Filha de Ninguém: Críticas

Confesso que conheço poucos filmes coreanos. Com relação à cultura coreana, meu fascínio mesmo são os Dramas (Aqui no Brasil chamamos de novelas) que possuem um nível indiscutivelmente superior a qualquer novela da Globo e etc. E por ser fascinada por Dramas coreanos, sou fascinada pelo ator Lee Sun Kyun. O último filme com ele que tive a oportunidade de assistir foi Paju, cujo estava impecável. De algum modo, diferente dos dramas onde o mesmo se mostra confiante e galanteador, nos filmes ele sempre se mostra um tanto deplorável e maravilhosamente decadente. Assim como em Paju, ele desempenhou seu lado deplorável e decadente muito bem em "A Filha de Ninguém", nos fazendo esquecer até por um breve momento que a única digna de pena e qualquer sentimento de compaixão é apenas Haewon. Para mim, "A Filha de Ninguém" me lembrou muito meus relacionamentos passados. Me fazendo refletir mais uma vez sobre como uma garota jovem dotada de tanta de sensibilidade (até demais para o bem dela) pode erguer tanta bravura em uma armadura para proteger a única coisa que lhe resta ao tentar obter um pedacinho de amor, O Orgulho. Meninas como Haewon e eu são extremamente amadas pelos pais, porém podem demorar séculos até achar o verdadeiro amor fora do lar. Meninas como Haewon e eu não choram em público, a menos que estejam quase morrendo por dentro. Meninas como Haewon e eu tornam-se grandes mulheres. "A Filha de Ninguém" é certamente, um filme para pessoas sensíveis, ou como uma grande amiga minha costuma dizer: "Nuvenzinhas de consciência".