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    Getúlio
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    3,8
    302 notas
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    47 Críticas do usuário

    5
    9 críticas
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    F. V. Fraga
    F. V. Fraga

    102 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 3 de junho de 2014
    FÃ CULT - Uma Blog para Fãs de Cultura.

    Ótima atuação de Tony Ramos e Drica Moraes, uma belíssima fotografia e caracterização de elenco primorosa, são as marcas do filme sobre os últimos dias de Getúlio Vargas.

    FVFRAGA – Canoas, 09/05/2014.
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    115 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de maio de 2014
    O filme Getúlio, embora não termine sua exibição nos cinemas sagrando-se como um grande sucesso de bilheteria (até o momento emplacou modestos 200.000 espectadores), poderá contabilizar várias vitórias para o cinema brasileiro atual. O filme marca a quebra de um jejum dramático do cinema brasileiro, que nos últimos meses ou anos vem produzindo e/ou conseguindo sucesso comercial somente com comédias, a maioria delas bem fracas. O estúdio Globo, produtor de quase a totalidade dos grandes lançamentos nacionais no cinema ultimamente, também correu riscos e apostou neste filme, que tem uma produção bem acima da média. As produções da Globo Filmes invariavelmente parecem feitas para a TV, mas lançadas antes em versão compacta nos cinemas. Não é o caso de Getúlio, que tem como grande trunfo sua qualidade como cinema, daqueles filme que funcionam bem melhor na tela grande. Além disso, o filme se aventura num gênero pouco usual para o cinema brasileiro: o thriller político, e o faz muito bem. Mas acima de tudo, Getúlio marca a conquista da maturidade definitiva do cinema nacional. Além de uma produção impecável, caprichada na reconstituição de época em seus mínimos detalhes, o filme é inegavelmente cinema da melhor qualidade, no domínio da técnica narrativa e dos recursos de montagem, som, fotografia e uso da trilha sonora, o que me faz dizer que Getúlio é motivo de orgulho para o cinema brasileiro.

    Não vou entrar no mérito da questão se o filme faz um retrato fiel e justo da personalidade de Getúlio Vargas, mas como todo estudante brasileiro aprendi na escola apenas que o presidente se suicidou após o escândalo da tentativa de assassinato de Carlos Lacerda. O que o filme faz por espectadores que se limitam a este conhecimento do assunto é abordar os detalhes da política brasileira que estavam ocultos - até mesmo aos olhos do próprio presidente, segundo a visão do filme - além de inequivocamente demonstrar que seus meandros - conchavos, traições e alianças duvidosas - não mudaram em nada daquele tempo para hoje.

    Como o roteiro optou por focar nos últimos dias de vida de Getúlio Vargas (o título provisório era este mesmo - Os Últimos Dias de Getúlio Vargas), há espaço para um tratamento mais profundo da personalidade do presidente e seu estado de ânimo à época. Assim, o palácio de Catete é constantemente sugerido no filme como uma gaiola de ouro, uma prisão de luxo. E Tony Ramos ganhou de presente vários momentos no filme para compor sua interpretação, que seguramente é a melhor de sua carreira. Um dos pontos que considero positivos em sua interpretação foi não ensaiar um artificial sotaque gaúcho, armadilha que muitos atores poderiam ter seguido. Ramos declarou que quando convidado hesitou em aceitar por 2 motivos: não se achava fisicamente parecido com Getúlio Vargas, e estava receoso de o filme endeusar demasiadamente um notório ditador. Bom, depois de pronto, o filme demonstrou que seus receios eram desnecessários. Sua interpretação supera a questão da semelhança física com o personagem da vida real. E a complexidade com que é tratado não permite pré-julgamentos positivos ou negativos sobre Getúlio Vargas.

    Mas embora Tony Ramos e Drica Moraes estejam excelentes em suas interpretações, é marcante que os maiores responsáveis pelo belo resultado final são o diretor João Jardim e a produtora executiva Carla Camurati, que se beneficia de sua extensa experiência no cinema. Jardim, que já havia demonstrado seu talento no documentário Lixo Extraordinário, confirma que tem bom timing para o drama, mais especificamente para o thriller. Getúlio é em muitos momentos angustiante, claustrofóbico e elétrico - com diálogos curtos, mas precisos - mas em outros, sabe construir sensíveis cenas intimistas, especialmente as que demonstram a profunda empatia entre Getúlio Vargas e sua filha Alzira. A produção de Carla Camurati demonstra que teve a preocupação de colocar os atores certos nos papéis certos. Todos os coadjuvantes interpretam muito bem, mas alguns impressionam em sua semelhança física com os personagens da vida real que retrataram, algo que você só poderá conferir se assistir aos créditos finais.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.739 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 12 de maio de 2014
    Filme fraco e mal dirigido. Não adiantou colocar um ator de primeira como Tony Ramos. A história é interessante e o momento político pedia algo de melhor qualidade. O enredo não ajudou e quase todas as cenas eram em ambientes internos, quando havia muitas manifestações nas ruas. Está mais adequado para uma peça de teatro. Perdemos uma boa oportunidade de fazer um filme decente. Embora o filme queira dar outra entonação ao episódio, pelo que ficou gravado, não tenho dúvidas, Getúlio era culpado pela morte do major, por ação ou por omissão. Se ele era inocente como afirmava, bastava se licenciar para não atrapalhar as investigações e pronto. Seu suicídio foi um atestado de culpa. Foi a única alternativa para parar as investigações.
    Alexandre S.
    Alexandre S.

    140 seguidores 116 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de maio de 2014
    Uma grata surpresa, afinal, filmes de qualidade de políticos estrangeiros vemos vários por aí e não lembrava de um filme de um presidente brasileiro tão bem produzido como filmes estrangeiros. Atuações muito boas e roteiro bem delineado, o filme conta os eventos que sucederam o atentado a Carlos Prestes e culminaram no suicídio de Getúlio. Acho estranho é a maneira em que Getúlio é retratado no filme, onde a imagem de ditador passa longe. O filme nos faz comparar eventos da época com a política atual.
    Dudlei O.
    Dudlei O.

    25 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de abril de 2014
    Após ter visto filmes sobre líderes políticos influentes, como A DAMA DE FERRO e LINCOLN, é uma grande e grata surpresa poder dizer que GETÚLIO é um dos melhores filmes políticos de toda a história do cinema. O filme acerta em tudo: atuação, roteiro, cenário, contextualização histórica, etc. As atuações são realmente boas, tendo artistas de grande calibre como Tony Ramos e Drica Moraes conseguindo passar para o público o sentimento de constante perigo vivido durante a crise política de agosto de 1964, e o roteiro sabe ser objetivo, conciso e direto, sabendo explicar o que precisa ser explicado para o público com pouco entendimento sobre a política da época, mas sem menosprezar a inteligência da plateia. E algo que merece grande destaque é a maneira como o cenário é usado para representar o conflito vivido por Getúlio Vargas nos últimos dias de vida. O filme todo se passa no histórico Palácio do Catete e, ao mesmo tempo que a câmera exalta a beleza do edifício, o mesmo é mostrado com um jogo muito interessante de sombras e luzes que ajuda a construir o constante clima de claustrofobia e perturbação que a instabilidade política da época causou àqueles que viram, de dentro, um dos momentos mais marcantes e complexas da história do país.
    Fernando M.
    Fernando M.

    30 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de janeiro de 2015
    Filmes históricos geralmente pecam pela solenidade, pelo didatismo, pela previsibilidade.

    Mas a atuação de Tony Ramos, no papel de Getúlio Vargas (1882-1954) está impecável. A semelhança do corpo de atores aos personagens reais que trabalharam lado a lado com Getúlio está de se tirar o chapéu.

    O filme tem ritmo, apesar da cadência, da linguagem de televisão. Tem um time de celebridades, mas não é só a presença deles que sustenta o filme. O filme se sustenta como história e pela boa atuação. Só irrita a insistência da câmera em passar várias vezes pelos lustres do Palácio do Catete.

    E é um filme que fala de corrupção, lançado um pouco antes de uma das eleições presidenciais mais tensas da História.
    Jessica Souto
    Jessica Souto

    17 seguidores 43 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 19 de janeiro de 2018
    Esse filme cumpre bem o objetivo de contar a história dos últimos dias de Getúlio, recomendo para quem conhece a história sem os detalhes.
    Skybaggins
    Skybaggins

    9 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de maio de 2014
    Getúlio Dornelles Vargas. Talvez ele seja a figura política mais importante da história do nosso país. Ora ditador, ora presidente da república, Vargas comandou o Brasil por 18 anos e meio. O gaúcho foi importante para o Brasil, principalmente para os trabalhadores brasileiros. Conhecido como "pai dos pobres", Getúlio foi uma figura controvérsia, mas representativa para a história do Brasil. Já estava na hora dele ganhar um filme! O filme acompanha Getúlio (Tony Ramos) em seus últimos dias; desde o atentado ao jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges) até o seu suicídio.

    O roteiro é de George Moura ("Gonzaga: De Pai pra Filho") em parceria com João Jardim ("Pro dia Nascer Feliz"). É muito bem escrito. A dramaticidade do protagonista é muito bem trabalhada. Suas dúvidas e indecisões são muito bem trabalhadas pelos roteiristas. Mesmo tratando-se de um curto espaço de tempo em que a história se desenvolve, o roteiro teve a habilidade de focar nas partes importantes, de modo que o filme não tornou-se monótono. O desenvolvimento dos personagens foi condizente com a realidade, apesar de enaltecer os pontos positivos de Getúlio e não desenvolvendo seus pontos negativos. O atentado ao jornalista (ponto em que o filme começa) é um mistério até hoje. Não se sabe o mandante do crime. Muitas pessoas foram ao cinema para descobrir o desfecho da história e ao não serem explicadas criticaram o longa por conta disso. Porém, o filme não se propõe em nenhum momento a explicar os verdadeiros fatos daquela noite. O objetivo do filme é demonstrar a pressão que Getúlio sofria e que mesmo vivendo rodeado por muita gente, acabava sozinho.

    A direção também é de João Jardim. Seu movimento de câmera é muito fluido e acompanha a história naturalmente. O longa apresenta-se na maior parte do tempo no Palácio do Catete e tratando-se de um ambiente limitado, a movimentação de câmera foi bem feita de modo que o espectador não se sentisse claustrofóbico, mas ao mesmo tempo usando bem do ambiente para o desenvolvimento do roteiro. A caracterização de época do filme foi bem feita, decorrente de um bom trabalho no figurino. A direção de João Jardim preza por mostrar as emoções dos personagens, focando sempre em suas expressões faciais.

    O elenco é muito forte. Tony Ramos está excelente interpretando Vargas. As expressões faciais são muito bem trabalhadas e o cansaço que o personagem vai sofrendo durante a história é muito bem transmitido pelo ator. A caracterização visual do ator também ficou muito boa, remetendo a figura física de Getúlio. Aliás, todo o elenco está muito semelhante aos personagens reais. O elenco coadjuvante consegue fazer um ótimo trabalho. Destaque para Drica Moraes que interpreta a filha de Getúlio. Sua atuação é primorosa e extremamente sentimental. Um ponto fraco, porém, é a atuação de Alexandre Borges que representa seu personagem de uma forma exageradamente forçada. O filme, para padrões brasileiros, é surpreendentemente bom. Mesmo não dando muitos detalhes sombrios sobre o ex-presidente, o longa serve como uma forma de aprendizado ao grande público. Contando com uma grande atuação de Tony Ramos, filme político se destaca pelo seu aprofundamento sentimental.
    Rafael R.
    Rafael R.

    11 seguidores 35 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de maio de 2014
    Fui assistir GETÚLIO

    Para quem estava esperando UMA AULA DE HISTÓRIA sendo contada na grande tela do cinema: SE FERROU.

    Agora, para quem estava aguardando ver AS 3 FASES DE GETÚLIO, lamento, SE FERROU novamente.

    Agora sim. Se vc se animou e foi pro cinema com vontade de querer ver a total construção das leis trabalhistas, ponto a ponto, fase por fase, construção por construção, aí sim, TU SE FERROU LEGAL MERMU, pois teve nada disso também.

    O filme meramente mostra as angustias de uma democracia ainda frágil e o total sofrimentos DOS ÚLTIMOS 19 DIAS de Getúlio.

    Só isso.

    Sua depressão.

    Seus medos NÃO DEMOSNTRADOS.

    E o TOTAL AMOR de um povo para com ele, em sua morte.

    Pessoas mais novas, como eu e muitos aqui, não viram, mas se você pegar as imagens do velório do piloto Airton Sena, AINDA ASSIM, VC NÃO TERÁ CONDIÇÕES DE COMPARAR A QUANTIDADE DE PESSOAS QUE FORAM PRA RUA… Pois foi muuuuita gente em seu velório.

    Atuação ótima do Tony Ramos.

    Momentos difíceis de assistir na hora decisiva do filme…

    Mas, tipo, NADA DE MAIS NÃO…

    Não será um de meus favoritos.

    Meramente SIMPLES, tão somente SIMPLES, e unicamente SIMPLES o filme.

    Valeu somente PELA MEMÓRIA REGISTRADA.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.804 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de agosto de 2017
    Muito bom! Bacana ver Toni Ramos em alto rendimento, atuação ótima, roteiro bom e seu desenvolvimento é muito bom, trilha sonora maquiavélica e triste, maquiagem boa. Um filme de qualidade.
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