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    O Amor É Estranho
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    3,6
    56 notas
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    11 Críticas do usuário

    5
    4 críticas
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    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    314 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 22 de março de 2015
    Depois de assistir a esse filme, demorei um pouquinho para digerir o impacto que ele me causou. Afinal, não é só o amor que é estranho neste filme. A vida é estranha. As pessoas são estranhas. Tudo na verdade é estranho, basta olhar com atenção. O filme narra a história de George (Alfred Molina) e Ben (John Lithgow), um casal gay que tem uma relação duradoura por 39 anos, até decidirem se casar. Logo depois do casamento, George é demitido e os dois são forçados a conviver com seus familiares temporariamente, já que eles não têm mais como manter o apartamento onde vivem com essa nova realidade financeira. George vai morar com um casal de amigos policiais (também gays), que curtem recepcionar pessoas em sua casa para festas e afins. Ben vai morar com o sobrinho, que é casado com Kate (Marisa Tomei) e tem um filho adolescente. O filme tem como um dos pontos fortes a interpretação magnífica de seus protagonistas. Molina e Lithgow dão um banho de emoção e sensibilidade, em papeis difíceis e complexos, e uma cumplicidade em cena ímpar. Marisa Tomei, como de costume, também está ótima. O mesmo não se pode falar de Charlie Tahan, que faz o filho adolescente do sobrinho de Ben, e cujo personagem cresce de importância na trama. O rapaz é muito fraco, e nas cenas emotivas destoa completamente do resto dos atores mais tarimbados. Mas isso é o de menos. O filme tem um roteiro bastante linear, que mostra o cotidiano de maneira bem realista, e diria até mesmo dura. A sensação de incômodo que George e Ben carregam por dependerem dos amigos próximos, como se fossem fardos a serem carregados, tirando a tranquilidade e privacidade aos quais estavam acostumados tanto eles quanto aos que os hospedam. Há momentos de bom humor, falas muito bem boladas, mas o filme carrega consigo um tom dramático crescente, que chega a quase sufocar. Algumas cenas são prolongadas por demais, buscando uma beleza triste que em determinado momento causa aflição. É um filme bastante bonito, com um final que me surpreendeu, mais por ser inesperado do que mirabolante. Uma obra que causa reflexão em como o amor enfrenta as adversidades, e principalmente como a vida prega peças e pessoas mudam de perspectiva quando o calo aperta. Uma fala do personagem de Lithgow resume muito bem o espírito do filme: “Quando convivemos com as pessoas, as conhecemos melhor do que queríamos”. Vale bastante a pena assistir, mas prepare-se para uma boa dose de melancolia.
    Guillermo M.
    Guillermo M.

    46 seguidores 103 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 27 de março de 2015
    Sobrou idealismo e faltou vida. Retratou apenas o cotidiano de um casal homossexual sem espaço no mundo.
    Airton Reis Jr.
    Airton Reis Jr.

    22 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 15 de março de 2015
    Ben (John Lithgow) e George (Alfred Molina) formam um casal homossexual que viveu em união estável por 39 anos, quando resolvem oficializar sua união. Esse é o mote para o desenvolvimento da trama do simpático filme de Ira Sachs, que não fala propriamente de amor, mas dos muitos estranhamentos que acontecem na convivência entre as pessoas, em especial em decorrência do que deveria ser uma celebração para George e Ben e que ao invés de alegria, desencadeia a perda do emprego de George, o despejo de ambos e a dependência de familiares e amigos, sinal de que ainda existe uma forte estigmatização da homossexualidade. O filme suscita sutilmente se a atual geração está preparada para acolher e não apenas tolerar em sua convivência, outras opções sexuais, algo que o roteiro de "Love is strange" vê com pessimismo e melancolia em termos de consolidação, mas com esperança na interação com as futuras gerações, talvez daí os longos planos na personagem de Joey (Charlie Tahan), o qual enfrenta o peso de uma educação conservadora dos pais Ted (Cheyenne Jackson) e Kate (Marisa Tomei). Mas há incompletudes injustificáveis no filme: por exemplo o que houve com a carta elaborada por George, em resposta à sua demissão imotivada? Seria interessante saber, na visão do diretor, qual seria a resposta ao apelo pelo respeito à opção de vida e à individualidade de cada um. O filme vale também pela trilha sonora e pelo ambiente retratado de New York.
    Ann Paul M.
    Ann Paul M.

    11 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de junho de 2015
    Filme realista sobre família, fala sobre preconceito é triste
    Pedro H.
    Pedro H.

    2 seguidores 11 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de janeiro de 2015
    Filme de Ian Sachs exibido em Fortaleza na mostra Retrospectiva/Expectativa do Cinema do Dragão. A estória narra o dia a dia de dois idosos que após 20 anos morando juntos decidem casar-se oficialmente.
    Meio que virando ao avesso a fórmula hollywoodiana de se fazer cinema o cineasta opta por apresentar um começo feliz aliado a uma trama com enredo cheio de peculiaridades e tensões. Um final inesperado e cheio de amargor abrilhanta essa obra tão singela e original. Caso pudesse escolher apenas uma palavra para definir o filme diria que ele é acolhedor. Com tons quentes, ótima trilha sonora e enredo envolvente, Sachs consegue prender a atenção e emocionar o expectador do começo ao fim. É encantador como a estética do filme parece transportar o clima parisiense para a Nova York de concreto e neon.
    As peculiaridades de ser gay na sociedade contemporânea são enormes, já ser gay e idoso agrava mais ainda a situação. A película nos fornece subsídios para pensar e perceber o envelhecimento e a homossexualidade, deixando margem para uma série de reflexões sobre essa fase da vida e os desafios que se tem ao ser gay nessa idade. É imprescindível notar o quanto o preconceito e as represálias associadas a união homoafetiva não deixam escapar ninguém. É a norma, é a regra e deve ser seguida até as últimas consequências. Até quando vamos deixar que a legitimidade dessa norma prescreva e sancione o que somos, como devemos nos portar, com quem devemos nos casar e etc?
    Alfredo M.
    Alfredo M.

    9 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de março de 2015
    O filme mais bonito entre os mais recentes .sem exageros. Sobre gostar de alguém.
    Valério A.
    Valério A.

    3 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de novembro de 2015
    Adorável filme. De muita sensibilidade e seriedade. Ótimos atores.
    Andressa D.
    Andressa D.

    2 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 1 de maio de 2015
    Não achei um bom filme, usaram dois atores muito bons mas não fizeram uma história boa. A relação entre o casal era uma relação bonita de dedicação, mas o título não caiu bem ao meu ver. O amor é estranho, estranho por que? Porque se refere ao amor homossexual ou faz alusão ao amor dos parentes, que antes da dificuldade do casal gostavam muito deles e depois que eles precisaram de ajuda aquele amor já não era tão real tornou-se estranho?!

    Nota 2,5
    Roberta A.
    Roberta A.

    2 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de junho de 2015
    Uma historia delicada que nos deixa de alma leve e com o coração cheio de amor. O casal é lindo, a atuação dos dois é maravilhosa. O filme todo é uma obra de arte belíssima.
    Katia Gadelha B.
    Katia Gadelha B.

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de abril de 2015
    Sem comentários 😃tem que assistir p não perder a metragem desse filme ?guaranto é afirmo muito bom mesmo.
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