um aglomerado de várias histórias independentes e rápidas, são seis se não me engano. O filme é preciso e não se estende além do necessário. Darín reafirmando ser o maior ator argentino em atividade. Das histórias a minha favorita é uma que envolve multas de trânsito. Assista desde já! Nota 10.
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